Problemas com a Previdência Social e direitos do consumidor, além de serviços públicos e de infraestrutura estão entre as principais necessidades da população
Fotos: SupCom ALERR
Falta de segurança e de iluminação pública, demora na prestação de serviço por parte do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), infraestrutura precária e grande demanda para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Estas foram as principais reclamações dos moradores do Conjunto Cidadão, na zona Oeste da cidade, durante a ação da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), na noite desta quarta-feira (4).
“Mais uma vez trouxemos os projetos da Assembleia Legislativa para a comunidade a pedido das lideranças do bairro. Eles escolheram o local e disseram quais eram as principais demandas, e os atendimentos foram feitos com base na necessidade dos moradores”, disse a diretora de Projetos Especiais da ALE-RR, Eumária Aguiar.
Muitos moradores com dificuldade de locomoção aproveitaram a presença do INSS para tirarem dúvidas sobre o Seguro Social. Assim fez o pedreiro Francisco Morais, de 52 anos, que não consegue exercer a profissão porque a hanseníase deixou sequelas visíveis no corpo.
“`Por conta desta doença fiquei oito anos recebendo pelo INSS, mas há oito meses cortaram meu benefício. Acontece que minhas mãos e os meus pés atrofiaram e não consigo andar por muito tempo, quanto mais trabalhar. Espero nesta ação resolver meu problema”, contou.
O aposentado Alfredo Palada, de 65 anos, buscou os serviços do Procon Assembleia para renegociar uma dívida. O atendente pegou os dados dele para resolver o impasse sem que o aposentado se desloque até ao órgão de defesa do consumidor. “Eu devo R$ 300,00 há muito tempo, mas quero pagar a empresa, por isso procurei o Procon Assembleia. Estou confiante que vai dar certo”, disse satisfeito.
O pedreiro Pedro Souza, de 57 anos, mora há 17 anos no Conjunto Cidadão. Ele buscou junto ao Fiscaliza Roraima a solução para as demandas que afligem não somente ele, mas todos os moradores do bairro.
“Por ser muito longe, o nosso maior problema é a falta de segurança pública. Não temos um posto policial, o carro do Samu passa 40 minutos para atender uma ocorrência. Falta a calçada de todas as ruas e a iluminação pública é precária, além de sofremos muito com as quedas de energia. São muitos problemas, entra e sai governo e nada muda”, reclamou.
Foram registradas demandas para os programas projetos Abrindo Caminhos, Escola do Legislativo, Centro de Apoio aos Municípios (CAM) e Centro de Apoio Humanitário à Mulher (Chame). A ação contou ainda com atividades recreativas para crianças e adultos.
Marilena Freitas
SupCom ALERR