A convite da Secretaria Especial da Mulher (SEM) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), a psicóloga Nara Cristina Azevedo ministrou, nesta sexta-feira (28), uma palestra informativa e reflexiva a funcionários do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) e do Centro Reflexivo Reconstruir sobre a importância da saúde mental.

Intitulada “Saúde Mental e Fé”, a palestra explorou diferentes aspectos da higidez mental, especialmente como as experiências traumáticas e infantis moldam os padrões de pensamento e podem desencadear doenças. A profissional enfatizou ainda a importância de uma abordagem integral para o indivíduo, reconhecendo a influência de fatores religiosos, psicológicos e sociais no bem-estar geral.

“Entendo que a saúde mental é a chave para os relacionamentos e para uma vida saudável, o que não se resume apenas a cuidar das emoções. Como seres humanos, nossa vida é dividida em tratar do físico, do mental e do espiritual. Quando nossas emoções não estão bem, nossa confiança e nossa fé podem ser abaladas”, ponderou Nara Azevedo.

A palestrante, que tem ampla experiência na área de saúde mental no setor público, ressaltou, no entanto, a necessidade de buscar ajuda profissional quando necessário, sem deixar que crenças religiosas impeçam o acesso a tratamento adequado dos problemas.

“Sabemos que em algumas situações é importante buscar ajuda de profissionais, como médicos, psiquiatras e psicoterapeutas. A família e o contexto em que estamos inseridos também contribuem muito. Entendemos que o ser humano precisa cuidar de sua vida espiritual, mas precisamos de equilíbrio”, avaliou.

Os servidores acompanharam a palestra com grande interesse, a exemplo da psicóloga do Chame, Marcilene Melo. Para ela, é importante discutir o papel da espiritualidade na recuperação de pacientes.

“Nós temos visto na prática pessoas que chegaram aqui extremamente abaladas. Muitas vezes, quando nos conectamos com a fé, notamos uma melhora significativa na saúde mental. Já temos comprovação científica de que a fé pode ajudar consideravelmente, inclusive pacientes desenganados da medicina”, afirmou.

Ciclo de palestras com foco no bem-estar

A palestra “Saúde Mental e Fé” faz parte de um ciclo de palestras promovido pela Secretaria Especial da Mulher do Poder Legislativo. Já foram abordados temas relacionados à saúde física e mental, como a importância da atividade física, a influência do intestino nas emoções, nutrição, sexualidade, entre outros.

De acordo com a psicanalista do Chame, Janaína Nunes, a iniciativa tem como objetivo cuidar da saúde dos funcionários, que lidam diariamente com situações complexas e desafiadoras em áreas sensíveis, como o acolhimento pelo Chame de vítimas de violência doméstica e a remodelação de comportamentos violentos de homens, no Núcleo Reflexivo Reconstruir, encaminhados pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR).

“Isso é proposto para o bem-estar dos nossos servidores, para que possamos pensar em uma maneira mais efetiva de atender e humanizar. Dessa forma, as pessoas que nos buscam, poderão ter um atendimento mais eficiente. E nós pretendemos manter esse ciclo a fim de contribuirmos para essa mudança de mentalidade”, explicou a psicanalista.

Os benefícios das palestras vão além da construção de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Desde o início do ano, para a servidora Talita Subrinho mais do que simples momentos de reflexão, esses encontros se tornaram um divisor de águas em sua vida. Sensibilizada pelos alertas sobre o impacto da atividade física na saúde e no bem-estar, ela decidiu abraçar um novo estilo de vida, o que resultou na perda de oito quilos

“Desde a primeira palestra, venho aplicando os ensinamentos na minha vida diária. Gostaria de parabenizar a Assembleia Legislativa por trazer esses temas que promovem autoconhecimento, crescimento pessoal e valorização do profissional. Cada palestra traz um tema interessante e abrangente, permitindo que nos conheçamos melhor. Quem já me conhecia, pôde notar a diferença, pois consegui fazer uma análise diferente do mundo, trazendo esse valor de autoestima e autocuidado para mim”, comemorou a servidora.

Texto: Suellen Gurgel

Fotos: Alfredo Maia

SupCom ALE-RR

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O encontro ocorreu na sede da Secretaria Especial da Mulher (SPE) em Rorainópolis e detalhou o fluxo de atendimento à rede de serviços do município. Com o documento, cada agente da rede de proteção vai saber quais medidas tomar e para quais instituições devem encaminhar as vítimas do tráfico humano.

O documento foi criado pelo PDDHC e debatido com representantes das instituições públicas sediadas no município. Desta forma, o fluxograma pretende sistematizar o acolhimento de vítimas de violência sexual e tráfico de pessoas, com o intuito de informar o papel de cada instituição pública no enfrentamento do crime.

“Sabemos que o tráfico humano é dinâmico e multifacetado. Por isso, construímos um fluxo de encaminhamentos, definindo a função de cada instituição. Convidamos o sistema de Justiça, as secretarias municipais de segurança, saúde, turismo e educação, além do Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social], Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e o Conselho Tutelar, para participarem desse esforço conjunto”, informou a diretora do PDDHC, Socorro Santos.

