OUTUBRO ROSA – CHAME arrecada lenços e cabelos para pacientes com câncer

Ação ajuda mulheres que perderam os cabelos após quimioterapia a recuperarem a autoestima

 

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

O Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) aderiu, pelo segundo ano, à campanha “Doe Lenços”, da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativo Estaduais). Serão arrecadados lenços e cabelos, como parte da campanha Outubro Rosa.

Novidade para esta edição, a arrecadação de cabelos para confecção de perucas será destinada para crianças, jovens e adultos acometidos pelo câncer e que perderam os cabelos por causa da quimioterapia.

Os interessados em colaborar com a campanha podem depositar as doações em uma caixa na sede do Chame, localizada na rua Coronel Pinto, nº 524, no Centro de Boa Vista, das 7h30 as 13h30, até o dia 29 de outubro. O prédio fica atrás da Assembleia Legislativa de Roraima.

Os lenços arrecadados serão destinados à Unacon (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia), para distribuição às pacientes. Já os cabelos para confecção das perucas serão enviados pela Procuradoria Especial da Mulher a instituições de fora do estado pelos Correios.

De acordo com a procuradora Especial da Mulher, deputada Lenir Rodrigues (PPS), além da contribuição com itens específicos da campanha, é importante que as mulheres tenham mais cuidado com a saúde e façam o exame da mama.

 “Não basta doar lenços e nem ter esse gesto de doar os cabelos. Fazer o exame de mama e participar, efetivamente, da campanha é cuidando de si mesmo primeiro”, complementou Lenir.

Em relação ao cabelo, a parlamentar – que recentemente deu o exemplo e fez a doação – orienta as interessadas a procurarem um profissional que saiba fazer o corte adequado.

Em 2017, de acordo com informações da Unale, quase todas as Casas Legislativas do país aderiram à campanha e somaram mais de dois mil lenços doados.

YASMIN GUEDES

SupCom ALE-RR

OUTUBRO ROSA – Mulheres denunciam violência doméstica após palestra do CHAME

Ação no Centro de Referência da Saúde da Mulher fez com que quatro vítimas de violência procurassem ajuda

 

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

Nesta semana, quatro mulheres vítimas de agressão procuraram o Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame) após participarem das palestras sobre violência doméstica no Centro de Referência da Saúde da Mulher (CRSM). As ações de orientação têm sido intensificadas durante o Outubro Rosa, mostrando que a informação pode salvar vidas.

A equipe multidisciplinar do Chame, composta por advogada e psicóloga, realizou nesta quarta-feira (23), uma palestra na unidade de saúde, abordando os tipos de violência, a Lei Maria da Penha e o serviços do Chame. “As pacientes e as servidoras no Centro de Referência, tiveram a oportunidade de conhecer os seus direitos e também tirar dúvidas”, disse a advogada do Chame, Elcia Fernandes.

Segundo a advogada, durante as orientações, foram detectados casos de mulheres que estão sofrendo violência doméstica, e que agora já estão recebendo atendimento pelo Chame. “Outras por conta do medo, pediram ajuda por meio Zap Chame”, explicou a advogada .

O Centro de Referência é a única unidade no Estado especializada em atendimentos ao público feminino e recebe 300 pessoas por dia. Por conta desse contato direto com as mulheres, a diretora geral, Jucideia Almeida, conta que a equipe percebeu muitos casos de violência doméstica, e por isso, convidou o Chame para as palestras. “Em alusão ao Outubro Rosa, as mulheres devem cuidar da saúde e também se empoderar dos seus direitos, caso estejam passando por algum tipo de violência”, disse a diretora.

Segundo a coordenadora do Chame, Elizabete Brito, as palestras também contribuem para a prevenção de doenças. “Quanto mais afetada a autoestima da mulher, mais fraca estará a imunidade dela, ambiente propício para desenvolvimento de doenças, a exemplo do câncer”.

