Logo na recepção da Liga, as visitantes se deparam com a exposição das madeixas e lenços, o que busca, de forma imediata, a identificação e a possibilidade de utilização das perucas. Neste primeiro momento, foram entregues 13 perucas para qualquer mulher que necessite e procure a sede da LRCC.

Os cabelos postiços foram confeccionados a partir do projeto “Mechas da Esperança” da SEM/ALE-RR, que, somente durante a campanha Outubro Rosa, produziu mais de 50 perucas. Para a diretora da secretaria da Casa Legislativa, Glauci Gembro, essa ação é mais uma forma de descentralizar as doações.

“Criamos este cantinho especial aqui na Liga para expor as perucas. Assim, as mulheres que visitam a LRCC já podem vê-las e escolher uma para levar, ajudando a passar por esse processo com mais confiança e autoestima. Lembrando que as perucas também podem ser adquiridas gratuitamente na sede da Secretaria Especial da Mulher”, ressaltou Glauci.

A vice-presidente da LRCC, Erineuda Souza, ressaltou como o espaço vai oferecer um atendimento mais humanizado às pacientes, além de proporcionar, em um único local, o atendimento de diversas demandas dessas mulheres.

“Nosso público precisa muito. As mulheres em quimioterapia, que perdem o cabelo, vêm buscar as perucas, que estão aqui lindas e disponíveis. Graças às doações anuais do Chame [Centro Humanitário de Apoio à Mulher], conseguimos atender todas que precisam. Antes emprestamos as perucas por termos poucas, mas agora elas podem levar e ficar com elas, caso queiram”, informou Erineuda.

Para conseguir uma das perucas, basta procurar a sede da Liga Roraimense de Combate ao Câncer, que fica na Avenida Ville Roy, 4706 – Aparecida, das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Doações

O “Mechas da Esperança” é um projeto permanente da SEM/ALE-RR em que qualquer pessoa pode doar os fios nos pontos de coleta da Assembleia Legislativa e na Secretaria Especial da Mulher em Boa Vista, localizada na Avenida Santos Dumont, número 1.470, bairro Aparecida.

No sul do Estado, as doações podem ser feitas no Núcleo da Secretaria Especial da Mulher em Rorainópolis, localizado na Avenida Doutora Yandara, número 3.058, bairro Centro.

As pessoas interessadas ainda podem entrar em contato com o ZapChame pelo número (95) 98402-0502 e solicitar o corte, que é agendado pelo Chame.

Atendimento Chame e Centro Reflexivo Reconstruir

O Chame acolhe e orienta mulheres que sofrem diversos tipos de violência no contexto familiar, contando com uma equipe multidisciplinar composta por psicóloga, advogada e assistente social.

O Centro Reflexivo Reconstruir oferece esses mesmos serviços, porém é destinado aos autores de violência doméstica. O programa promove encontros para tratar temas como depressão, estresse e agressividade, consumo de álcool e drogas, valores familiares e a Lei Maria da Penha (nº 11.340/06).

Ambos os programas da ALE-RR estão disponíveis à população na sede da Secretaria Especial da Mulher, localizada na Avenida Santos Dumont, nº 1470, bairro Aparecida. Os moradores de Rorainópolis e região podem buscar apoio no Núcleo da SEM, localizado na Avenida Dra. Yandara, nº 3058, no Centro. Os atendimentos presenciais ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Texto: Anderson Caldas

Fotos: Jader Souza

SupCom ALE-RR

O post ACOLHIMENTO <br> Secretaria da ALE-RR inaugura novo espaço para doação de perucas na Liga Roraimense de Combate ao Câncer apareceu primeiro em ALE-RR | Assembleia Legislativa de Roraima.

A Secretaria Especial da Mulher (SEM) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) inaugurou nesta quinta-feira (31) o “Espaço de Autocuidado” — um ambiente acolhedor, projetado para receber mulheres vítimas de violência doméstica assistidas pela instituição. A cerimônia contou com a presença de representantes da Polícia Militar, do Ministério Público Estadual (MPE-RR) e da Defensoria Pública do Estado (DPE-RR), além de integrantes da rede estadual de proteção à mulher.

Além do atendimento multiprofissional oferecido pelo Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), vinculado à SEM/ALE-RR, o novo espaço disponibilizará roupas, acessórios e maquiagem para as mulheres assistidas pelo Centro, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor para fortalecer a autoestima e oferecer apoio no processo de recomeço.

A deputada Joilma Teodora (Podemos), secretária especial da Mulher da ALE-RR, destacou que o espaço representa mais um passo importante do programa do Legislativo, com o intuito de ampliar o acolhimento às mulheres em situação de vulnerabilidade psicológica e emocional.

“Hoje, inauguramos esta sala de autocuidado especialmente para aquelas que enfrentam violência doméstica ou que, infelizmente, estão em tratamento contra o câncer. Aqui, as mulheres atendidas pelo Chame poderão encontrar perucas e roupas, sem burocracia. Basta vir e escolher o que precisar, com todo o carinho que merecem”, ressaltou a parlamentar.

Além das roupas e acessórios, a sala será um local de apoio para mulheres em tratamento oncológico que, devido à terapia, perdem o cabelo. O espaço contará com perucas produzidas pelo projeto do Legislativo intitulado “Mechas de Esperança”.

