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Cerca de 300 pessoas participam da EndoMarcha em Boa Vista

Pelo reconhecimento da Endometriose como doença social, cerca de 300 pessoas participaram na manhã deste sábado (24), da segunda edição da EndorMarcha em Boa Vista. O movimento aconteceu simultaneamente em 14 cidades brasileiras e mais de 80 países.

A EndoMacha é parte da programação da ‘I Semana Estadual de Educação Preventiva e de Enfrentamento à Endometriose’, criada pela Lei nº 1.111, promulgada pela Assembleia Legislativa em 24 de outubro de 2016, de autoria da deputada Lenir Rodrigues (PPS).

A concentração começou cedo, às 8h, na Praça Barreto Leite, um dos pontos turísticos da Capital. Os participantes, entre homens, mulheres, idosos e até mesmo crianças, fizeram um aquecimento antes de iniciar a caminhada que percorreu a rua Floriano Peixoto, avenida Jaime Brasil, São Sebastião e Getúlio Vargas, até chegarem ao Monumento aos Garimpeiros, na Praça do Centro Cívico, onde a manifestação foi encerrada.

Todos os participantes distribuíram panfletos com a informação sobre a doença e da importância da EndoMarcha para a sociedade. Além disso, todos os envolvidos vestiram uma camiseta e carregaram balões na cor amarela, além de faixas com mensagens ao não preconceito e pedidos de ampliação pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

E foi através da informação que a advogada Iara Loureto, de 28 anos, decidiu procurar ajuda médica após suspeitar dos sintomas. Segundo ela, no período menstrual as dores são intensas. Acredita que a endometriose é questão de saúde pública e é preciso que todos conheçam sobre o assunto. “Muitas mulheres possuem a doença e não sabem, é preciso investigar”, disse.

Mesmo sendo ‘natural’ as cólicas na menstruação, as dores intensas não podem passar adiante, sem acompanhamento. “É importante a conscientização e justamente para que se a mulher tem a doença, ela possa tratar e a gente conheça mais a respeito disso”, acrescentou Iara.

Este é o segundo ano consecutivo que servidor público Maurício Trajano participa da EndoMarcha em Boa Vista. Devido ao convívio diário com mulheres, seja em casa, na rua ou no local de trabalho, para ele é importante que todos, independente de gênero, estejam conscientes quanto a seriedade da endometriose. “É uma doença que atinge mais as mulheres, atinge também homens, mas é importante que todos se conscientizarem o mais rápido possível, independente de sexo, a informação tem que chegar a todos”, complementou.

Ao longo do percurso, a colaboradora da Semana da Endometriose em Roraima, Socorro Santos, contou à população sobre as consequências da endometriose, principalmente por atingir uma a cada 10 mulheres no País. “Marchamos no mesmo horário para que possamos chamar as mulheres, para que a população e o poder público tomem consciência, assumam isso e as mulheres deixem de sofrer e para serem felizes”, contribuiu.

Por Yasmin Guedes

SupCom/ALE-RR

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