PALESTRAS – A próxima palestra do Chame em alusão ao Outubro Rosa será no dia  30, na Faculdade da Amazônia (Unama), às 19h. E no dia 31, uma programação marcará o encerramento da campanha na sede do Chame, às 8h.

OUTUBRO ROSA – CHAME participa de ações voltadas para a saúde da mulher

Equipe atua em parceria instituições para promoção da saúde e defesa do público feminino

Foto: SupCom ALE-RR

A equipe multidisciplinar do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) realiza nesta quarta-feira (10) uma palestra sobre violência doméstica, na Escola Estadual Aureliano da Costa, no município do Cantá, a 37 km da capital. A ação faz parte das ações em alusão ao Outubro Rosa, realizada em parceria com várias instituições ligadas direta ou indiretamente ao tema.

A equipe multidisciplinar conta com psicóloga, assistente social e advogada. Na ocasião, se alguém necessitar de atendimento, a equipe está preparada para dar as orientações de acordo com a situação.

A coordenadora do Chame, Elizabete Brito, explicou que embora o Outubro Rosa seja voltado para a prevenção ao câncer de mama e do colo do útero, a campanha tem relação com a violência contra a mulher. “Aqui no Chame já atendemos casos de mulheres que desencadearam a doença e que sofrem a violência doméstica, principalmente a psicológica. A nossa palestra tem como finalidade mostrar para as mulheres como sair desse ciclo de violência”, explicou.

As parcerias estão sendo fechadas com escolas, empresas, Centro de Referência da Mulher, igrejas, associações, Defensoria Pública do Estado (DPE) e faculdades, ações que também ocorrem ao longo do ano.

“Por isso, quem quiser essa palestra para sensibilizar mulheres sobre a Lei Maria da Penha e as diversas formas de violência doméstica, independente do mês, pode enviar um ofício para o Chame, que direcionamos uma equipe para atender”, disse.

A sede do Chame fica localizada na Rua Coronel Pinto, 534 – Centro. O órgão é vinculado à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), por meio da Procuradoria Especial da Mulher. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-095-0047.

MARILENA FREITAS

SupCom ALE-RR

08.10.2018

Chame orienta estudantes para produção de trabalho sobre violência doméstica

Alunos tiraram dúvidas sobre como identificar e denunciar violência contra as mulheres

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

A semana foi de aprendizado para uma turma de alunos do terceiro ano da Escola Estadual Mário David Andreazza, que solicitou palestras sobre os tipos de violência cometidos contra as mulheres. Uma palestra sobre o tema foi ministrada na tarde desta quinta-feira (20) pelo Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame) o que auxiliou os alunos na produção dos trabalhos apresentados na Feira de Ciências realizada hoje (21) na escola com o tema “A tipificação do feminicídio no Brasil”.

De acordo com a estudante Layane Soares, a ida do Chame ajudou a abrir a mente dos jovens sobre o assunto. Segundo ela, todo tipo de informação é necessária para o combate do crime que ainda é tão comum na sociedade. “Eu acho importante mostrar ações, por meio de projetos sociais que divulguem o crime e como ele dever ser combatido, porque tem muita gente que não tem acesso à informação”.

Para o gestor da unidade, Antônio Magalhães, parcerias são importantes para respaldar a comunidade escolar. “Trazer o Chame à nossa escola é uma forma de buscarmos soluções para os problemas que chegam à nossa instituição de ensino. A escola não pode ficar alheia à essas situações”, pontuou.

Informações sobre os tipos de crime cometidos às mulheres foram repassadas pela advogada do Chame, Aline Monteiro. “O objetivo principal da palestra é a orientação e a conscientização do que é a violência doméstica e os tipos, que são: a psicológica, a física, a moral, sexual, a patrimonial e a cibernética que vem surgindo e é muito importante a gente alertá-los sobre os crimes na internet”.

O Chame é vinculado à Assembleia Legislativa de Roraima por meio da Procuradoria Especial da Mulher. Os interessados nas palestras do Chame podem procurar informações diretamente no órgão, que funciona na rua Coronel Pinto, 524, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo 0800-095-0047.

