SETEMBRO AMARELO – Chame promove discussão sobre suicídio com alunos de escola particular

Assuntos como bullying, depressão e ansiedade foram abordados durante o bate papo com crianças e adolescentes

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

Setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio e para chamar atenção da sociedade para o assunto, que ainda é tabu, o Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame) está ministrando palestras sobre o tema até o fim do mês na Escola do Sesi (Serviço Social da Indústria).

Na manhã desta sexta-feira (21) alunos dos 6° e 9° ano participaram do bate papo ministrado pela psicóloga Adriana dos Prazeres, que usou dinâmicas para abordar assuntos como depressão, bullying e ansiedade.

Aos 12 anos, a estudante Hanna Manon explicou que já vivenciou de perto situações na qual amigas disseram que já pensaram em suicídio. Ela explica que tratar sobre assunto, principalmente na escola, é uma forma de evitar uma tragédia. “Eu acho importante iniciativas como essa para ajudar a todos se sentirem melhores e procurarem ajuda. Palestras em ambientes escolares são necessárias porque é um lugar onde vivenciamos bem de perto situações que podem ocasionar o suicídio”, destacou.

As formas de prevenção ao suicídio chamaram atenção do estudante Luiz Cruz, de 13 anos. “Durante a conversa a gente aprende sobre várias coisas que podem levar ao suicídio, mas também como as pessoas podem se prevenir. Por exemplo no bullying, aprendemos a nos controlar em determinadas situações”.

Conforme a coordenadora do Sesi, Fernanda Nascimento, a escola trata sobre o tema durante o ano todo e quando casos são identificados na unidade, é feito um acompanhamento com a família e psicólogos. “Nós já detectamos vários casos de alunos e temos uma preocupação grande com relação a isso, então alertamos e fazemos o acompanhamento familiar junto aos psicólogos”, relatou.

A psicóloga do Chame, Adriana dos Prazeres, abordou o assunto de uma maneira descontraída, para prender a atenção dos alunos. “Aqui é um tipo de abordagem onde a gente precisa de uma temática diferente, educativas, não focando muito nas questões negativas, mas fazendo eles pensarem um pouco sobre essa situação que é uma realidade nessa faixa etária”, destacou.

Na próxima semana a palestra será realizada no período da tarde, das 16h às 17h, para os alunos do 6° ao 9° ano. Interessados nas palestras do Chame podem procurar informações diretamente no órgão, que funciona na rua Coronel Pinto, 524, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo 0800-095-0047.

 

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom ALE-RR

CHAME – Estudantes são orientados para combate à violência doméstica

Ensinar a Lei Maria da Penha nas escolas é um caminho para diminuir os índices preocupantes de violência contra a mulher

 

Foto: Alfredo Maia/SupCom ALE-RR

 

Além de atender as vítimas de violência doméstica, o Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) também realiza trabalhos de prevenção com diversos públicos.  Nesta segunda-feira (17), 60 alunos da Escola Estadual Professora Francisca Elzika de Souza Coelho participaram de uma palestra conduzida pela equipe multidisciplinar do centro.

Os alunos de 14 a 15 anos de idade, tiveram a oportunidade de conhecer e tirar as dúvidas sobre a lei Maria da Penha, Lei do Feminicídio, tipos de violência doméstica e o serviço disponibilizado pelo Chame.

“Elas [as mulheres] fazem parte da sociedade e merecem respeito. Achei interessante a palestra, principalmente sobre os tipos de violência como psicológica e moral”, disse o estudante do 9° ano, João Vitor Melo, de 14 anos.

A estudante do 9º ano, Gabriele Magalhães, de 14 anos, vai repassar o que aprendeu para as amigas e até ajudar quem estiver passando por essas situações na escola ou em casa.  “As mulheres sofrem quando não falam sobre as agressões, e fica difícil socorrê-las”.

A palestra foi ministrada por uma equipe composta por psicóloga, advogada e assistente social. “O nosso objetivo é levar a informação para dentro das escolas, para que os jovens entendam essa realidade e saibam identificar essas situações”, explicou a advogada do Chame, Élcia Fernandes.