Uma das peças necessárias para enfrentar o crime é o Conselho Tutelar. A instituição é uma das principais portas de entrada para conhecimento do tráfico humano, fato que fez a conselheira Maria Vilani participar do encontro.

“Com este treinamento e a criação do fluxograma, agora sabemos exatamente para onde direcionar os casos que recebemos. Antes, às vezes encaminhávamos para órgãos que não eram competentes, o que interrompia o atendimento. Hoje, estamos aprendendo qual local é adequado para repassar cada situação”, disse.

Servidores do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame) de Rorainópolis também participaram do evento. O órgão, vinculado à SPE/ALE-RR, será um dos parceiros do projeto ao disponibilizar a sede e os profissionais para o encaminhamento das vítimas.

“Nos sentimos privilegiados em receber Socorro e a equipe na Secretaria Especial da Mulher, que realiza um trabalho necessário referente ao tráfico de pessoas. O Chame vai fazer parte dessa rede de proteção com o atendimento multidisciplinar das vítimas, bem como as direcionará aos correspondentes agentes públicos, conforme cada caso”, declarou a diretora do Chame em Rorainópolis, Thaise Florêncio.

Programação das atividades

Em Rorainópolis, a ação do projeto “Prevenção sem Fronteiras” se iniciou nesta quarta-feira (26), com uma reunião com a Rede de Rorainópolis e os sistema de Justiça, segurança, de garantia de direitos e de políticas públicas.

As atividades seguem durante toda esta sexta-feira (28), com visitas às autoridades municipais, a exemplo da prefeitura, secretarias, Cras, Creas, escolas estaduais e municipais, e Câmara Municipal. Na ocasião, será apresentada e entregue cópia do fluxograma consolidado de atendimento às vítimas de violência e tráfico de pessoas para os gestores públicos municipais.

Texto: Anderson Caldas

Fotos: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

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Alunos do 1⁰ ano do ensino médio do Colégio Estadual Militarizado Prof.ª Wanda da Silva Aguiar, localizado na zona Oeste de Boa Vista, assistiram nesta segunda-feira (17) a uma palestra informativa e preventiva sobre combate à violência doméstica e familiar ministrada por uma equipe do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), da Secretaria Especial da Mulher (SEM), órgão vinculado à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).

Além de aprenderem a identificar quais são os tipos de violência, onde procurar ajuda e os órgãos que integram a rede de apoio às vítimas, os jovens receberam informações sobre os temas que são abordados no Núcleo Reflexivo Reconstruir e, mais recentemente, no grupo terapêutico Flor de Lótus, no qual as vítimas buscam autoconhecimento, compartilham e trocam experiências.

Atenta às explicações, a estudante Samira Soares, de 15 anos, aprendeu que a mulher não pode ser tocada sem o seu consentimento nem merece sofrer nenhum tipo de abuso.

“Eu já vi muito sobre [o assunto], principalmente nos jornais, tanto que nem gosto de ficar assistindo, pois aparecem muitos crimes e não me sinto confortável”, comentou, afirmando que, durante a palestra, descobriu a existência da violência patrimonial.

Para a orientadora educacional do colégio, Rubenita Almeida, que recebe relatos diários de alunos sobre a temática, a falta de estrutura em casa e a presença da violência no ambiente familiar contribuem para o baixo rendimento escolar desses jovens.

“Eles chegam aqui na escola e não conseguem assimilar os conteúdos, ficam pelos cantos cabisbaixos. Alguns professores que percebem trazem os casos para mim e eu faço a escuta. Como profissional, os oriento para que isso não venha a acontecer com eles futuramente. Infelizmente, isso é algo corriqueiro aqui na escola e no bairro, no entanto, eles se sentem seguros em saber que, dentro da escola, tem essa pessoa que os acolhe, ouve e dá a devida importância. A gente sabe que adentrar nas famílias é algo complicado, mas, enquanto escola, fazemos o nosso papel. Essa palestra só veio para nos ajudar e acrescentar”, frisou.

Segundo a assistente social do Chame, Eliane Santos, a ideia é mostrar aos estudantes que, apesar de Lei Maria da Penha não ser punitiva e sim protetiva, existem políticas públicas que apoiam as vítimas de agressão, seja ela qual for.

“Nós, da Secretaria Especial da Mulher, mostramos para eles como a gente trabalha, falamos sobre a equipe, onde a vítima pode procurar ajuda, pois muitas vezes ela não reconhece que está em um ciclo de violência porque não sabe todos os tipos, onde ter apoio, não conhece seus direitos. Diante dessa orientação, a gente também fala que a SEM tem outros tipos de serviço, como o grupo terapêutico e o curso de defesa pessoal. A gente passa essa informação para que esses jovens também levem ao conhecimento de outras pessoas”, salientou.

A equipe do Chame retorna à instituição na segunda-feira (24) com mais palestra informativa para alunos de outras turmas.