 

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom ALE-RR

SETEMBRO AMARELO – Chame promove discussão sobre suicídio com alunos de escola particular

Assuntos como bullying, depressão e ansiedade foram abordados durante o bate papo com crianças e adolescentes

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

Setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio e para chamar atenção da sociedade para o assunto, que ainda é tabu, o Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame) está ministrando palestras sobre o tema até o fim do mês na Escola do Sesi (Serviço Social da Indústria).

Na manhã desta sexta-feira (21) alunos dos 6° e 9° ano participaram do bate papo ministrado pela psicóloga Adriana dos Prazeres, que usou dinâmicas para abordar assuntos como depressão, bullying e ansiedade.

Aos 12 anos, a estudante Hanna Manon explicou que já vivenciou de perto situações na qual amigas disseram que já pensaram em suicídio. Ela explica que tratar sobre assunto, principalmente na escola, é uma forma de evitar uma tragédia. “Eu acho importante iniciativas como essa para ajudar a todos se sentirem melhores e procurarem ajuda. Palestras em ambientes escolares são necessárias porque é um lugar onde vivenciamos bem de perto situações que podem ocasionar o suicídio”, destacou.

As formas de prevenção ao suicídio chamaram atenção do estudante Luiz Cruz, de 13 anos. “Durante a conversa a gente aprende sobre várias coisas que podem levar ao suicídio, mas também como as pessoas podem se prevenir. Por exemplo no bullying, aprendemos a nos controlar em determinadas situações”.

Conforme a coordenadora do Sesi, Fernanda Nascimento, a escola trata sobre o tema durante o ano todo e quando casos são identificados na unidade, é feito um acompanhamento com a família e psicólogos. “Nós já detectamos vários casos de alunos e temos uma preocupação grande com relação a isso, então alertamos e fazemos o acompanhamento familiar junto aos psicólogos”, relatou.

A psicóloga do Chame, Adriana dos Prazeres, abordou o assunto de uma maneira descontraída, para prender a atenção dos alunos. “Aqui é um tipo de abordagem onde a gente precisa de uma temática diferente, educativas, não focando muito nas questões negativas, mas fazendo eles pensarem um pouco sobre essa situação que é uma realidade nessa faixa etária”, destacou.

Na próxima semana a palestra será realizada no período da tarde, das 16h às 17h, para os alunos do 6° ao 9° ano. Interessados nas palestras do Chame podem procurar informações diretamente no órgão, que funciona na rua Coronel Pinto, 524, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo 0800-095-0047.

 

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom ALE-RR

CHAME – Estudantes são orientados para combate à violência doméstica

Ensinar a Lei Maria da Penha nas escolas é um caminho para diminuir os índices preocupantes de violência contra a mulher

 

Foto: Alfredo Maia/SupCom ALE-RR

 

Além de atender as vítimas de violência doméstica, o Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) também realiza trabalhos de prevenção com diversos públicos.  Nesta segunda-feira (17), 60 alunos da Escola Estadual Professora Francisca Elzika de Souza Coelho participaram de uma palestra conduzida pela equipe multidisciplinar do centro.

Os alunos de 14 a 15 anos de idade, tiveram a oportunidade de conhecer e tirar as dúvidas sobre a lei Maria da Penha, Lei do Feminicídio, tipos de violência doméstica e o serviço disponibilizado pelo Chame.

“Elas [as mulheres] fazem parte da sociedade e merecem respeito. Achei interessante a palestra, principalmente sobre os tipos de violência como psicológica e moral”, disse o estudante do 9° ano, João Vitor Melo, de 14 anos.

A estudante do 9º ano, Gabriele Magalhães, de 14 anos, vai repassar o que aprendeu para as amigas e até ajudar quem estiver passando por essas situações na escola ou em casa.  “As mulheres sofrem quando não falam sobre as agressões, e fica difícil socorrê-las”.