Ela informa ainda que no caso de jovens ou adolescentes vítimas de violência, o Chame pode apenas orientar, pois o acompanhamento deste público compete ao Conselho Tutelar.

A escola solicitou a palestra para ajudar os alunos na produção de trabalhos científicos para a Feira de Ciência, prevista para o mês de outubro, com o tema principal “Perspectiva para o enfretamento da violência contra a mulher no Estado de Roraima’.

Por conta das várias notícias na mídia sobre os casos de mulheres agredidas, a professora de língua portuguesa, Rosa Oliveira, relata que muitos alunos têm levado esse questionamento para sala de aula. “É possível reduzir a violência quando a informação é levada para os estudantes, eles multiplicarão esse conhecimento com outras pessoas”.

Para a psicóloga Sângida Tixeira, trabalhar essas questões com o público jovem é relevante, pois muitos estão passando pelas primeiras experiências nos relacionamentos. “Os meninos devem aprender que a prática da violência não é normal. E as meninas têm que conhecer as leis de proteção”. As ocorrências mais recorrentes nessa faixa etária são os relacionamentos abusivos e casos de abuso sexual.

CHAME – O Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) é vinculado à Assembleia Legislativa de Roraima por meio da Procuradoria Especial da Mulher. A unidade funciona na rua Coronel Pinto, 524, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo 0800-095-0047. Por telefone, as vítimas podem solicitar atendimento ainda por meio do ZapChame (98402-0502) que funciona 24 horas, todos os dias e atende pessoas tanto da Capital quanto do Interior.

VANESSA BRITO

SupCom ALE-RR

CHAME orienta mulheres evangélicas sobre violência doméstica

As mulheres foram alertadas e tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre seus direitos

 

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

 

A violência doméstica atinge as mulheres independentemente de idade, cor, nacionalidade, condição social ou religião. Para ajudar a mudar essa realidade, a equipe do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) ministrou uma palestra para 70 mulheres do Instituto Povo de Deus. A programação foi realizada na sede do Corpo de Bombeiros na tarde deste sábado (15).

A palestra foi conduzida pela equipe multidisciplinar composta por psicóloga, advogada e assistente social. As mulheres tiveram a oportunidade de aprender e tirar dúvidas sobre a lei Maria da Penha, Lei do Feminicídio, violência doméstica e o serviço disponibilizado pelo Chame.

Segundo a assistente social do Chame, Suzana França, a necessidade de realizar a palestra foi ao detectar que muitas vítimas de violência doméstica, atendidas pelo Chame são as evangélicas. “De acordo com os dados do ano passado, 40% são mulheres evangélicas, que foram agredidas pelos maridos de forma verbal e física”.

A programação foi realizada pelo Instituto Povo de Deus, que reúne várias igrejas evangélicas do Estado de Roraima. “Essa parceria com o Chame têm ajudado muitas mulheres a se libertarem desse ciclo de agressões”, explicou a diretora geral do Instituto, Leila Andrade.

Uma das participantes, Zetti Ferreira, de 54 anos, alerta que a mulher que estiver passando por essa situação deve quebrar o silêncio e denunciar o crime. “É preciso ter coragem, a mulher precisa esquecer os julgamentos e buscar ajuda”.

Para a Generanda Batista, 50 anos, a palestra é uma forma de ajudar as mulheres a conhecerem os seus direitos para que assim possam deixar de lado o medo e procurarem ajuda. “Já presenciei situações de violência dentro de casa, principalmente as brigas dos meus pais, por conta da bebida alcoólica. Acho essa ação importante para nós”.

ATENDIMENTO – O Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) da Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, no primeiro semestre de 2018, atendeu 564 vítimas de violência doméstica.

O Centro funciona na rua Coronel Pinto, 524, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo 0800-095-0047. Por telefone, as vítimas podem solicitar atendimento ainda por meio do ZapChame (98402-0502) que funciona 24 horas, todos os dias e atende pessoas tanto da Capital quanto do Interior.