O Núcleo Reconstruir, o grupo terapêutico Flor de Lótus e o Chame funcionam na sede da SEM, na Avenida Santos Dumont, 1470, bairro Aparecida. Os atendimentos presenciais ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, ou pelo ZapChame no (95) 98402-0502. Em Rorainópolis, a unidade do Chame fica na Rua Senador Hélio Campos, sem número, BR- 174. Os atendimentos também são de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Texto: Suzanne Oliveira

Fotos: Marley Lima

SupCom ALE-RR

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Aprender a se defender de possíveis agressores é o que motivou as mulheres a se inscreverem no curso de defesa pessoal oferecido gratuitamente pela Secretaria Especial da Mulher (SEM) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Duas turmas foram iniciadas nesta sexta-feira (14) e o entusiasmo marcou esse primeiro dia de aprendizado. Elas aprenderam a sair de tentativas de agressão que são corriqueiras no dia a dia, como puxões de cabelo e o golpe conhecido como mata-leão.

Daniela Ribeiro está há seis em Roraima. Ela veio do Estado de Rondônia e contou quais foram os fatores que a motivaram a se inscrever. “Achei bem interessante o curso oferecido à população, principalmente por ser gratuito. Ano passado, em Rondônia, sofri um assalto, não reagi, mas hoje em dia, nós, mulheres, temos que aprender a nos defender. Com as técnicas ensinadas a gente vai poder agir com mais segurança”, disse.

Ela conheceu o curso pelas redes sociais da Casa Legislativa e logo se inscreveu. A turma já estava fechada, mas conseguiu a vaga porque houve uma desistência. “Fui muito bem atendida e fiquei espantada porque preencheu muito rápido. Mulheres venham fazer esse curso porque ele é importante para se defender e é gratuito. Você não tem isso em outras cidades. Em Rondônia, por exemplo, ou você paga ou você se defende do jeito que pode”, disse.

O curso tem duração de um mês e nessas duas primeiras têm um total de 40 mulheres inscritas. As aulas são ministradas no auditório da SEM em dois horários: das 16h às 17h e das 19h30 às 20h30. No total, já tem 120 inscritas.

“A ideia começou com a primeira aula destinada às mulheres participantes do grupo Flor de Lótus, que são atendidas pela Secretaria. Vimos como foi importante essa aula de autodefesa, de como a mulher pode proteger a sua própria vida no momento de ataque, de violência. Então achamos importante trazer esse curso permanente aqui para a Secretaria Especial da Mulher, não somente para a mulher vítima de violência, mas para todas as mulheres”, explicou a diretora da Secretaria Especial da Mulher, Glauci Gembro. As inscrições podem ser feitas pelo número do ZapChame (95-98402-0502).

O professor de Jiu-Jitsu, William Cati, explicou que a defesa pessoal ajudará a mulher sair de uma situação de risco e que as técnicas são fáceis de aprender. “Com duas, três técnicas a pessoa aprende a salvar sua vida ou a de outros. É fácil e pode ser aprendido por qualquer pessoa, de qualquer idade, porque não têm muitos movimentos elásticos. É muito importante que todas as mulheres treinem, independente se vai precisar ou não, mas é melhor você estar treinada e não precisar do que precisar e não estar treinada”, enfatizou.

Sobre a SEM

A Secretaria Especial da Mulher tem como objetivo promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Uma das suas missões é incentivar mulheres a romper ciclos de violência e outras violações de direitos, oferecendo atendimento multidisciplinar (psicológico, social, jurídico, orientação e informação), por intermédio do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (CHAME).

A SEM também disponibiliza à população os serviços do Centro Reflexivo Reconstruir, com auxílio psicológico, jurídico e social aos agressores, com intuito de contribuir para o fim do ciclo de violência doméstica e familiar.

Atendimento presencial:

• Boa Vista: Avenida Santos Dumont, nº 1470, bairro Aparecida. Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h (sem intervalo para o almoço).
• Rorainópolis: Núcleo da Secretaria Especial da Mulher, na Rua Senador Hélio Campos, sem número, BR-174. O atendimento multidisciplinar funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Atendimento remoto:

• ZAP CHAME: Por meio do número (95) 98402-0502, qualquer pessoa pode denunciar ou pedir ajuda. O informante não precisa se identificar, e a mensagem é mantida em sigilo absoluto. Técnicas do CHAME orientam de acordo com as demandas. Os atendimentos ocorrem 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados.

Texto: Marilena Freitas

Fotos: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

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Neste sábado (15), celebra-se o Dia Estadual de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, data instituída por meio da Lei nº1.550/2021. A norma, cujo projeto de lei foi criado e aprovado na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), institui também o Junho Violeta, campanha que alerta sobre os cuidados e atenção que a sociedade deve ter com os idosos.