Uma das beneficiadas pelo projeto foi a dona de casa Yasmina DelValle, que está em tratamento contra o câncer desde o ano passado. Ela expressou como a peruca foi fundamental nesse processo de enfrentamento da doença.

“Receber a peruca foi maravilhoso, pois marca uma nova etapa na minha vida. Agora, vou seguir um novo rumo, em que a peruca ajudará a reforçar meu estilo e personalidade. Isso transforma a estética da minha vida, e sou muito grata às pessoas que, com tanto carinho, doam seu cabelo para essa causa. Agradeço a Deus e a todos que contribuem”, afirmou Yasmina.

Acordo de Cooperação Técnica

Durante a cerimônia, foi assinado um Termo de Cooperação Técnica entre a Polícia Militar e a Secretaria Especial da Mulher, com o objetivo de aproximar os casos de violência doméstica e familiar do órgão legislativo. A iniciativa busca também encaminhar os autores da violência para acompanhamento psicológico, social e jurídico no Centro Reflexivo Reconstruir, outro programa desenvolvido pela SEM.

A coronel Valdeane de Oliveira, subcomandante da Polícia Militar de Roraima, participou da assinatura do acordo e ressaltou a importância da parceria para reduzir os índices desse tipo de violência no estado.

“Esse termo reforça o vínculo do Chame com a Polícia Militar e beneficia toda a rede de proteção à mulher. Com ele, intensificaremos o atendimento e o acolhimento, além de dar apoio às mulheres que muitas vezes não têm a quem recorrer. Por isso, considero essa parceria essencial para o combate à violência doméstica em Roraima”, afirmou a coronel.

No Flickr da Assembleia Legislativa são encontrados os registros fotográficos da solenidade, acessados por meio do link https://www.flickr.com/photos/alrr/albums/.

Atendimento Chame e Centro Reflexivo Reconstruir

O Chame acolhe e orienta mulheres que sofrem diversos tipos de violência no contexto familiar, contando com uma equipe multidisciplinar composta por psicóloga, advogada e assistente social.

O Centro Reflexivo Reconstruir oferece esses mesmos serviços, porém é destinado aos autores de violência doméstica do estado. O programa promove encontros para tratar temas como depressão, estresse e agressividade, consumo de álcool e drogas, valores familiares e a Lei Maria da Penha (nº 11.340/06).

Ambos os programas da ALE-RR estão disponíveis à população na sede da Secretaria Especial da Mulher, localizada na Avenida Santos Dumont, nº 1470, Bairro Aparecida. Os moradores de Rorainópolis e região podem buscar apoio no Núcleo da SEM, localizado na Avenida Dra. Yandara, nº 3058, no Centro. Os atendimentos presenciais ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Além disso, o ZapChame pelo número (95) 98402-0502 funciona 24 horas, inclusive nos fins de semana e feriados.

Texto: Anderson Caldas

Fotos: Nonato Souza e Marley Lima

SupCom ALE-RR

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Em mais uma ação de acolhimento às vítimas de violência doméstica, o grupo terapêutico Flor de Lótus, projeto da Secretaria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima (SEM/ALE-RR), promoveu uma palestra sobre a importância da assistência social no momento de “cura” dessas mulheres.

A ideia ao abordar o tema é mostrar que há outros caminhos de libertação para as mulheres que acreditam estar sem saída. A palestra foi ministrada pela assistente social convidada, Márcia Moreira.

A especialista explicou que o assistente social desempenha um papel fundamental ao acompanhar, orientar e encaminhar mulheres, seus filhos e familiares em situações vulneráveis. Visa garantir que essas mulheres sejam ouvidas e respeitadas, proporcionando-lhes um ambiente seguro e acolhedor, oferecendo suporte e orientação para superar desafios e alcançar sua autonomia.

“Eu trouxe uma reflexão para que nós possamos compreender a importância do papel da equipe multidisciplinar, com a presença não só do profissional, mas também das leis que conquistamos ao longo de muitas lutas, a fim de trabalhar o empoderamento e educação empreendedora dessas mulheres”, acrescentou.

Conforme explicou a servidora da SEM que atua como assistente social, Catarina Simões, ocorrem palestras todas quartas-feiras com temáticas sobre Psicologia, Assistência Jurídica e Assistência Social, áreas de atendimento na Secretaria.

“Nessa quarta-feira trouxemos um tema para que essas mulheres entendam que elas não estão sozinhas e que quando elas precisarem, nós, assistentes sociais, vamos inseri-las dentro de programas sociais, seja na esfera municipal, estadual ou federal”, disse.

Flor de Lótus

Esta é a segunda turma do grupo terapêutico Flor de Lótus, que foi criado neste ano para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que queiram buscar o amor-próprio e o autoconhecimento.

Entretanto, o espaço também é aberto para quem deseja cuidar do próximo, como é o caso da babá Adrielli Alencar. Ela viu no grupo uma oportunidade de agregar reflexões e usar o conhecimento adquirido para ajudar mulheres vítimas de violência que participam da igreja em que ela congrega.