VANESSA BRITO

SupCom ALE-RR

LEI MARIA DA PENHA – CHAME realiza panfletagem para informar população sobre violência contra a mulher

Violência psicológica está entre os crimes mais sofridos pelas mulheres

 

Foto: Alfredo Maia/SupCom ALE-RR

 

Para marcar o aniversário de 12 anos da Lei 11.340/06, conhecida como Maria da Penha, o Centro Humanitário de Apoio à Mulher (CHAME), da Procuradoria Especial da Mulher, realizou na manhã desta terça-feira (7), uma panfletagem na frente da Assembleia Legislativa de Roraima. Com a distribuição de informativos, o intuito é alertar a população sobre os sinais de violência e onde procurar ajuda.

A advogada do CHAME, Aline Monteiro, explica que a lei protege as mulheres de todo o tipo de violência. “A violência física é mais fácil de ser observada, mas a maioria das vítimas sofrem ou já sofreram violência psicológica”, enfatizou a advogada destacando que as mulheres podem denunciar diretamente na polícia ou buscar orientação em instituições como o CHAME.

Para a responsável pelo Centro, Cícera Nóbrega, apesar de os números de violência contra as mulheres serem crescentes, o trabalho de sensibilização deve sempre existir. “A violência doméstica é uma realidade no nosso Estado. Nós estamos entre os primeiros em relação à violência doméstica e isso não é bom. O objetivo do nosso trabalho é ajudar nesse enfrentamento”, explicou.

Abordado durante a ação, o motorista Ernandes Brandão ressaltou a importância da ação para que a sociedade se informe e não fique inerte perante a violência sofrida pelas mulheres. “A lei veio para conscientizar sobre a agressão sofrida pelas mulheres, porque além de alertar, encoraja as mulheres a denunciar”.

Quem também participou da ação foi a jornalista Mayara de Oliveira. Ela enfatizou que informações são sempre importantes para chamar atenção da população. “Muitas mulheres ainda desconhecem a lei. Alguns atos podem parecer mínimos, mas muitas vezes são formas de violência”, afirmou.

O CHAME promove gratuitamente, acompanhamento jurídico, psicológico e social da mulher e da família vítimas de violência doméstica, garantindo assim, seus direitos através da Lei Maria da Penha. Quem quiser mais informações sobre como o Centro, pode entrar em contato pelo ZapChame – número do Chame pelo aplicativo WhatsApp (98402-0502) – ou pelo call center da Assembleia Legislativa 0800 095 0047. O trabalho é sediado na Rua Coronel Pinto, nº 524, Centro.

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom – ALERR

Chame faz quase 400 atendimentos por mensagens de WhatsApp

Zap Chame oferece orientação a pessoas que estejam sofrendo violência doméstica ou familiar por mensagens instantâneas a qualquer hora do dia ou da noite

 

Foto: SupCom ALE-RR

 

As histórias de mulheres que sofrem violência doméstica são as mais diversas. Para combater esse tipo de crime e dar apoio às vítimas, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) disponibiliza o Zap Chame, serviço de orientação urgente por mensagens de WhatsApp a pessoas que estejam passando por esta situação. O serviço atende pelo número (95) 99842-0502 e funciona 24 horas por dia.

Desde a implantação dessa ferramenta, no ano de 2016, foram realizados 398 atendimentos até este mês de julho. São pedidos de socorro, de orientação, informação sobre violência doméstica e familiar, sobre a ferramenta em si, entre outros. Os pedidos vieram não só de pessoas de Roraima como de venezuelanas que vivem no Estado, e pessoas de outras regiões como Ceará, Santa Catarina, São Paulo e  Distrito Federal.

Entre tantos pedidos de orientação e de ajuda, a coordenadora do Zap Chame, Lielma Tavares, relembrou o caso de uma assistida que sofria violência há quase 14 anos e estava tão desesperada para sair da situação que enviou mensagem para o Zap Chame às 4h da manhã. “Ela relatou que era raro o companheiro não chegar bêbado em casa e agredir ela e os filhos”, contou.

