CRISE FINANCEIRA – Assembleia promoverá audiência pública na próxima terça-feira, 16

A Assembleia Legislativa de Roraima realizará uma audiência pública na próxima terça-feira, 16, a partir das 9h, no plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas. A discussão foi agendada após reunião de sindicalistas com o presidente do Poder Legislativo, deputado Jalser Renier (SD), preocupados em buscar uma solução para a crise financeira em que se encontra Estado.

Para a audiência pública será convidada a governadora Suely Campos (PP), os secretários de Estado, representantes do Tribunal de Justiça, do Ministério Público de Roraima, Tribunal de Contas, Ministério Público de Contas e de sindicatos como: dos policiais civis, dos fiscais de tributos, dos trabalhadores em educação, dos técnicos agrícolas, dos trabalhadores civis efetivos, além das empresas terceirizadas.

Durante a reunião, após ouvir relatos sobre a situação pela qual passam os profissionais de cada categoria, Jalser Renier explicou que a decisão pela audiência pública surgiu em comum acordo com os representantes de sindicatos, porque se pretende encontrar meios para solucionar a crise. “Será uma audiência pública de convergência, para que possamos encontrar um caminho pacífico, com atos de responsabilidade. Não queremos criticar o Governo, não pretendemos fazer nada que seja desrespeitoso à gestão pública. Queremos encontrar uma solução para resolver essa questão que está atrapalhando o desenvolvimento do Estado e está torturando as famílias roraimenses”, ponderou.

Jalser Renier destacou que falta pagamento dos servidores, das empresas terceirizadas, pagamento de toda máquina do Governo. “Não podemos deixar que isso aconteça, porque Roraima não é um Estado pobre, tem uma receita corrente líquida favorável e uma renda per capita positiva em relação a todos os estados da Federação. O problema é uma questão de gestão, mas não podemos enfrentar isso como uma guerra, mas como crítica construtiva para resolvermos e encontrarmos o caminho do desenvolvimento do Estado”, comentou.

O presidente afirmou que após a audiência pública, será lavrada uma ata, para que o Governo do Estado apresente, por meio das secretarias da Fazenda (Sefaz) e do Planejamento (Seplan), um plano de contingenciamento. O Governo precisa tomar uma atitude, porque tem muita coisa que não era preciso e nem necessária terem sidos feitas no Governo”.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Estado de Roraima, Francisco Figueira, disse que a sugestão apresentada pelo presidente Jalser Renier, do Governo ter que contingenciar, deveria ter sido decidida há muito tempo. “No início de 2015 já era para o Governo ter se precavido, pois a crise financeira que o Estado passa hoje já se desenhava naquele ano. O presidente aqui demonstra o compromisso com o Estado. Chegamos a uma situação preocupante, em que o futuro de Roraima vai depender dessa audiência publica”, reconhece Figueira.

Por Edilson Rodrigues

SupCom/ALE-RR

RECONSTRUIR – Grupo auxilia na reconstrução de famílias em Roraima

Implantado em 2016 pela Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa de Roraima, o Grupo Reflexivo Reconstruir tem a missão de atender homens com perfil agressor, envolvidos em violência doméstica ou em conflitos familiares. Esse atendimento acontece uma vez por semana, com apoio de uma equipe multidisciplinar, composta por advogada, psicóloga e assistente social.

Em 2017, o Grupo Reflexivo Reconstruir atendeu 12 homens no chamado ciclo, que nada mais é do que reuniões com os envolvidos e quando são abordados temas específicos como Família, Estresse e Agressividade, Álcool e Drogas, Depressão, Lei Maria da Penha (nº 11.340/06), Machismo, entre outros. Segundo a coordenadora do Grupo Reflexivo Reconstruir, Monique Dias, são usados materiais como áudio, vídeo e reflexões. “A ideia é sensibilizar esses homens para que não venham mais recair no ciclo da violência e reincidir nesse delito”, disse.

Participam homens encaminhados pela VEPEMA (Vara de Execuções, Penas e Medidas Alternativas), do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), como maneira de cumprir uma medida alternativa imposta pelo juiz, outros oriundos de acompanhamentos feitos pelo CHAME (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), da Procuradoria Especial da Mulher, e outros homens procuram o serviço de forma espontânea.

Monique acrescentou que ao final do ciclo, as famílias dos assistidos pelo Grupo participam de um encontro especial, oportunidade para expressões de opiniões e de depoimentos. “É gratificante ouvir os depoimentos das famílias e das esposas dizendo que já não acreditavam mais que houvesse salvação para o casamento, para a vida em família e que o parceiro havia passado a adotar outro comportamento [não mais de violência] com a família”, frisou a coordenadora.

Para Monique, trabalhos como esse contribuem para diminuição do crime de violência contra a mulher, pois ao passar pelo Grupo, o cidadão recebe um tratamento diferenciado, sem características de uma punição e, assim, terá mais chances para se readequar na sociedade.

A procuradora Especial da Mulher, deputada Lenir Rodrigues (PPS), destacou que o ano de 2017 foi de muito trabalho na instituição, com a operacionalização, divulgação da Lei Maria da Penha e ações educacionais. “Fechamos o ano com ótimas atividades, como essa do Grupo Reflexivo Reconstruir que se consolidou”, completou a parlamentar.