“Quero apoiar minha família e amigas que passam por violência doméstica com seus companheiros, pois muitas delas não têm conhecimento dessa rede de apoio. Então, vim em busca de ajudar outras pessoas a enxergarem uma saída”, enfatizou.

Adrielli também pretende ajudar parentes próximos, como a mãe e o irmão, que enfrentam problemas de saúde mental. “Eu tenho um irmão com esquizofrenia e minha mãe tem síndrome do pânico, então eu busquei participar e aprender formas de lidar com toda essa situação para ajudá-los”, contou.

Os encontros ocorrem todas às quartas-feiras, das 9h às 10h, na Secretaria Especial da Mulher, situada na Avenida Santos Dumont, 1470, bairro Aparecida, em Boa Vista. Interessadas em participar devem ir à unidade se inscrever ou entrar em contato pela ferramenta ZapChame no número (95) 98402-0502.

Texto: Bruna Cássia

Fotos: Alfredo Maia

SupCom ALE-RR

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A jornalista Thays Cunha foi uma delas. Mãe de uma adolescente de 13 anos, ela recentemente teve uma perda gestacional.  O luto a deixou muito triste, mas, também foi um combustível para pensar em outras mulheres que também sofrem. Quando soube da ação, aproveitou a oportunidade para deixar um pouco de solidariedade para quem precisa de um gesto de carinho doando cerca de 20 centímetros de mechas.

“Poder compartilhar, não a dor, mas o amor, é gratificante. Até me questionei: meu cabelo não é tão grande assim para doar, minha colaboração vai ajudar? Mas, por menor que pareça o tamanho do cabelo, só o ato de doar já é uma simbologia enorme. É o amor que eu posso transmitir para essas mulheres”, declarou a jornalista, emocionada.

 O empresário Miro Braz, proprietário do salão, tem mais de 40 anos de experiência no mercado da beleza, sendo 25 deles destinados a parcerias que beneficiam mulheres com câncer. Ele destacou a importância em ajudar o Poder Legislativo nas ações de apoio às mulheres em tratamento da doença.

“Esse é o terceiro trabalho que a gente faz em parceria com o Chame. No primeiro arrecadamos mais de 50 mechas para confeccionar perucas. E quem sai beneficiado nessas ações somos nós. Porque a gente vê o sorriso das pessoas, a gratidão. A gente contribui para resgatar a autoestima, dar mais esperança à essas mulheres”, disse o empresário.

A diretora da Secretaria Especial da Mulher, Glauci Gembro, destacou a importância da parceria com o salão de beleza. “Nossa parceria com o Miro é antiga e é com muita alegria que estamos aqui mais uma vez. Essas mechas nos darão condições para confeccionar ainda mais perucas, talvez até levar algumas para o interior do estado e, assim, atender ainda mais mulheres”, ressaltou.

Mechas da Esperança

O corte gratuito e a doação dos cabelos fazem parte da campanha ‘Mechas da Esperança’, uma iniciativa da Assembleia Legislativa, por meio da Secretaria Especial da Mulher em parceria com Liga Roraimense de Combate ao Câncer (LRCC), que visa resgatar a identidade e o amor-próprio das mulheres durante o processo de tratamento oncológico em Roraima.

A secretaria organiza a preparação das perucas e a associação, que realiza um trabalho voluntário com pacientes oncológicos, entrega os itens. Desde o lançamento do projeto, em 2023, foram confeccionadas 102 perucas, sendo que 52 já foram doadas e outras 50 serão entregues a partir de 31 de outubro de 2024.

Neste ano, a ONG Perucas Santa Catarina se dispôs a produzir os acessórios. Como cada peruca leva muitas mechas para ficar volumosa e perfeita para o uso, a secretaria tem trabalhado incansavelmente para receber os fios.

“Essa campanha é contínua, mas intensificamos nos últimos meses para conseguir finalizar a confecção de perucas que serão entregues no final de outubro”, explicou a diretora da SEM.

Sala de apoio no Chame

Ainda que a campanha de arrecadação de mechas tenha seu ponto alto em outubro, as ações são permanentes, ao longo de todo ano. Uma novidade para 2024 é que o Centro Humanitário de Apoio à Mulher, o Chame, da ALE-RR, vai disponibilizar uma sala com materiais e perucas para as mulheres que precisam.

“No dia 31 de outubro nós faremos a entrega para a liga das novas 50 perucas. Além disso, nós vamos inaugurar um espaço de autocuidado, onde lá nós também vamos ter perucas e vamos poder atender mulheres vítimas de violência com alguns acessórios, roupas. Então, é algo bem bacana, bem bonito que o Chame está trazendo para as nossas assistidas”, explicou Glauci Gembro.

Doações

Qualquer pessoa pode doar os fios nos pontos de coleta da Assembleia Legislativa e na Secretaria Especial da Mulher em Boa Vista, na Avenida Santos Dumont, número 1.470, bairro Aparecida.

No Sul do estado, as doações podem ser feitas no Núcleo da Secretaria Especial da Mulher em Rorainópolis, localizado na Avenida Doutora Yandara, número 3.058, bairro Centro.

As pessoas interessadas podem entrar em contato ainda com o ZapChame pelo número (95) 98402-0502 e solicitar o corte, que é agendado pelo Chame.