A plantonista do Zap Chame fez o atendimento à mulher e deu todo o suporte no momento, até conseguir encorajar a vítima a procurar o Chame (Centro Humanitário de Atendimento a Mulher). “Quando ela chegou ao Chame, nos contou que uma noite antes de procurar a gente, ele a agrediu tanto que a deixou toda marcada. Ela conseguiu sair de casa e foi dormir na casa da mãe”, disse a coordenadora.

Lielma descreveu ainda que a vítima foi seguida até o Centro pelo companheiro, que invadiu o prédio e tentou agredir a mulher e foi preso em flagrante. “Cuidamos dela, dando suporte psicológico, social e jurídico. Hoje ela está com medidas protetivas, conseguiu a separação e relata tudo pra gente por meio de orientações via Zap Chame”, ressaltou.

O atendimento pelo ZapChame é feito por técnicos devidamente treinados para realizar essa assistência à população, receber as mensagens e responder, explicando à pessoa como deve fazer para receber atendimento. A ação rápida do pode, inclusive, evitar crimes como o feminicídio, já que orienta a mulher a buscar ajuda.

O Zap Chame funciona dentro do prédio do Chame, que está localizado na rua Coronel Pinto, 524 – Centro atrás da Assembleia Legislativa de Roraima.

 

SupCom ALE-RR

Vítimas de violência doméstica têm acesso à Justiça por meio do CHAME

A próxima audiência será realizada no dia 31 de julho, quando serão analisados 16 processos

Foto: SupCom ALERR

Além de acolher psicologicamente as mulheres vítimas de violência doméstica, o CHAME (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), programa da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima, também garante que estas pessoas tenham acesso à Justiça.

Quando há consenso entre as partes, os acordos são homologados em parceria com o TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima), por meio da Vara da Justiça Itinerante. A próxima audiência já tem data marcada, e será realizada no dia 31 de julho, a partir das 8h, quando serão analisados 16 processos.

Situações que envolvem guarda compartilhada de menores de idade, pensão alimentícia, dissolução de união estável, divórcio, divisão de patrimônio, entre outros assuntos relacionados às questões de família, são intermediados pela equipe do CHAME como parte do processo de atendimento em função da violência doméstica.

 “A homologação ocorre devido aos acordos que nós realizamos aqui durante o semestre. As partes comparecem, procuram o CHAME, que funciona como um anexo da Vara da Justiça Itinerante, e nós conseguimos fazer esse acordo”, explicou a advogada do Centro, Aline Monteiro.

Nestas audiências para homologações de acordos, as partes envolvidas são convidadas a comparecerem na presença de um juiz, um defensor público, advogado e representante do Ministério Público do Estado.

Para a advogada, essa parceria tem facilitado a vida das famílias que procuram apoio jurídico. “Até porque elas nos procuram para ter uma ajuda e acabam, muitas vezes, conseguindo esse acordo de forma consensual”, complementou.

Quando há audiência, os envolvidos são convocados com antecedência para comparecerem à sede do centro, localizada na rua Coronel Pinto, nº 524, no Centro de Boa Vista. O atendimento é feito por ordem de chegada, com distribuição de senha a partir das 8h.

Quem quiser mais informações sobre como o CHAME pode ajudar nas questões jurídicas provenientes de casos de violência doméstica, basta entrar em contato pelo ZapChame – número do Chame pelo aplicativo WhatsApp (98402-0502) – ou pelo call center da Assembleia Legislativa 0800 095 0047.

 

Yasmin Guedes

SupCom ALERR

PROTEÇÃO À MULHER – 564 vítimas de violência doméstica foram atendidas pelo Chame

Violência moral e psicológica são maioria entre as vítimas atendidas na unidade

 

Foto: SupCom ALE-RR

Com a missão de combater a violência doméstica no Estado de Roraima, no primeiro semestre de 2018, o Chame (Centro Humanitário de Apoio a Mulher), ligado à Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima, atendeu 564 vítimas de violência doméstica. Os dados preocupam, mas mostram que as mulheres estão quebrando o silêncio e buscando ajuda.