A palestra foi ministrada por uma equipe composta por psicóloga, advogada e assistente social. “O nosso objetivo é levar a informação para dentro das escolas, para que os jovens entendam essa realidade e saibam identificar essas situações”, explicou a advogada do Chame, Élcia Fernandes.

Ela informa ainda que no caso de jovens ou adolescentes vítimas de violência, o Chame pode apenas orientar, pois o acompanhamento deste público compete ao Conselho Tutelar.

A escola solicitou a palestra para ajudar os alunos na produção de trabalhos científicos para a Feira de Ciência, prevista para o mês de outubro, com o tema principal “Perspectiva para o enfretamento da violência contra a mulher no Estado de Roraima’.

Por conta das várias notícias na mídia sobre os casos de mulheres agredidas, a professora de língua portuguesa, Rosa Oliveira, relata que muitos alunos têm levado esse questionamento para sala de aula. “É possível reduzir a violência quando a informação é levada para os estudantes, eles multiplicarão esse conhecimento com outras pessoas”.

Para a psicóloga Sângida Tixeira, trabalhar essas questões com o público jovem é relevante, pois muitos estão passando pelas primeiras experiências nos relacionamentos. “Os meninos devem aprender que a prática da violência não é normal. E as meninas têm que conhecer as leis de proteção”. As ocorrências mais recorrentes nessa faixa etária são os relacionamentos abusivos e casos de abuso sexual.

CHAME – O Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) é vinculado à Assembleia Legislativa de Roraima por meio da Procuradoria Especial da Mulher. A unidade funciona na rua Coronel Pinto, 524, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo 0800-095-0047. Por telefone, as vítimas podem solicitar atendimento ainda por meio do ZapChame (98402-0502) que funciona 24 horas, todos os dias e atende pessoas tanto da Capital quanto do Interior.

VANESSA BRITO

SupCom ALE-RR

CHAME orienta mulheres evangélicas sobre violência doméstica

As mulheres foram alertadas e tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre seus direitos

 

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

 

A violência doméstica atinge as mulheres independentemente de idade, cor, nacionalidade, condição social ou religião. Para ajudar a mudar essa realidade, a equipe do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) ministrou uma palestra para 70 mulheres do Instituto Povo de Deus. A programação foi realizada na sede do Corpo de Bombeiros na tarde deste sábado (15).

A palestra foi conduzida pela equipe multidisciplinar composta por psicóloga, advogada e assistente social. As mulheres tiveram a oportunidade de aprender e tirar dúvidas sobre a lei Maria da Penha, Lei do Feminicídio, violência doméstica e o serviço disponibilizado pelo Chame.

Segundo a assistente social do Chame, Suzana França, a necessidade de realizar a palestra foi ao detectar que muitas vítimas de violência doméstica, atendidas pelo Chame são as evangélicas. “De acordo com os dados do ano passado, 40% são mulheres evangélicas, que foram agredidas pelos maridos de forma verbal e física”.

A programação foi realizada pelo Instituto Povo de Deus, que reúne várias igrejas evangélicas do Estado de Roraima. “Essa parceria com o Chame têm ajudado muitas mulheres a se libertarem desse ciclo de agressões”, explicou a diretora geral do Instituto, Leila Andrade.

Uma das participantes, Zetti Ferreira, de 54 anos, alerta que a mulher que estiver passando por essa situação deve quebrar o silêncio e denunciar o crime. “É preciso ter coragem, a mulher precisa esquecer os julgamentos e buscar ajuda”.

Para a Generanda Batista, 50 anos, a palestra é uma forma de ajudar as mulheres a conhecerem os seus direitos para que assim possam deixar de lado o medo e procurarem ajuda. “Já presenciei situações de violência dentro de casa, principalmente as brigas dos meus pais, por conta da bebida alcoólica. Acho essa ação importante para nós”.

ATENDIMENTO – O Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) da Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, no primeiro semestre de 2018, atendeu 564 vítimas de violência doméstica.