De autoria da deputada Angela Águida Portella (Progressistas), a matéria estabelece diretrizes para a promoção de ações preventivas e de combate à violência contra idosos em Roraima. O texto da lei prevê a implementação de políticas públicas voltadas à proteção, além de campanhas educativas que visam sensibilizar a sociedade sobre os diversos tipos de violência que podem ser sofridos pelos idosos, como a física, psicológica, financeira e negligência.

“É fundamental observarmos que, por maior que seja a vulnerabilidade, o idoso, assim como pessoas de qualquer faixa etária, tem o direito de ser tratado com dignidade e respeito. Por isso, o Junho Violeta tem esse papel de prevenir e identificar as violências contra essa parcela da população”, enfatizou a parlamentar sobre a relevância da norma.

Golpe em idosa

A aposentada Maria (nome fictício), de 62 anos, foi vítima de um golpe financeiro por meio de um aplicativo de mensagens. O criminoso se passou por um de seus filhos e conseguiu retirar dela mais de R$ 2 mil.

“No dia do golpe, eu estava muito atarefada e o criminoso mandou mensagem pelo WhatsApp, com a foto do meu filho no perfil. Acabei achando que era ele e fiz o Pix sem olhar detalhadamente o número de telefone”, contou a aposentada.

Dona Maria afirmou que, desde então, redobra os cuidados com pedidos financeiros por meios digitais.

“Eu já conhecia esse golpe antes mesmo de ter caído nele, porque alguns criminosos tinham tentado me pedir dinheiro fingindo ser alguém da família, mas nunca tinha caído. Fiquei muito triste com o ocorrido, mas serve de lição pra gente desconfiar desses pedidos de dinheiro pela internet”, aconselhou.

Procon Assembleia

O golpe financeiro por meio digital é um dos crimes mais recorrentes nos atendimentos realizados pelo Procon Assembleia. Conforme dados do órgão da ALE-RR, foram feitos mais de 65 para pessoas com mais de 60 anos de idade nos primeiros 5 meses deste ano, sendo a maioria deles referente a problemas com instituições financeiras.

“Os idosos são considerados hipervulneráveis pelo Código de Defesa do Consumidor [CD], pois eles são mais suscetíveis a golpes, especialmente de instituições financeiras. Muitas delas oferecem serviços em condições muito onerosas. Quando isso ocorre, revisamos os contratos e frequentemente identificamos juros abusivos, tratamos o problema com a instituição e buscamos a melhor solução possível”, informou o diretor do Procon Assembleia, Aldo Carvalho.

Devido à recorrência do fato com idosos, o diretor forneceu algumas dicas ao consumidor para evitar esse tipo de problema:

esteja atento a golpes por telefone: desconfie de ligações que pedem seus dados pessoais, bancários ou oferecem produtos ou serviços mirabolantes;

nunca compartilhe seus dados: não forneça seus dados pessoais, bancários ou senhas por telefone, e-mail ou mensagem;

mantenha seus documentos seguros: guarde seus documentos pessoais em locais seguros e evite carregá-los sem necessidade;

verifique antes de pagar: antes de fazer qualquer pagamento ou fornecer seus dados, entre em contato com a instituição envolvida para confirmar a veracidade das informações;

pesquise online: verifique a reputação da empresa ou do produto que está sendo oferecido;

converse com familiares e amigos: compartilhe suas dúvidas e informações sobre essas propostas com pessoas de confiança;

denuncie golpes: se você for vítima de um golpe, denuncie à polícia e busque orientação do Procon Assembleia para evitar novos casos.

Para atendimento, o Procon Assembleia está localizado na Avenida Ataíde de Teive, nº 3.510, no bairro Buritis. O órgão funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sem interrupção para almoço.

Os consumidores também podem encaminhar as demandas pelo número (98) 98401-9465 ou por meio do site da Assembleia Legislativa (https://al.rr.leg.br/procon/). Lá, é possível realizar um cadastro e enviar denúncias diretamente.

Chame

Outro programa do Legislativo que atende pessoas com mais de 60 anos é o Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame). O órgão da ALE-RR tem como principal função acolher mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, por meio de atendimento multiprofissional, com psicóloga, advogada e assistente social.

De acordo com a diretora do Chame, Glauci Gembro, mais de 10% dos atendimentos realizados pelo órgão têm as pessoas idosas como público. Ela abordou o assunto com o intuito de alertar a população que ainda sofre com esse tipo de violência.

“Nos 14 anos de existência do Chame, vimos que cerca de 13% das mulheres que acolhemos presencialmente tinham 60 anos ou mais. São vítimas muitas vezes desde a juventude, mas que não se deixaram vencer pelas agressões, sejam psicológicas ou físicas. Elas deram o primeiro passo para romper o ciclo da violência doméstica e familiar. Saiba que nunca é tarde para mudar seu futuro: tome a decisão hoje, porque um relacionamento abusivo não é normal e nunca será”, aconselhou a diretora.