A maior parte dos atendimentos não envolve a violência física. Do total de atendimentos, 161 mulheres sofreram violência psicológica (28%) e 142 foram agredidas moralmente (25%), enquanto 88 foram casos de violência física. Também foram recebidas vítimas de violência sexual (19 casos), cibernética (12 casos) e patrimonial (61).

Muitas mulheres nem percebem que aquilo que lhes causa tanto sofrimento é passível de denúncia. É o caso de Maria da Silva (nome fictício), cujo marido a proibia de sair, conversar, visitar parentes e amigos.  Maria conta que sempre trabalhou muito para dar o melhor aos dois filhos do casal, enquanto o companheiro trabalhava quando queria. Nessa época, ela narra ter ouvido várias ofensas: ”Minha ex-mulher era melhor que você”; “Te conheci na rua, você é ‘uma qualquer’ ”; “Eu fico com você porque é o jeito. Se tu me largar, ninguém mais vai te querer”.

Quando a mãe de Maria faleceu, há 5 anos, deixou  um carro como herança. Quando ameaçou se separar – mais uma entre as inúmeras vezes –  o ex-marido não queria devolver o veículo, documentos, cartões bancários e outros bens de Maria. “Tive que obrigá-lo a me dar meus documentos e, ainda,  vi que ele acabou vendendo algumas peças do carro”.

Foi graças ao Chame que Maria percebeu que estava sendo vítima de violência psicológica e patrimonial. “Tive assistência jurídica e me orientaram sobre como proceder. Também recebi apoio psicológico para conseguir lidar melhor com isso”.

Independentemente do tipo de violência, ao serem acolhidas, as mulheres recebem acompanhamento jurídico, social e psicológico. O Centro é único no Estado de Roraima que presta um atendimento especializado para mulheres e famílias vítimas de violência doméstica.

A procuradora especial da Mulher e deputada Lenir Rodrigues, explica que embora os números sejam crescentes, isso mostra que as vítimas estão mais informadas sobre a rede de apoio e, por isso, acabam buscando ajuda do Chame. “A maioria das denúncias são feitas pelo telefone e pelo ZapChame [aplicativo Whastapp]”.

O Chame também realiza o treinamento dos profissionais de saúde, orientados para identificar e notificar casos de mulheres vítimas de violência atendidas nos hospitais. Estes casos são encaminhados para uma investigação social. A unidade conta ainda com várias parcerias, como as igrejas evangélicas, que mobilizam programações educativas e palestras para famílias roraimenses, sempre com temas voltados ao combate da violência contra a mulher.

CHAME – Desde 2009, quando foi implantado, o Centro já atendeu mais de 14 mil mulheres em Roraima, com serviço psicossocial e ações de prevenção, audiências de conciliação bimestrais pela Vara da Justiça Itinerante e Defensoria Pública. O Centro funciona na rua Coronel Pinto, 524 e mais informações podem ser obtidas pelo 0800-095-0047. Por telefone, as vítimas podem solicitar atendimento ainda por meio do ZapChame 98402-0502 que  funciona 24 horas, todos os dias e atende pessoas tanto da Capital quanto do interior.

SupCom ALERR

CHAME vence prêmio nacional que teve participação de 100 instituições

Fotos: SupCom ALERR

Apenas de janeiro a maio deste ano, o CHAME (Centro Humanitário de Apoio a Mulher) já realizou mais de 400 atendimentos jurídicos que resultaram em 64 homologações, durante as audiências de conciliações promovidas em parceria com o TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima). Esse trabalho se tornou referência nacional, com o reconhecimento por meio do Prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher. A premiação ocorreu na quarta-feira, 23, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília – DF. O CHAME foi o mais votado entre cinco entidades brasileiras finalistas.