Texto: Júlia Matos

Foto: Marley Lima

SupCom ALE-RR

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Alertar e prevenir adolescentes sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher é o principal objetivo das palestras promovidas pelo Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), da Secretaria Especial da Mulher (SEM) da ALE-RR, nas unidades de ensino de Roraima.

Nesta quinta-feira (17), alunos do 6º ano do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Maria das Dores Brasil, no bairro 13 de Setembro, participaram da ação educativa.

A advogada e ex-delegada da Polícia Civil, Catherine Saraiva, apresentou os principais pontos da Lei Maria da Penha, abordando os diferentes tipos de violência, para que as meninas possam identificá-los em um relacionamento e os meninos saibam evitar esse tipo de comportamento.

“Nós falamos sobre a Lei Maria da Penha, a forma como ela protege a mulher vítima e as formas de agressão previstas na norma, como identificá-las e os sinais de violência presentes nos relacionamentos”, explicou a advogada.

Durante a palestra, foi apresentado o ‘violentômetro’, um gráfico que mede os graus de agressividade em uma relação, desde a chantagem emocional até o feminicídio. A psicóloga do Chame, Marcilene Melo, destacou a importância de ações contínuas nas escolas para prevenir a violência de gênero.

“Infelizmente, a violência tem se intensificado em nossa cidade. Esse trabalho de prevenção com adolescentes é essencial, pois muitos já estão começando relacionamentos. Os rapazes precisam aprender a tratar bem as moças, e elas precisam identificar os primeiros sinais de abuso”, afirmou.

O psicólogo Jadiel Ribeiro, do Centro Reflexivo Reconstruir, que atua na ressocialização de ex-agressores, falou sobre os fatores que contribuem para que homens cometam violência doméstica, muitas vezes reproduzidos de geração em geração. Segundo ele, é necessário romper esse ciclo.

A estudante do 6º ano, Chaynna Sofia Oliveira, de 12 anos, contou que já tinha visto vídeos sobre o tema nas redes sociais, mas nem sempre deu a devida atenção. Após a palestra, ela compreendeu a importância de estar alerta. “Aprendi que a violência não é só física ou verbal, existem vários tipos, como a sexual e a psicológica”, ressaltou.

A Escola Maria das Dores Brasil está localizada em uma área da capital com grande fluxo de migrantes venezuelanos. A coordenadora pedagógica, Quênia Torquato, afirmou que muitos alunos migrantes relatam traumas vividos, o que reforça a importância de ações como essa.

“Nesse contexto migratório, muitas crianças e adolescentes vivem em condições precárias nos abrigos, onde não têm diversão e enfrentam convivência difícil com várias famílias. Na escola, eles acabam expondo os traumas, e frequentemente vemos alunos chorando ou amedrontados”, disse a coordenadora.

Além das escolas, outras instituições podem solicitar palestras do Chame por meio do ZapChame, pelo número (95) 98402-0502, ou presencialmente. O programa e o Núcleo Reconstruir funcionam na sede da SEM, na Avenida Santos Dumont, 1470, bairro Aparecida, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Em Rorainópolis, o serviço está disponível na Avenida Dra. Yandara, 3058, Centro, no mesmo horário.

Texto: Suzanne Oliveira

Fotos: Alfredo Maia

SupCom ALE-RR

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Os municípios foram instituídos pelas leis nº 96, 97, 98, 99 e 100, em 17 de outubro de 1995, sendo desmembrados de outras localidades para formar o Estado de Roraima. Suas economias são diversas, com destaque para a piscicultura, produção de grãos, agropecuária, turismo e o serviço público.

O presidente do Poder Legislativo, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), destacou a importância desses municípios para o desenvolvimento do estado e parabenizou-os pelo aniversário.

“Esses municípios são fundamentais para o progresso de Roraima. Hoje, são áreas estratégicas, especialmente no setor produtivo, com a agricultura e as comunidades indígenas desempenhando um papel vital. Elas fazem de nosso estado essa rica mistura de culturas e etnias, tornando Roraima tão especial. Parabenizo os aniversariantes e desejo sucesso, principalmente neste momento em que a população elegeu seus representantes para o próximo mandato”, afirmou Sampaio.

Suporte Técnico e Legislativo

Os municípios que necessitarem de suporte técnico e legislativo podem contar com o apoio do Centro de Apoio aos Municípios (CAM), criado pela Resolução Legislativa nº 021/2021. O CAM, vinculado à Superintendência de Programas Especiais da ALE-RR, oferece treinamento de pessoal, seminários, orientação sobre regularização financeira e fundiária, entre outros serviços às Prefeituras e Câmaras Municipais.

Dentre os serviços oferecidos, destacam-se a elaboração de Planos Diretores, implementação da nova Lei de Licitações e saneamento básico, regularização fundiária e assessoria técnica. A diretora do CAM, Alessandra Rios, também parabenizou os municípios e agradeceu a confiança no trabalho do órgão.

“Parabenizo os municípios pelo aniversário e agradeço a confiança no CAM. Estamos desenvolvendo projetos como Planos Diretores e saneamento básico, além de oferecer treinamentos e capacitação para funcionários. Também auxiliamos na regularização fundiária, atendendo às necessidades específicas de cada localidade”, destacou Rios.