O Centro funciona na rua Coronel Pinto, 524, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo 0800-095-0047. Por telefone, as vítimas podem solicitar atendimento ainda por meio do ZapChame (98402-0502) que funciona 24 horas, todos os dias e atende pessoas tanto da Capital quanto do Interior.

VANESSA BRITO

SupCom ALE-RR

LEI MARIA DA PENHA – CHAME realiza panfletagem para informar população sobre violência contra a mulher

Violência psicológica está entre os crimes mais sofridos pelas mulheres

 

Foto: Alfredo Maia/SupCom ALE-RR

 

Para marcar o aniversário de 12 anos da Lei 11.340/06, conhecida como Maria da Penha, o Centro Humanitário de Apoio à Mulher (CHAME), da Procuradoria Especial da Mulher, realizou na manhã desta terça-feira (7), uma panfletagem na frente da Assembleia Legislativa de Roraima. Com a distribuição de informativos, o intuito é alertar a população sobre os sinais de violência e onde procurar ajuda.

A advogada do CHAME, Aline Monteiro, explica que a lei protege as mulheres de todo o tipo de violência. “A violência física é mais fácil de ser observada, mas a maioria das vítimas sofrem ou já sofreram violência psicológica”, enfatizou a advogada destacando que as mulheres podem denunciar diretamente na polícia ou buscar orientação em instituições como o CHAME.

Para a responsável pelo Centro, Cícera Nóbrega, apesar de os números de violência contra as mulheres serem crescentes, o trabalho de sensibilização deve sempre existir. “A violência doméstica é uma realidade no nosso Estado. Nós estamos entre os primeiros em relação à violência doméstica e isso não é bom. O objetivo do nosso trabalho é ajudar nesse enfrentamento”, explicou.

Abordado durante a ação, o motorista Ernandes Brandão ressaltou a importância da ação para que a sociedade se informe e não fique inerte perante a violência sofrida pelas mulheres. “A lei veio para conscientizar sobre a agressão sofrida pelas mulheres, porque além de alertar, encoraja as mulheres a denunciar”.

Quem também participou da ação foi a jornalista Mayara de Oliveira. Ela enfatizou que informações são sempre importantes para chamar atenção da população. “Muitas mulheres ainda desconhecem a lei. Alguns atos podem parecer mínimos, mas muitas vezes são formas de violência”, afirmou.

O CHAME promove gratuitamente, acompanhamento jurídico, psicológico e social da mulher e da família vítimas de violência doméstica, garantindo assim, seus direitos através da Lei Maria da Penha. Quem quiser mais informações sobre como o Centro, pode entrar em contato pelo ZapChame – número do Chame pelo aplicativo WhatsApp (98402-0502) – ou pelo call center da Assembleia Legislativa 0800 095 0047. O trabalho é sediado na Rua Coronel Pinto, nº 524, Centro.

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom – ALERR

Chame faz quase 400 atendimentos por mensagens de WhatsApp

Zap Chame oferece orientação a pessoas que estejam sofrendo violência doméstica ou familiar por mensagens instantâneas a qualquer hora do dia ou da noite

 

Foto: SupCom ALE-RR

 

As histórias de mulheres que sofrem violência doméstica são as mais diversas. Para combater esse tipo de crime e dar apoio às vítimas, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) disponibiliza o Zap Chame, serviço de orientação urgente por mensagens de WhatsApp a pessoas que estejam passando por esta situação. O serviço atende pelo número (95) 99842-0502 e funciona 24 horas por dia.

Desde a implantação dessa ferramenta, no ano de 2016, foram realizados 398 atendimentos até este mês de julho. São pedidos de socorro, de orientação, informação sobre violência doméstica e familiar, sobre a ferramenta em si, entre outros. Os pedidos vieram não só de pessoas de Roraima como de venezuelanas que vivem no Estado, e pessoas de outras regiões como Ceará, Santa Catarina, São Paulo e  Distrito Federal.