E na prática, como o Chame atua em defesa das famílias? A trabalhadora de serviços gerais, que será chamada nesta reportagem de Maria, responde a esta pergunta. Aos prantos, porém com alívio e agradecimento, ela revela que viveu oito anos de sofrimento ao lado de um companheiro que praticava diferentes tipos de violência contra ela. “Procurei esse atendimento porque eu vivia com um homem violento e agora resolvi dar um basta. O Chame foi decisivo na minha vida, os profissionais me trataram bem e me ajudaram. Agora eu posso dizer que estou livre e vou viver melhor e sem angústia, dor ou sofrimento”, relatou.

O CHAME é diretamente ligado a Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima, e quem conduz os trabalhos como procuradora especial é a deputada Lenir Rodrigues (PPS). Sobre mais essa conquista do Centro, a parlamentar reafirmou que esse prêmio é resultado do trabalho de uma equipe multidisciplinar dedicada a mudar a vida das mulheres que sofrem com a violência.

“Com certeza é mais um reconhecimento do trabalho do CHAME. Isso significa que a violência contra a mulher é um caso de saúde pública e por isso lutamos para levar cada vez mais segurança emocional, psicológica e jurídica as mulheres que necessitam”, destacou Lenir Rodrigues.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jalser Renier (SD), afirma que os atendimentos prestados no CHAME, por meio da Procuradoria Especial da Mulher, já se tornaram referência nacional e isso é o combustível para que a instituição continue lutando pelas famílias. “O prêmio que acabamos de receber é a prova do comprometimento dessa instituição com as mulheres que são vítimas de violência em Roraima. Nós temos um aparato de profissionais que atendem não apenas as mulheres, mas também as famílias”, concluiu o presidente.

CHAME – Desde 2009, quando foi implantado, o Centro já atendeu mais de 14 mil mulheres em Roraima, com serviço psicossocial e ações de prevenção, audiências de conciliação bimestrais pela Vara da Justiça Itinerante e Defensoria Pública. O Centro funciona na rua Coronel Pinto, 524 e mais informações podem ser obtidas pelo 0800-095-0047. Por telefone, as vítimas podem solicitar atendimento ainda por meio do ZapChame 98402-0502 que  funciona 24 horas, todos os dias e atende pessoas tanto da Capital quanto do interior.

 

Tarsira Rodrigues

SupCom ALERR

DIA DAS MÃES – Procuradoria Especial da Mulher promoverá atividades em alusão a data

A Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa de Roraima, por meio do Chame (Centro Humanitário de Apoio a Mulher), promoverá uma ação social alusiva ao Dia das Mães, comemorado no segundo domingo do mês de maio. As atividades consistem em atendimentos multidisciplinares e a unidade de ensino a receber essa iniciativa será a Escola Municipal Maria Gonçalves Vieira, localizada na rua Joca Farias, 1775, bairro Caranã, zona Oeste de Boa Vista, na sexta-feira, dia 11. Nesta instituição as atividades serão divididas em dois turnos, de 8h30 a 11h30 e das 13h30 as 17h30.

A procuradora-adjunta Especial da Mulher, Sara Patrícia Farias, explica que o público alvo desta ação serão as mulheres e as mães dos alunos, bem como toda a comunidade do bairro e adjacências. Uma equipe completa do Chame, com advogadas, psicólogas e assistentes sociais será disponibilizada para o serviço. “Vamos ofertar todo acolhimento que essas mulheres necessitarem, tanto no campo do psicológico, quanto na assistência jurídica e assistencial. Teremos uma sala exclusivamente para isso e com toda a estrutura possível”, detalhou.

Ela reforça ainda que a metodologia usada envolve o resgate da autoestima de mulheres vítimas de violência. “Temos por finalidade trabalhar conceitos, princípios, diretrizes e ações de prevenção e combate à violência, assim como de assistência e garantia de direitos a elas por meio das leis estaduais e federais”, pontou a procuradora-adjunta.

Palestras – Também estão previstas para o dia 11, palestras que trazem como temas a ‘Violência doméstica/familiar e autoestima’. As 8h30 quem receberá a equipe da Procuradoria será a Escola Municipal José David Feitosa, localizada na vicinal 07 do Assentamento Nova Amazônia, nas proximidades do igarapé do Murupu, zona rural de Boa Vista. Também no dia 11, de 10h30 às 15h, o atendimento será em Boa Vista, na Escola Municipal Jóquei Clube, situada na rua Professor Valdecir Botosi, sem número.