Interessados podem entrar em contato pelo telefone (95) 98402-2618 ou comparecer ao CAM, localizado na Rua Surumu, 1719, São Vicente. O atendimento é de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e nas sextas-feiras, das 8h às 13h30.

Acolhimento às Mulheres

Além do CAM, o Poder Legislativo está presente na área social dos municípios, oferecendo acolhimento e proteção às mulheres vítimas de violência doméstica por meio da Secretaria Especial da Mulher (SEM) em Rorainópolis.

A SEM oferece os mesmos serviços da sede em Boa Vista e já realizou a primeira edição da Caravana da Mulher em 2023, com cerca de 700 atendimentos, incluindo mamografias, exames preventivos, consultas oftalmológicas e ortopédicas, entre outros. Na segunda edição, em 2024, os atendimentos aumentaram para 1.650, com a inauguração de um novo prédio para a unidade, proporcionando um atendimento mais acolhedor e humanizado.

“Nós realizamos duas edições da Caravana da Mulher. Na primeira, atendemos quase 700 pessoas, e na segunda, a procura foi tão grande que estendemos por mais dois dias. Nosso objetivo é levar atendimento, principalmente de saúde, às mulheres que mais precisam”, afirmou a diretora da SEM, Glauci Gembro.

A SEM em Rorainópolis está localizada na Avenida Dra. Yandara, 3058, Centro, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e pelo ZapChame, no número (95) 98402-0502, disponível 24 horas.

Esporte e Cultura

O Centro de Convivência da Juventude (CCJuv), da ALE-RR, também leva modalidades esportivas e culturais aos jovens de 7 a 17 anos de Cantá e Rorainópolis, com aulas de balé, futsal e jiu-jitsu, no primeiro, e futsal, futebol e jiu-jitsu, no segundo.

“A maioria das crianças e jovens tem dificuldade de acesso ao esporte, e a iniciativa da Assembleia Legislativa tem sido muito positiva. Esperamos ampliar ainda mais essas atividades no próximo ano”, declarou Marília Pinto, superintendente de Programas Especiais.

Municípios

Amajari: a cidade é conhecida por suas atrações turísticas, principalmente, as cachoeiras e a Serra do Tepequém, que atraem milhares de turistas locais e de outros estados.

 Cantá: localizado ao Norte de Roraima, o município faz divisa com a capital Boa Vista, e sua população é de mais de 18 mil habitantes, conforme último levantamento do IBGE.

 Pacaraima: antes de se tornar município, era conhecida como Vila Pacaraima ou BV-8. O local mais alto da região Norte, com 920 metros de altitude, faz fronteira com a Venezuela, e acolheu diversos imigrantes do país vizinho nos últimos anos.

 Rorainópolis: o segundo município mais populoso de Roraima, com quase 31,4 mil habitantes, está a cerca de 290 quilômetros da capital. Faz divisa com o Amazonas, sendo a principal cidade de acesso, através da BR-174, que liga os dois estados.

 Uiramutã: município mais setentrional do Brasil, também é atrativo por suas belas paisagens, como a cachoeira do Urucá. O local abriga grandes reservas indígenas, além de um Parque Nacional. Também faz parte da tríplice fronteira com a Guiana e Venezuela.

Texto: Suzanne Oliveira

Fotos: Alfredo Maia | Eduardo Andrade

SupCom/ALE-RR

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Quando a autônoma Florinete Araújo recebeu o diagnóstico de câncer, não sabia que o tratamento da doença resultaria na queda dos cabelos. Diante de incertezas e descobertas, ela foi assimilando a nova condição e percebendo que nessa luta há parcerias que a ajudariam no restabelecimento da saúde mental e autoestima.

“Não acreditei quando fui informada que tinha câncer, ainda mais quando a médica disse que o tratamento inclui fazer quimioterapia e que meus cabelos iriam cair. Naquele momento, fiquei tão triste. Saí da consulta pensando no que iria fazer”, disse.

Consciente da doença, Florinete passou a realizar as sessões de quimioterapia, mas ao passo que se submetia ao tratamento, ia perdendo a autoestima devido à queda dos cabelos. Foi nesse momento que ela conheceu o “Mechas de Esperança”, projeto desenvolvido pelo Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), vinculado à Secretaria Especial da Mulher (SEM), da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), em parceria com a Liga Roraimense de Combate ao Câncer (LRCC).

“Uma amiga me levou à sede da Liga, que até então não sabia que existia, para receber uma peruca, e escolhi uma que mais combinasse comigo. Esse gesto fez com que meu ânimo melhorasse, fiquei mais feliz e meu astral mudou completamente. A doença saiu da minha mente e foi quando pensei: ‘Nossa, agora está tudo bem de novo’”, revelou.

De caráter permanente, o projeto da ALE-RR realiza todo o processo de produção de perucas, da coleta das mechas, passando pela confecção, até chegar à LRCC para uso das pacientes com câncer. No ano passado, de forma inédita, a fabricação ocorreu completamente em Boa Vista e proporcionou a entrega de 52 perucas.