O Chame está disponível à população na sede da Secretaria Especial da Mulher, localizada na Avenida Santos Dumont, 1.470, bairro Aparecida. Já as moradoras de Rorainópolis e adjacências, podem buscar apoio no novo prédio do programa especial da ALE-RR, na Avenida Dra. Yandara, nº 3.058, no Centro. Os atendimentos presenciais ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Além disso, há o ZapChame pelo número (95) 98402-0502, que funciona 24 horas, inclusive nos fins de semana e feriados.

Texto: Anderson Caldas

Fotos: Alfredo Maia/ Jader Souza/ Marley Lima/ Nonato Sousa

SupCom ALE-RR

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O Procon Assembleia e o CHAME (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), da Secretaria Especial da Mulher (SEM), ambos da Assembleia Legislativa de Roraima, participaram neste sábado (8) da 4ª edição da Defensoria Solidária, evento promovido pela Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR) por ocasião das comemorações do “Maio Verde”, mês em que a instituição celebrou o 24º aniversário.

O evento ocorreu no Colégio Estadual Militarizado Tancredo Neves, no bairro com mesmo nome, localizado na zona Oeste de Boa Vista, com a finalidade em levar serviços jurídicos gratuitos à população boa-vistense nas áreas de família, criminal, conciliação e mediação, atendimentos de saúde e emissão de documentos, cuidados pessoais e lazer.

Cleberson Sarmento, 46 anos, saiu do Residencial Vila Jardim, no bairro Cidade Satélite, em busca de atendimento oftalmológico e também aproveitou para conhecer mais sobre o Procon Assembleia. “É importante receber esse tipo de informação para tirar suas dúvidas na hora de fazer uma compra para poder reivindicar os direitos que a gente tem. Eu já usei o Procon uma vez e funciona mesmo. Se você tiver alguma dúvida, procure o Procon”, aconselha o técnico agrícola.

O diretor do Procon Assembleia, Aldo Carvalho, avaliou a Defensoria Solidária como uma boa iniciativa na oferta de serviços para a população.

“A gente fica muito feliz em participar dessas ações porque atinge muitas pessoas e temos a oportunidade de falar mais sobre os serviços oferecidos pelo Procon Assembleia, tanto na distribuição de panfleto quanto no pré-atendimento”, disse Carvalho.

O Serviço de Defesa do Consumidor está localizado na avenida Ataíde Teive, nº 3510, no bairro Buritis, e funciona no horário das 8h às 18h, de segunda a sexta, sem intervalo para o almoço. O atendimento também é feito pelo WhatsApp no número (95) 98401-9465 e pelo site da Assembleia Legislativa no link do Procon. “A pessoa faz um cadastro, envia a demanda e nós respondemos. Tem muitas formas do consumidor chegar até o Procon”, lembrou o diretor.

Ao reencontrar a equipe do CHAME, a dona de casa Roziene Queiroz ficou emocionada porque há três anos procurou a instituição que a acolheu e a fez entender que a vida dela é importante. Com depressão depois de uma traição do marido e de ser vítima de violência psicológica, ela pensou em tirar a própria vida, mas recuou depois de ser acolhida pela psicóloga do CHAME.

“A psicóloga me atendeu bem, [todos] me deram atenção, me acolheram, e passei mais de um mês fazendo tratamento psicológico no CHAME, o que me auxiliou a ver que a minha vida tinha sentido e que gente precisa se amar para ser feliz, se sentir importante para si mesmo e não para os outros”, contou a dona de casa.

Ao receber o panfleto e as orientações da equipe do CHAME, Elisete Galvão de 48 anos ficou pensativa. Ela não conhecia o Centro e foi para ação em busca de atendimento em Saúde Mental.

“Eu tenho problemas de depressão e ansiedade porque também passei por muita violência doméstica. Meu marido chegava bêbado e me espancava muito, e meus filhos pequenos ficavam desesperados”, lembrou.

“Não denunciava porque não tinha coragem, mas quando ele me ‘furou’ de faca, denunciei e foi preso. Mas se acontecer comigo de novo, eu procuro o CHAME”, disse, determinada, Elisete.

A distribuição de material informativo em ações como esta, disse a servidora da SEM, Rayssa Fialho, é uma forma de orientar sobre os serviços ofertados pela instituição, de conhecer histórias e reencontrar quem já foi acolhida pelo CHAME.

“Mostramos que o CHAME tem atendimento multidisciplinar com acompanhamento jurídico, psicológico e assistente social. Conhecemos hoje uma história muito emocionante, de uma pessoa que pensou em suicidar e que o acompanhamento do CHAME mudou a vida dela. Foi gratificante”, comentou.

Em Boa Vista, o CHAME funciona na avenida Santos Dumont, nº 1470, bairro Aparecida, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Na região Sul do Estado, em Rorainópolis, a instituição está localizada na avenida Dr. Yandara, nº 3058, Centro, de segunda a sexta, das 8h às 18h. De modo virtual, os atendimentos ocorrem pelo ZapChame no número (95) 98402-0502, disponível 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

Conforme o subdefensor Público-Geral Natanael Ferreira, a ação Defensoria Solidária se supera a cada ano e isso, acrescentou, é resultado do comprometimento das instituições parceiras.