Entre tantos pedidos de orientação e de ajuda, a coordenadora do Zap Chame, Lielma Tavares, relembrou o caso de uma assistida que sofria violência há quase 14 anos e estava tão desesperada para sair da situação que enviou mensagem para o Zap Chame às 4h da manhã. “Ela relatou que era raro o companheiro não chegar bêbado em casa e agredir ela e os filhos”, contou.

A plantonista do Zap Chame fez o atendimento à mulher e deu todo o suporte no momento, até conseguir encorajar a vítima a procurar o Chame (Centro Humanitário de Atendimento a Mulher). “Quando ela chegou ao Chame, nos contou que uma noite antes de procurar a gente, ele a agrediu tanto que a deixou toda marcada. Ela conseguiu sair de casa e foi dormir na casa da mãe”, disse a coordenadora.

Lielma descreveu ainda que a vítima foi seguida até o Centro pelo companheiro, que invadiu o prédio e tentou agredir a mulher e foi preso em flagrante. “Cuidamos dela, dando suporte psicológico, social e jurídico. Hoje ela está com medidas protetivas, conseguiu a separação e relata tudo pra gente por meio de orientações via Zap Chame”, ressaltou.

O atendimento pelo ZapChame é feito por técnicos devidamente treinados para realizar essa assistência à população, receber as mensagens e responder, explicando à pessoa como deve fazer para receber atendimento. A ação rápida do pode, inclusive, evitar crimes como o feminicídio, já que orienta a mulher a buscar ajuda.

O Zap Chame funciona dentro do prédio do Chame, que está localizado na rua Coronel Pinto, 524 – Centro atrás da Assembleia Legislativa de Roraima.

 

SupCom ALE-RR

Vítimas de violência doméstica têm acesso à Justiça por meio do CHAME

A próxima audiência será realizada no dia 31 de julho, quando serão analisados 16 processos

Foto: SupCom ALERR

Além de acolher psicologicamente as mulheres vítimas de violência doméstica, o CHAME (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), programa da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima, também garante que estas pessoas tenham acesso à Justiça.

Quando há consenso entre as partes, os acordos são homologados em parceria com o TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima), por meio da Vara da Justiça Itinerante. A próxima audiência já tem data marcada, e será realizada no dia 31 de julho, a partir das 8h, quando serão analisados 16 processos.

Situações que envolvem guarda compartilhada de menores de idade, pensão alimentícia, dissolução de união estável, divórcio, divisão de patrimônio, entre outros assuntos relacionados às questões de família, são intermediados pela equipe do CHAME como parte do processo de atendimento em função da violência doméstica.

 “A homologação ocorre devido aos acordos que nós realizamos aqui durante o semestre. As partes comparecem, procuram o CHAME, que funciona como um anexo da Vara da Justiça Itinerante, e nós conseguimos fazer esse acordo”, explicou a advogada do Centro, Aline Monteiro.

Nestas audiências para homologações de acordos, as partes envolvidas são convidadas a comparecerem na presença de um juiz, um defensor público, advogado e representante do Ministério Público do Estado.

Para a advogada, essa parceria tem facilitado a vida das famílias que procuram apoio jurídico. “Até porque elas nos procuram para ter uma ajuda e acabam, muitas vezes, conseguindo esse acordo de forma consensual”, complementou.

Quando há audiência, os envolvidos são convocados com antecedência para comparecerem à sede do centro, localizada na rua Coronel Pinto, nº 524, no Centro de Boa Vista. O atendimento é feito por ordem de chegada, com distribuição de senha a partir das 8h.

Quem quiser mais informações sobre como o CHAME pode ajudar nas questões jurídicas provenientes de casos de violência doméstica, basta entrar em contato pelo ZapChame – número do Chame pelo aplicativo WhatsApp (98402-0502) – ou pelo call center da Assembleia Legislativa 0800 095 0047.

 

Yasmin Guedes

SupCom ALERR