Por Yasmin Guedes

SupCom/ALE-RR

Projeto Educar é Prevenir promoverá atividades na Escola Gonçalves Dias

Como parte da programação 2018 do Núcleo de Promoção, Proteção e Atendimento às Vítimas de Tráfico de Pessoas, da Assembleia Legislativa de Roraima, duas escolas receberão já no mês de fevereiro, o projeto Educar é Prevenir, que tem o objetivo de capacitar à comunidade escolar sobre como identificar e atender as vítimas de tráfico humano.

Segundo a coordenadora do Educar é Prevenir, Elizabete Brito, a primeira instituição de ensino será Gonçalves Dias, localizada na avenida Getúlio Vargas, bairro Canarinho, que receberá o projeto durante uma semana, com atividades que serão desenvolvidas de 5 a 9 de fevereiro. Na sequência será contemplada a Escola Antônio Carlos Natalino, situada na rua José Francisco, bairro Jóquei Clube, de 26 de fevereiro a 2 de março.

“O projeto tem a finalidade de empoderar toda comunidade escolar sobre a prevenção, para que os estudantes aprendam a identificar o tráfico de pessoas. É um projeto que envolve desde o gestor até o porteiro, capacitando todos para o enfrentamento ao tráfico de pessoas, para que quando a escola receber uma notificação de alguém que esteja sofrendo assédio ou abuso, ela saiba como lidar e encaminhar a rede de proteção”, afirmou a coordenadora do projeto.

Em 2017, segundo Elizabete, 11 escolas estaduais foram atendidas, sendo que destas, seis foram em Boa Vista e cinco no interior de Roraima. “Todas as escolas que receberam o projeto apresentaram resultados positivos. Hoje todos aqueles que participaram das capacitações estão mais atentos aos sinais de perigo quanto ao tráfico de pessoas e também já sabem como atender uma possível vítima e para onde encaminha-la”, disse.

Manual – Para este ano, está previsto também a construção e o lançamento do Manual de Referência para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Esse material, segundo a coordenadora do Núcleo de Promoção, Proteção e Atendimento às Vítimas de Tráfico de Pessoas, Socorro Santos, será direcionado às entidades que fazem parte da rede e também para a sociedade. “Este ano vamos reforçar o atendimento e levar ainda mais informação a sociedade, por meio desse manual, que será repassado a todos aqueles que estão engajados nesta luta”, adiantou.

 

Por Tarsira Rodrigues

SupCom/ALE-RR

Mais de quatro mil alunos participaram do Cine ALE de agosto a dezembro de 2017

De agosto a dezembro de 2017, o programa Cine ALE Cidadania, da Assembleia Legislativa de Roraima, levou 4.396 estudantes de escolas públicas da Capital, do interior e de comunidades indígenas de Roraima ao cinema. A ideia com o programa é promover a educação e a conscientização sobre problemas sociais por meio do cinema.

No mesmo período, 21 instituições de ensino passaram pelo programa, sendo nove em Boa Vista e 12 em outros municípios, sendo quatro escolas em Rorainópolis (Sul do Estado), três em Caracaraí (Centro-Sul), uma no Cantá (Leste) e quatro em Amajarí (região Norte de Roraima). Desde a implantação do programa, em 2013, foram 21,828 mil estudantes que tiveram acesso à arte cinematográfica, de 87 escolas (51 da capital e 36 do interior).

O Cine ALE Cidadania, pela primeira vez, levou a estrutura de uma sala de cinema a duas cidades durante a realização do programa Assembleia ao Seu Alcance, em Rorainópolis e Caracaraí, agosto e outubro, respectivamente. Com telão de led de ultima geração, acústica própria para sala de cinema e climatização adequada, os participantes receberam ainda pipoca, água e refrigerante para acompanhar filmes como ‘Power Rangers’, ‘Guardiões da Galáxia Volume 2’ e ‘A Bela e a Fera’.

Nessas sessões, o Cine ALE Cidadania reuniu aproximadamente 2 mil estudantes das escolas, entre estaduais e municipais, de Rorainópolis: Antônia Tavares da Silva, Hildemar Pereira de Figueiredo, Joselma Lima de Sousa e Padre Eugência Possamai; Caracaraí: Idineia Barbosa, José Vieira de Sales Guerra e Manoel Pereira.

“O ano que passou foi um sucesso para o Cine ALE, pois em um tempo curto, no último semestre, o programa atingiu mais de quatro mil estudantes. Fechamos com balanço positivo e fico contente porque conseguimos atingir esses jovens com a sétima arte”, destacou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jalser Renier (SD).

Para o parlamentar, o programa atingiu outros patamares como a descoberta de novos talentos no campo da música, da poesia e da sustentabilidade. Além disso, oportunizou o acesso dos estudantes a educação por intermédio de vídeos institucionais sobre bullying, gravidez na adolescência e prevenção as drogas.

E diante desse material, em dezembro de 2017, a gestão do Colégio Militar Irmã Maria Tereza Parodi, localizada no bairro Cidade Satélite, solicitou ao Poder Legislativo a exibição do filme ‘Extraordinário’, que aborda sobre bullying e participou do Cine Ale com aproximadamente 300 alunos. “Quando chegávamos a escola, sempre perguntávamos qual era o problema mais crítico e em primeiro lugar foi o bulliyng”, declarou o coordenador do programa, Ademir Barros.

A partir do próximo mês, após a semana do Carnaval, Ademir Barros garantiu que as atividades do Cine ALE Cidadania retornarão ‘com força total’ e a meta é abranger outras instituições que ainda não participaram do programa. “Teremos uma longa caminhada aí pela frente”, frisou.

Por Yasmin Guedes

SupCom/ALE-RR