“Fizemos um estudo e constatamos que as perucas não eram entregues prontas. Os cabelos eram doados, iam para fora do Estado, mas nem sempre retornavam. Por isso, decidimos iniciar uma campanha para entregar perucas prontas, permitindo que as mulheres fossem à Liga e escolhessem uma que as deixasse mais bonitas e confiantes para enfrentar a doença”, explicou a diretora da Secretaria Especial da Mulher do Legislativo, Glauci Gembro.

A diretora da SEM ressaltou que a campanha seguiu recebendo mechas da população em 2024 e se intensificou nos meses que antecederam o ‘Outubro Rosa’.

“Em 2023, tivemos nossa primeira experiência com esse projeto e, desde então, continuamos a receber mechas. Passamos por uma fase de análise e mais parceiros se juntaram à causa, tudo com o intuito de entregar um número ainda maior de perucas e proporcionar mais autoestima para essas mulheres”, ressaltou Glauci.

Para quem deseja abraçar a campanha, as mechas podem ser entregues na sede da Secretaria Especial da Mulher, localizada na Avenida Santos Dumont, nº 1470, bairro Aparecida. Essa atitude pode ressignificar o tratamento da doença.

“Em conversas com algumas pacientes, percebemos a importância do cabelo para elas, como isso afeta sua confiança e força. Nosso trabalho é realizado com muita responsabilidade, carinho e respeito, visando ajudá-las da melhor maneira possível”, concluiu a diretora.

Texto: Anderson Caldas

Fotos: Eduardo Andrade/ Jader Souza/ Marley Lima

SupCom ALE-RR

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Com a chegada do décimo mês do ano, inicia-se o movimento “Outubro Rosa”, uma campanha que busca sensibilizar, prevenir e combater o câncer de mama e de colo do útero, que acomete mulheres ao redor do mundo. Em Roraima, a Assembleia Legislativa (ALE-RR) atua no apoio às vítimas por meio de leis e ações, como a campanha ‘Mechas de Esperança’, iniciada em 2023 e que agora está em sua segunda edição.

A iniciativa, desenvolvida pelo Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), vinculado à Secretaria Especial da Mulher (SEM), em parceria com a Liga Roraimense de Combate ao Câncer (LRCC), consiste em arrecadar mechas de cabelo ao longo do ano para confeccionar perucas que serão doadas a mulheres em tratamento contra o câncer.

Após a confecção, os itens ficam disponíveis tanto na sede da Liga quanto no Chame. Além disso, em outubro, é realizada uma solenidade para apresentar os produtos prontos. Neste ano, já foram produzidas 50 perucas.

Conforme pontuou a diretora da SEM, Glauci Gembro, a campanha nasceu como forma de ajudar pessoas que não têm condições de comprar perucas de cabelo natural, cujos preços variam de R$ 200 a R$ 1.400.

“Muitas mulheres não têm condições de comprar uma peruca. Então, elas sabem que podem contar com o Chame, sem nenhum custo. Este trabalho é importante porque sabemos que, nesse período, a mulher está muito sensível e a peruca ajuda no processo de recuperação da autoestima”, complementou.

A preocupação com o bem-estar das pacientes é um fator significativo para o Poder Legislativo atuar em prol desse público, reforçou Glauci.

“Os fios de cabelo são fundamentais para a autoestima da mulher, então quando ela os perde, sente-se mais enfraquecida. Quando doamos a peruca, estamos devolvendo a dignidade dessas mulheres que se sentem mais fortes para enfrentar o processo de tratamento”, acrescentou.

A psicanalista do Chame, Janaína Nunes, observou que casos de violência doméstica podem agravar ainda mais o quadro das pacientes, e que esse tema é pouco abordado durante as campanhas de prevenção ao câncer.

“Por exemplo, uma mulher em um relacionamento abusivo pode ser impedida de acessar cuidados médicos, sofrer controle sobre seus recursos financeiros ou ser isolada de redes de apoio social, como amigos e familiares. Infelizmente, tudo isso impacta diretamente sua capacidade de seguir o tratamento de forma eficaz. Além disso, o impacto psicológico é profundo, pois o câncer, por si só, já impõe um grande fardo emocional – o medo do futuro, a incerteza sobre o tratamento e as mudanças no corpo geram ansiedade, depressão e estresse”, disse.

A especialista destacou que, levando em consideração todos esses fatores, a mulher pode acabar interrompendo o tratamento, o que piora sua condição de saúde e até mesmo ao abandono da luta contra a doença.

“É essencial que as campanhas de conscientização do Outubro Rosa abordem também essas questões. A luta contra o câncer não pode ser vista apenas sob o ponto de vista médico, mas também deve considerar os aspectos sociais e emocionais. Nós, como sociedade, precisamos garantir que essas mulheres em tratamento tenham não apenas acesso aos cuidados médicos adequados, mas também ao suporte emocional, psicológico e social necessário para superar essa doença em um ambiente seguro e acolhedor”, concluiu.

Qualquer pessoa interessada em ser atendida ou participar dos projetos pode entrar em contato pelo ZapChame, pelo número (95) 98402-0502, informar seus dados pessoais e aguardar o contato.