As palestras segundo Sara Patrícia também são direcionadas às mulheres do bairro e mães dos estudantes das instituições de ensino. “As demandas para que as palestras sejam ministradas, nós recebemos das instituições por meio de ofícios e buscamos atender com rapidez. Durante as discussões fazemos um debate acerca do combate à violência contra as mulheres e o estabelecimento e cumprimento de normas penais que garantam a punição e a responsabilização dos agressores e autores de violência contra as mulheres”, disse.

Como solicitar – Para entrar em contato e solicitar as palestras, as instituições interessadas devem mandar um ofício para a Procuradoria Especial da Mulher, localizada na rua Coronel Pinto, 524, Centro, em nome da procuradora-geral, deputada Lenir Rodrigues (PPS). Para qualquer esclarecimento, os telefones: (095) 08801-0522 ou pelo 0800 095 0047, estão à disposição.   

 

Por Tarsira Rodrigues

SupCom/ALE-RR

 

Procuradoria Especial da Mulher promove panfletagem com informações sobre Endometriose

Conhecer para aprender a identificar e com isso combater a Endometriose. Esses são os principais pilares da ‘Semana Estadual de Educação Preventiva e de Enfrentamento à Endometriose, instituída a partir da Lei nº 1.111/16, de autoria da deputada Lenir Rodrigues (PPS). Como parte da programação, a Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa, promoveu nesta terça-feira, 13, na praça do Centro Cívico (em frente ao prédio ao Poder Legislativo), uma panfletagem para conscientização sobre a doença.

A coordenadora da Semana, Socorro Santos, afirma que a endometriose, na maioria dos casos, é uma doença desconhecida pelas portadoras e também de difícil diagnóstico. Para Socorro, participar da campanha é mais que um dever, é uma missão, pois ela é uma dos milhares de mulheres que sofrem com a doença e que teve dificuldades para diagnosticar no início.

“Tinha apenas 12 anos quando iniciaram as dores intensas no período menstrual, ocorreram momentos em que tive que ser levada as pressas para o hospital. Depois de casada as dores continuaram. Só após muitos exames e já na vida adulta que os médicos descobriram que era endometriose e que era grave. Tive que ir para outros estados na época, mas hoje graças a esta lei da deputada Lenir Rodrigues, é possível levar mais informação e até salvar vidas por meio desta militância”, contou a coordenadora da Semana Estadual de Educação Preventiva e de Enfretamento a Endometriose.

Em reforço a campanha, Nathália Veras, coordenadora da Endomarcha em Roraima, disse que a intenção é divulgar os sintomas para que o diagnóstico seja mais precoce. “Hoje, em média, o diagnóstico pode levar de 7 a 15 anos no mundo, o que é muito tempo para as mulheres sofrerem com dores e vários outros sintomas sem ter o devido tratamento. A doença atinge uma a cada 10 mulheres, e muitas não sabem que tem. Uma das principais mensagens do ativismo: é que cólicas incapacitantes não são normais e também não se trata de ‘frescura’, é preciso procurar ajuda médica”, completou.

Paula Pereira, 47, é assistente de serviços gerais e não tinha conhecimento sobre a doença. Ela afirma que essa campanha é importante para que as pessoas possam entender os sintomas e saber onde procurar ajuda. “Essas ações são necessárias, pois eu com essa idade não sabia que essa doença existia e que era tão grave”, comentou.

PROGRAMAÇÃO – Para os dias 14 e 15, estudantes das escolas Estaduais Ana Libória e Antônio Carlos Natalino receberão uma palestra sobre a doença. No dia 16, das 17h às 22h, haverá uma exposição no Pátio Roraima Shopping, com a distribuição de material informativo e com equipe capacitada para tirar dúvidas dos frequentadores daquele centro comercial.

Por Tarsira Rodrigues

SupCom/ALE-RR