“A parceria com a Assembleia Legislativa trazendo o Procon e o CHAME é de fundamental importância porque mostra à população os direitos previstos em lei. Sem esses parceiros a Defensoria não teria condições de realizar esse evento”, ressaltou Ferreira ao acrescentar que a ação atende as demandas apresentadas pela população e, principalmente, dos assistidos pela DPE.

Texto: Marilena Freitas

Fotos: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

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Esse é o caso de Carla (nome fictício), que procurou atendimento no Chame em janeiro deste ano. Durante o casamento que durou 16 anos, ela relatou que percebeu muito tarde que estava em um relacionamento abusivo.

“Vi uma matéria da TV Assembleia em que um psicólogo falava das diferenças entre um relacionamento saudável e abusivo. Aquilo chamou minha atenção e decidi pesquisar mais sobre o assunto na internet. Foi então que percebi que eu realmente estava em uma relação tóxica”, afirmou.

De acordo com Carla, as agressões verbais eram constantes, mas também ocorria a violência patrimonial, em que ela pagava sozinha o aluguel da família e as faturas de cartão de crédito, tanto do marido quanto da mãe dele. Esse cenário foi piorando ao ponto de ocorrer a violência física.

“Eu era vigiada vinte e quatro horas por dia, até a minha comida era controlada. Com o tempo, começaram os xingamentos mais pesados: dizia que eu era feia, burra, idiota, que estava velha e acabada, enquanto ele permanecia jovem. A última agressão que sofri, que foi a física, aconteceu quando ele tentou me expulsar de casa às duas horas da manhã”, declarou emocionada.

Diante da situação insustentável, Carla buscou o Chame, programa que ela descobriu ao ver uma propaganda institucional da Assembleia Legislativa veiculada nos meios de comunicação do Estado. “Em 23 de janeiro, procurei ajuda pelo ZapChame, fui acolhida pelas servidoras e então comecei a fazer parte do grupo terapêutico”.

Dado esse passo, Carla considera que o programa da ALE-RR proporcionou a virada de chave para deixar o relacionamento tóxico para trás.

“O Chame proporcionou muitas melhorias na minha vida, porque a gente chega aqui com a autoestima lá embaixo, sem nenhuma expectativa. Foi mostrado que nós, mulheres, precisamos ser fortes e sair de relacionamentos abusivos imediatamente. No primeiro sinal de abuso, devemos procurar ajuda”, contou, agora confiante.

Serviços do Chame

Quando a vítima chega à sede da Secretaria Especial da Mulher, ela vai para uma sala de escuta, onde estão psicóloga, assistente social e advogada do Chame. Essa ação possibilita um atendimento humanizado, multiprofissional e evita a revitimização, pois a história de violência é contada uma única vez.

A advogada do Chame, Rayssa Veras, comentou quais demandas são mais percebidas durante esse atendimento, com o intuito de balizar a melhor orientação para a assistida.

“Nosso papel de orientação abrange tanto questões cíveis quanto criminais. No âmbito cível, ajudamos com informações sobre a dissolução da união estável, partilha de bens, guarda das crianças e pensão alimentícia, especialmente para mulheres financeiramente dependentes do marido. Na esfera criminal, orientamos a vítima a representar contra o agressor por violência psicológica, moral, patrimonial e, principalmente, física”, frisou Rayssa.

No campo emocional, a psicóloga Mayla Garcia informou que as assistidas passam por um processo de entendimento sobre o relacionamento tóxico vivido.

“É muito perigoso quando vemos uma mulher passando por essa situação, pois as consequências podem durar anos para serem superadas. Quanto mais cedo ela perceber os sinais de um relacionamento abusivo, melhor para a recuperação e superação”, disse a profissional.

O Chame está disponível à população na sede da Secretaria Especial da Mulher, localizada na Avenida Santos Dumont, 1.470, bairro Aparecida. Já as moradoras de Rorainópolis e adjacências, podem buscar apoio no novo prédio do programa especial da ALE-RR, na Avenida Dra. Yandara, nº 3.058, no Centro. Os atendimentos presenciais ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Além disso, há o ZapChame, pelo número (95) 98402-0502, que funciona 24 horas, inclusive nos fins de semana e feriados.

Dia dos Namorados

Com a proximidade do Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, o Chame apresenta algumas informações para reflexão sobre o tema. A psicóloga do programa da ALE-RR relatou que é necessário estar atento aos sinais de violência, pois eles podem aparecer desde o começo do relacionamento.

“As mulheres demoram para perceber que estão em um relacionamento abusivo, mas sinais de abuso aparecem desde o início. O ciúme obsessivo, por exemplo, é muitas vezes confundido com amor. Na verdade, é um sentimento de posse e controle. Em relacionamentos abusivos, não existe parceria, apenas autoridade do parceiro. Isso pode levar a agressões físicas e consequências emocionais graves, como ansiedade, depressão e síndrome do pânico”, relatou Mayla.

