Deputado sugere instalação de bloqueadores de celular em locais de provas de concursos

O deputado Jorge Everton (PMDB) apresentou na Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR) um projeto de lei que poderá obrigar as empresas organizadoras de concurso público, a instalarem bloqueadores de sinal de telefonia celular nos locais de prova dos certames, promovidos no Estado de Roraima. Segundo o parlamentar, a proposta tem por objetivo garantir a lisura dos processos de seleção, possibilitando uma disputa igualitária entre os candidatos.

“Vários jovens estão buscando estabilidade por meio de concursos públicos e o sonho deles é esse, mas temos verificado em outras capitais várias fraudes em concursos públicos e, muitas vezes, são utilizados aparelhos celulares”, pontuou Jorge Everton.

O parlamentar disse ainda que a instalação dos bloqueadores de celulares dará mais segurança aos candidatos e inibirá qualquer possibilidade de fraudes nas seleções. “Essa obrigação da empresa contratada em fazer a instalação dos bloqueadores não trará ônus para o Estado, pelo contrário, ela possibilitará a garantia para que não haja fraude nos moldes que estão ocorrendo em outros estados do Brasil, onde estão passando os gabaritos por meio de mensagens eletrônicas via celular”, justificou o deputado, ao ressaltar que isso é uma garantia para os jovens que poderão ter a certeza de que estarão participando de um processo seguro.

Em reforço, o parágrafo primeiro do projeto deixa claro que a administração pública estadual fará constar no edital de contratação da instituição organizadora de concurso público, a obrigatoriedade do uso de bloqueadores de sinal de telefonia nos locais de aplicação de provas.

O projeto já foi lido em sessão e está tramitando nas comissões permanentes da Casa Legislativa. Após as análises deverá ir a plenário para votação.

Tarsira Rodrigues

Escola do Legislativo inicia aulas, mas ainda há vagas disponíveis

Iniciaram nesta terça-feira (10), na Escola do Legislativo – Cursos preparatórios Unidade Silvio Botelho, duas turmas de disciplinas isoladas para concurso público, com os cursos de História e Geografia de Roraima e Informática Básica. As aulas acontecem as terças e quintas-feiras, das 8h às 10h e das 10h às 12h, respectivamente.

Mas para quem perdeu o período das inscrições, que são gratuitas, a Escola do Legislativo está com vagas em aberto para as duas disciplinas. Os interessados podem procurar o prédio da Unidade Silvio Botelho, localizada na avenida Sólon Rodrigues Pessoa, 1313, das 7h30 às 22h, apresentando documento com foto, original e cópia, e ter mais de 18 anos.

Ao todo, a expectativa é atender aproximadamente 220 concurseiros que almejam a qualificação necessária para concorrer a um certame dentro e fora do Estado. Além do conhecimento, os alunos recebem ainda o material específico de cada conteúdo. Os cursos possuem a carga de 30 horas, cada um, e a previsão de término é no mês de dezembro.

Segundo a coordenadora da Unidade, Raimunda Oliveira, o Poder Legislativo tem oportunizado aos moradores da região e de comunidades adjacentes a chance de um ensino de qualidade. “A Assembleia Legislativa está à frente. Esse é um projeto inovador que trouxe para população de Roraima oportunidades educacionais e de inserção para o mercado de trabalho”, explicou.

Yasmin Guedes

Aurelina Medeiros solicita ao Governo do Estado construção de pontes no Cantá

A deputada Aurelina Medeiros (PTN) apresentou quatro indicações ao Governo do Estado, sendo três para atender os moradores de Cantá, localizado a 38 quilômetros de Boa Vista. O outro pedido beneficiará alunos de Mucajaí, município distante 55 quilômetros da capital de Roraima. Para o Cantá ela pede a atenção governamental na construção de quatro pontes e de uma vicinal localizada na Gleba Baraúna, além da recuperação da Vicinal 14 na BR-432.

“O Cantá é o município que tem mais vicinais em termos de extensão, com o maior número de colônias agrícolas, sendo essas estradas indicadas de responsabilidade do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Mas como o Incra não tem a preocupação de aportar recursos para executar essas vicinais e temos um elo muito forte com o setor agrícola, a gente apela ao Governo, mesmo sabendo que não existe recursos no orçamento, é quem sempre chega para acudir essa turma, assim como está fazendo no projeto Jatobá, Vila Nova e no Apiaú”, justificou a deputada.

A Gleba Baraúna fica aproximadamente 12 km do Cantá e a vicinal, segundo informou na justificativa apresentada pela deputada, está causando transtornos aos moradores porque tem trechos críticos que impede os produtores de escoar a produção agrícola. “Os moradores alegam que já recorreram várias vezes às autoridades do município em busca de solução para o problema, mas que até agora nada foi resolvido, e eles temem ficar ilhados”, ressalta Aurelina.

As quatro pontes, conforme detalhou na indicação, estão ao longo da Vicinal Angelim onde residem 46 famílias, e tem prejudicado o transporte escolar e o escoamento da produção. “Desde que a vicinal foi criada não foi construída nenhuma ponte para facilitar o tráfego, a não ser passagens improvisadas pelos colonos, o que coloca em risco a vida dos mesmos”, disse a deputada. A vicinal 14 tem 26 km de extensão e ao longo dela residem cerca de 50 famílias.

Mucajaí – Na Vila Tamandaré, no município de Mucajaí, o que está incomodando os moradores são as condições precárias da Escola Francisco Julião da Silva. “Nas nossas andanças encontramos escolas que há mais de dez anos não recebem uma mão de pintura e que estão com problemas de recuperação. Temos feito a indicação e muitas delas têm sido atendidas, muitas vezes com recursos próprios do Estado, na verdade de suplementação, aquilo que vem em excesso, buscando direcionar para a reforma de várias escolas, o que vem ocorrendo com uma certa celeridade”, afirmou.

Nessa escola, que atende até o ensino médio e fica a cerca de 10 km de Mucajaí, a parte do telhado, conforme a indicação da deputada Aurelina, está totalmente danificada, comprometendo as aulas, pois impede que os alunos permaneçam nas salas em épocas de chuvas.

“Ela precisa, assim como as demais escolas, de recuperação, principalmente na cobertura e na parte elétrica. Teve uma época que compraram muitos aparelhos condicionadores de ar, numa emenda cega, para escolas que a carga e a rede elétrica não comportam a instalação e hoje há uma cobrança. Quando o governo manda instalar os aparelhos de ar tem que fazer a subestação nas escolas porque não se tinha conhecimento da estrutura da escola. Muitas estão sendo supridas e a Escola Francisco Julião será alvo desse benefício”, explicou a parlamentar.

Marilena Freitas