O Coronel Chagas anunciou que o presidente da Funai, nos dias 26 e 27 de setembro, estará reunido com os índios Waimiri-Atrori.
O deputado Coronel Chagas (PRTB) usou a tribuna na manhã desta quarta-feira, 29, para prestar conta sobre a reunião que aconteceu este mês em Brasília, em que a primeira ação da nova diretoria do Parlamento Amazônico foi buscar junto à Funai (Fundação Nacional do Índio) soluções para acabar com os impasses que entravam o desenvolvimento do Estado de Roraima.
Neste pacote de entraves que o Parlamento Amazônico pediu providências está a paralização das obras do Linhão de Tucuruí que ligará Roraima ao Sistema Interligado Nacional de Energia (SIN), imposta pela justiça a pedido dos índios da reserva indígena Wamiri-Atroari que vivem às margens da BR-174, entre os estados de Roraima e Amazonas, e a corrente que fecha essa rodovia a partir das 18h, impedindo o ir vir de pessoas após esse horário.
A boa notícia, conforme anunciou Coronel Chagas, que preside o Parlamento Amazônico, é que o presidente da Funai, Franklinberg Ribeiro de Freitas, anunciou que nos dias 26 e 27 de setembro, estará reunido com os índios Waimiri-Atrori para tratar de dois assuntos.
“Foram mais de duas horas de reunião. O general nos informou que buscará a autorização daquela comunidade para a realização da obra do linhão de Tucuruí, e também para pedir aos índios a permissão para criar uma reserva extrativista que atenderá as comunidades do Baixo Rio Branco que vivem do extrativismo vegetal. A autorização é para que as comunidades possam transitar pelo Rio Jauperi, pois embora a reserva seja fora da área indígena, para chegar no local tem que percorrer por dentro da reserva. São notícias importantes para o Estado de Roraima e que vamos acompanhar”, anunciou.
Chagas contou que essa corrente no Rio Jauperi existe há dez anos. “Não satisfeito em colocar uma corrente na BR-174, atrapalhando o trânsito de 12 horas por dia, colocaram também no rio Jauperli para impedir a passagem dos ribeiros. A reunião na Funai foi muito boa e o general Frankimberg é um homem preparado e tem amplo conhecimento sobre a questão indígena no nosso país”, afirmou.
Free Shop – Chagas também falou sobre a visita feita a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (ALERS), junto à Comissão de Defesa de Free Shop em Cidades Gêmeas. “Tivemos uma exposição bem detalhada feita pelos membros da comissão. Temos 32 cidades gêmeas no Brasil e duas são em Roraima, em Bonfim e Pacaraima. A lei federal já está criada e regulamentada por portaria do Ministério da Fazenda, e resta somente a criação dos softwares. A nossa expectativa é que até o mês de dezembro esse programa seja liberado e, partir de 2018, Bonfim e Pacaraima adotem as providências para autorizar as lojas free shop, para que nosso Estado melhore ainda mais”, disse.
Por Marilena Freitas
SupCom/ALE-RR