Casos em Roraima

Atualmente, 73 pacientes estão em tratamento contra o câncer de mama na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) em Roraima. Nos últimos dois anos, foram registrados 332 inícios de tratamento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo. Por isso, o especialista e diretor da Unacon-RR, Anderson Dalla Benetta, destacou a importância dos exames de rotina.

“O mais importante do Outubro Rosa é, de fato, conscientizar as mulheres sobre a realização da mamografia, porque, infelizmente, muitas ainda não têm essa consciência”, afirmou.

Como explicou o especialista, as mulheres devem fazer o exame a partir dos 40 anos. No entanto, se houver histórico da doença entre familiares próximos, o exame deve ser feito dez anos antes da idade em que o familiar for diagnosticado.

“Se uma tia, por exemplo, foi diagnosticada aos 40 anos, a mulher deve fazer o exame aos 30. Nesses casos, é recomendado o rastreamento mais precoce”.

Ele também alertou sobre o autoexame: embora seja importante, quando a mulher encontra nódulos, a doença pode já estar em estágio avançado.

“Duas coisas que a mulher precisa fazer religiosamente são a mamografia e o exame preventivo, porque, depois do câncer de mama, o de colo do útero é o que mais mata em Roraima. Por isso, é essencial manter essa rotina de exames”, frisou.

Em caso de diagnóstico, seja pela rede pública ou privada, a paciente pode ir diretamente à Unacon com os exames em mãos para iniciar o tratamento.

Uma das atuais pacientes é a dona de casa Maria Selma. Ela descobriu a doença há dois anos, após sentir um nódulo no seio. Depois de realizar alguns exames, confirmou o que temia. Mãe de três filhas e recém-separada, ela passou por momentos muito difíceis.

“Eu pensei que meus dias estavam contados e que logo eu partiria. Evitei contar para as pessoas pois há muito preconceito, essa ideia de que o câncer não tem cura, então eu não queria esse olhar de pena sobre mim”, confidenciou.

Após realizar quimio e radioterapia, além da mastectomia, Selma viu que era possível superar o problema e que essa era apenas mais uma fase em sua vida. Atualmente recuperada, ela passa por acompanhamento psicológico e se prepara para a reconstrução da mama, tudo pelo atendimento da Unacon.

“Não existe idade para nos cuidarmos, então, em qualquer situação ou dúvida, precisamos procurar ajuda. Não aceitar a doença pode ser prejudicial e agravar o caso, por isso é importante ter todos esses cuidados”, concluiu.

Como se prevenir

Mulheres que desejam realizar exames de rotina ou suspeitam estar doentes devem buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de seus municípios ou procurar atendimento no Centro de Referência da Saúde da Mulher (CRSM) e Hospital de Amor (HA), em Boa Vista.

A unidade é voltada para prevenção do câncer de mama, do colo do útero e de pele, doenças com maior incidência no estado. Assim, realiza exames como mamografia, coleta de preventivo e triagem.

De acordo com o diretor do HA, Fabrício de Assis, a vinda do Hospital a Roraima teve objetivo focar na prevenção, especialmente devido ao alto índice do câncer na região.

“O Hospital de Amor chegou a Roraima em 2021, em boa hora, pois oferece uma opção para desafogar o sistema, tratando não apenas o câncer de mama e colo do útero, mas também o de pele”, destacou.

Para reforçar o atendimento, a unidade promoverá uma série de ações em alusão ao Outubro Rosa, além dos serviços rotineiros, como momentos de bem-estar, atendimento de salão de beleza e estética.

Leis da Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa de Roraima também trabalha para assistir a esse público por meio de leis de amparo. A mais recente é a Lei Ordinária nº 1907/23, que dispõe sobre a implementação de Rastreamento e Teste Genético para Detecção Precoce de Câncer.

Outras normas, como a Lei nº 1891/23 que institui o programa de apoio à saúde da mulher (instrumento estadual de prevenção ao câncer de mama, com a realização do exame de mamografia no prazo máximo de 30 dias a partir da solicitação médica) e Lei nº 1863/23 que cria a Política Estadual de prevenção, detecção precoce e início de tratamento do câncer de mama, também garantem os direitos das mulheres com câncer no estado.

Além disso, a Lei nº 1289/18 determina procedimentos para a realização de cirurgia plástica reparadora da mama pela Rede Estadual de Saúde, nos casos de mutilação total ou parcial decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer.

Acesse todas as leis acerca do tema aqui.

Texto: Bruna Cássia

Fotos: Alfredo Maia/ Eduardo Andrade/ Nonato Sousa

SupCom ALE-RR

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A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), por meio da Secretaria Especial da Mulher (SEM), iniciou na noite desta quinta-feira (26), uma nova turma de defesa pessoal voltada ao público feminino, com objetivo de empoderar e capacitar mulheres em técnicas de proteção e autodefesa. As aulas ocorrem na sede da SEM e simulam diversas situações de perigo.

Essa é a quarta edição do projeto, que desta vez tem como foco o treinamento para enfrentar circunstâncias de risco nas ruas, como assaltos. Além do treinamento físico, as aulas também visam fortalecer o lado psicológico das participantes, promovendo maior tranquilidade e confiança.

A pedagoga Anny Souza, que já participou de turmas anteriores, destacou o impacto positivo das aulas em sua vida profissional.