Pela parte jurídica, Rayssa informou que a Lei Maria da Penha (Lei nº11.340/2006) abrange o início de relacionamentos, a exemplo do namoro.

“A Lei Maria da Penha inclui tanto os relacionamentos afetivos, como o namoro, quanto os de parentesco. Sendo assim, se houver violência do namorado contra a mulher, isso configura um crime e ela estará protegida pela referida lei”, informou a advogada

Texto: Anderson Caldas

Fotos: Marley Lima

SupCom ALE-RR

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A Ouvidoria-Geral da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) promoveu nesta quarta-feira (29) uma escuta ativa e panfletagem no estacionamento de um supermercado do bairro Alvorada, zona Oeste de Boa Vista. Quem passou pelo local, teve acesso a serviços de ventosaterapia, massoterapia, bioestimuladores, aferição de pressão, medição de glicose e nutrição com degustação de produtos, em parceria com um centro de estética.

A dona de casa Laudeíde Cruz elogiou a iniciativa da Ouvidoria-Geral da ALE-RR. Depois das compras, ela foi convidada a conhecer as atividades do órgão e fazer um teste rápido de glicemia.

“Quando cheguei aqui, também tinha massagem nas pernas e nos pés, o que é uma coisa muito boa. Foi a primeira vez que fiz, e amei. Achei muito bom, porque a gente não tem condição de ir a um local particular. O que ofereceram foi maravilhoso”, avaliou.

O professor Ortegilson Carvalho, que saiu de casa apenas para comprar um detergente, foi outro cliente surpreendido com o tratamento VIP. Ele, que mediu sua glicose e ainda fez um tratamento de podologia, aprovou o resultado.

“Eu preferi fazer os dois, porque não sabia como estava a minha glicose. Descobri que está muito baixa. Amei o tratamento com a podóloga. Estou me sentindo em um spa. A Assembleia [Legislativa] está de parabéns pela ação social, apesar de eu estar quase apanhando por chegar em casa atrasado”, brincou o docente, parabenizando os profissionais pelos serviços. “Está aprovadíssimo! Se pudesse haver mais ações como essa, seria ótimo. A podóloga me deu todas as orientações de como me tratar. Daqui para frente, vou procurar só especialistas”, frisou.

Em 2024, o órgão iniciou o projeto “Ouvidoria Itinerante” nos bairros de Boa Vista, para que a população conheça a atuação do parlamento, tendo como diferencial a ação social, conforme explica o diretor Manoel Batista.

“É uma escuta ativa com a população, mas, além disso, estamos oferecendo aos moradores esses serviços que formam uma pequena ação social. São serviços clínicos, de beleza, estética e de orientações. Temos ainda parceria com a Secretaria Especial da Mulher [SEM], trabalhando a orientação, e com alguns parceiros externos da iniciativa privada”, informou.

A convite da Ouvidora-Geral do parlamento, a SEM esteve presente com orientações sobre violência doméstica e familiar e sobre onde as vítimas podem procurar auxílio.

“Eu expliquei sobre os serviços da SEM. Recebemos mulheres vítimas de violência doméstica, tanto com atendimento psicológico quanto jurídico, e atendimento para o homem agressor, por meio do Centro Reflexivo Reconstruir. A gente entregou, em média, uns 30 panfletos, e informamos também sobre o restante da ação”, contou Rayza Fialho, servidora da SEM.

O ouvidor-geral, deputado Isamar Júnior (Podemos), reforçou que o objetivo da ação é levar o Poder Legislativo para mais próximo da população.

“Eu já venho falando há mais de um ano que nós precisamos trazer a ouvidoria e a Secretaria Especial da Mulher para que os roraimenses conheçam as atividades que fazemos dentro da Assembleia Legislativa e nos municípios, e foi isso o que fizemos, com a escuta ativa e todas essas outras atividades”, salientou.

A Ouvidora-Geral e a SEM estão localizadas na Avenida Santos Dumont, 1470, Aparecida. Os atendimentos presenciais ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e pelos números (95) 98402-2474 (Ouvidoria) e (95) 98402-0502 (Zap Chame), 24h horas por dia, inclusive aos finais de semana e feriados.

Em Rorainópolis, ambos também atendem nos mesmos dias e horários. A ouvidoria fica na rua Maranhão com a Ulysses Guimarães, s/n, e a SEM na BR-174, próximo à rodoviária.

Texto: Suzanne Oliveira

Fotos: Alfredo Maia

SupCom ALE-RR

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A Ouvidoria-Geral da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), um dos canais de comunicação com a sociedade, vai ampliar a atuação em Boa Vista e levará serviços itinerantes aos bairros da capital. Conforme o calendário definido pelo setor, as ações itinerantes começam neste mês de maio, com serviços de panfletagem e escuta ativa dos cidadãos.

Na quarta-feira da próxima semana, dia 29 de maio, as equipes estarão no estacionamento de um supermercado da capital, localizado na avenida dos Garimpeiros, nº 232, bairro Alvorada, zona Oeste de Boa Vista, das 9h às 12h.