“Por causa desse curso, sinto que estou mais tranquila, mais calma, até mesmo na sala de aula com as crianças. Eles perceberam que estou mais serena. As aulas de defesa pessoal não são apenas sobre autodefesa, mas também sobre controle mental e físico, o que me ajuda a lidar com situações difíceis”, comentou Anny.

Para a diarista Eriedma Soares, estreante nas aulas de autodefesa, o projeto é uma fonte de autoestima e segurança. “Sinto que, se tivesse aprendido antes, já estaria mais preparada para me defender. Entretanto, tenho certeza de que vou ganhar mais confiança e estarei pronta para me proteger”, afirmou Eriedma.

O professor das aulas é William Cati, faixa preta em jiu-jitsu e credenciado pela Polícia Federal como instrutor de defesa pessoal. Ele ressalta a importância de diferenciar defesa pessoal e luta.

“Na defesa pessoal, o objetivo não é enfrentar o agressor, mas sim sair da situação de perigo. É gratificante ver como muitas participantes conseguem aplicar as técnicas em situações reais”, destacou Cati.

As aulas, que são gratuitas, acontecem todas as quintas-feiras, com duas turmas: uma às 16h e às 19h, cada uma com duração de uma hora. O ciclo de aulas se encerra após quatro encontros.

Diante do sucesso do projeto, Hannah Monteiro, diretora do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), setor vinculado à SEM/ALE-RR, relatou que a meta é expandir o curso para alcançar um número ainda maior de mulheres.

“Percebemos o grande interesse das mulheres em participar, e muitas trazem amigas para as aulas. O grupo continua crescendo, por isso queremos tornar esse projeto permanente na Secretaria Especial da Mulher”, ressaltou Hannah.

Os registros fotográficos da atual turma podem ser acessados no Flickr da ALE-RR, no link https://www.flickr.com/photos/alrr/albums/.

Vagas

Ficou interessada? Basta solicitar a inscrição no projeto por meio do ZapChame ([95] 98402-0502) ou presencialmente na sede da Secretaria Especial da Mulher da Casa Legislativa, localizada na Avenida Santos Dumont, nº 1470, bairro Aparecida. O horário de atendimento é das 08h às 18h.

Texto: Anderson Caldas

Fotos: Jader Souza

SupCom ALE-RR

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A terceira turma do curso gratuito de defesa pessoal da Secretaria Especial da Mulher (SEM), iniciada há pouco mais de um mês, encerrou nesta quinta-feira (19) com a entrega de certificados às mulheres que participaram das aulas. O projeto é uma das ações realizadas pela Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) para combater a violência contra a mulher e promover a autoestima desse público

Além disso, a ideia das aulas de defesa pessoal é proporcionar proteção e segurança para as mulheres, sejam elas vítimas ou não de violência, tanto como combate quanto como prevenção.

Segundo explicou a secretária Especial da Mulher, a deputada Joilma Teodora (Podemos), a iniciativa busca, efetivamente, salvar a vida de mulheres do feminicídio, crime com alto índice em Roraima.

“Queremos que elas garantam a sobrevivência e que diminua o feminicídio do nosso estado. Então, estamos em uma busca incansável para salvar essas mulheres, para proporcionar autoestima, segurança. Esse é o nosso trabalho e a nossa missão de acolhimento”, disse.

A parlamentar ainda confirmou que serão realizadas novas turmas do curso até o fim do ano, com o objetivo de alcançar ainda mais mulheres. Todas as turmas somam mais de 100 participantes.

“Não vamos parar! Existem diversas mulheres nos procurando e entendemos que é necessário que elas saibam se defender”, reforçou.

Lições para a vida

As técnicas de defesa foram ministradas pelo professor William Pereira Dias, mais conhecido como professor “Cati”. Ele reforçou que tem notado evolução nas alunas, que se mostram mais confiantes e preparadas para enfrentarem qualquer situação que possa surgir.

“A cada aula, a cada treino e a cada turma, elas apresentam melhoria nas técnicas. Me surpreendo e fico emocionado em poder ajudar essas mulheres a se defenderem e fortalecerem o emocional”, frisou.

Entre as alunas está a empresária Kauanny Freitas. Ela soube das inscrições para o curso pelas redes sociais e, imediatamente, quis se matricular. Ela pontuou a importância de o Poder Legislativo ofertar serviços gratuitos como este à sociedade.

“É muito bom estar com mulheres que buscam se impor e aprender a se defenderem, principalmente porque nos sentimos só. Então conhecemos pessoas novas, aprendemos e nos fortalecemos por meio do curso, que é um projeto muito importante”, finalizou.

Participe!

As mulheres interessadas em participar das aulas de defesa pessoal devem entrar em contato com o ZapChame por meio do número (95) 98402-0502 e fazer a solicitação.

Caso a turma esteja cheia, a interessada ficará em lista de espera e será chamada na formação de uma nova turma. Também é possível se inscrever de forma presencial.

A Secretaria Especial da Mulher atende a população por meio do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame) e do Centro Reflexivo Reconstruir. Os dois programas funcionam na Avenida Santos Dumont, 1.470, bairro Aparecida, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Texto: Bruna Cássia

Fotos: Nonato Sousa

SupCom ALE-RR

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