Haverá atendimento de ventosaterapia, bioestimuladores, aferição de pressão arterial e medição de glicemia, massoterapia e tendências de nutrição com degustação, em parceria com um centro de estética. A Secretaria Especial da Mulher, com as equipes do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) e o Centro Reflexivo Reconstruir, também estará na ação fazendo corte de cabelo e panfletagem.

De acordo com o ouvidor-geral da Casa Legislativa, deputado Isamar Júnior (Podemos), desde o ano passado as atividades têm sido voltadas para aproximar o cidadão do parlamento, com o objetivo de trazer as demandas e debater as necessidades da população. Até agora, 14 dos 15 municípios de Roraima já foram visitados pelas equipes e mais de 15 mil pessoas foram alcançadas.

“O ano de 2023 foi um trabalho de expansão da Ouvidoria-Geral e, para este ano, vamos continuar nesse caminho. Começamos com a Ouvidoria Estudantil, levando informações sobre esse importante segmento da Assembleia Legislativa para os alunos, discutindo a possibilidade de implantar ouvidorias nas unidades de ensino, e agora vamos chegar aos bairros da capital”, destaca o parlamentar.

A atuação também resultou em dois espaços de escuta no interior de Roraima: a Ouvidoria da Câmara de Vereadores de Pacaraima; e a Ouvidoria Estudantil da Escola Estadual Presidente Castelo Branco, em Caracaraí, mesma cidade onde há diálogo em andamento para implantação de um espaço de escuta na Câmara Municipal.

Quais atividades são realizadas?

A Ouvidoria é um dos espaços que permite aproximar o cidadão de uma instituição pública ou privada. Por este canal, é possível registrar denúncia ou reclamação sobre má prestação de serviços, elogiar um atendimento ou sugerir melhorias para o poder público. Grande parte da população ainda desconhece a existência da Ouvidoria ou não sabe como ela funciona. É justamente nesse contexto que as equipes do Legislativo trabalham.

O diretor da Ouvidoria-Geral, Manoel Batista, explica que é perceptível, após uma ação itinerante, o aumento no número de demandas. Para ele, a população precisa entender que a ouvidoria é parceira dos munícipes e se constitui como uma importante ferramenta que a população pode usar para solucionar questões simples do dia a dia.

“Hoje, a Assembleia não se resume apenas ao parlamento, ela tem diversos projetos sociais e setores importantes. Quando a população descobre esse canal, é perceptível que somos procurados para atuar nessas causas. A Assembleia Legislativa se mostra, portanto, de portas abertas para os cidadãos, e queremos reforçar que estamos à disposição de todas as pessoas que desejam melhorar sua rua, seu bairro, sua cidade. Procure-nos, somos um órgão de escuta”, expressou Batista.

Canais de atendimento

Quem deseja conhecer o trabalho da Ouvidoria-Geral pode acessar o site do parlamento ou se dirigir até a sede da instituição, localizada na Avenida Santos Dumont, 1470, Aparecida, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Já em Rorainópolis, o núcleo funciona na rua Maranhão com a Ulysses Guimarães, s/n, nos mesmos dias e horários. Os contatos virtuais podem ser feitos pelos números (95) 98402-2474, em Boa Vista, e o (95) 98402-7039, em Rorainópolis, ou ainda via e-mail.

Texto: Josué Ferreira

Fotos: Jader Souza e Marley Lima

SupCom ALERR

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As mulheres do Grupo Terapêutico Flor de Lótus, da Secretaria Especial da Mulher (SEM), foram, literalmente, para o tatame nesta quarta-feira (22). Pela primeira vez, elas participaram de um curso de defesa pessoal.

As táticas foram apresentadas pelo professor de jiu-jítsu William Cati. Pouco a pouco, as participantes interagiram e se soltaram a cada movimento passado. Houve dúvidas sobre como agir em casos de puxão de cabelo, estrangulamento e outras agressões que podem levar a vítima ao chão. Por receio e para se resguardar, nenhuma delas gravou entrevista.

O Grupo Flor de Lótus foi criado em abril deste ano e reúne 15 mulheres vítimas de violência doméstica. Serão 15 encontros, todas as quartas-feiras pela manhã.

“Para estas mulheres, estamos trazendo alguns cursos, como este de defesa pessoal. Semana passada, trouxemos o Sebrae Roraima que falou sobre empreendedorismo para que possam ter a própria renda. Estamos trabalhando com elas de todas as formas”, explicou a diretora da SEM, Glauci Gembro.

Com experiência em artes marciais, Cati parabenizou a força de vontade das assistidas em aprender. “São técnicas para sair de uma agressão física e hoje passei uma parte sobre estrangulamento e defesa no chão; a defesa pessoal pode salvar vidas”, assegurou.

A Secretaria Especial da Mulher funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na Avenida Santos Dumont, 1470, no bairro Aparecida, e 24h pelo ZapChame, telefone (95) 98401-0502.

Texto: Yasmin Guedes Esbell

Foto: Marley Lima

SupCom ALERR

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