INCLUSÃO – Escola do Legislativo abre inscrições para curso de Libras

Curso é ofertado pela primeira vez na unidade a pedido da população

 

Foto: SupCom ALE-RR

 

A Escola do Legislativo – Cursos Preparatórios iniciou nesta quarta-feira (12) as inscrições para o curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) na unidade do bairro Silvio Botelho. As aulas serão ofertadas para atender a uma demanda solicitada pelos próprios moradores.

Ao todo estão disponíveis 100 vagas para o curso que será ofertado no período da noite. Conforme a coordenadora da Unidade, Cristina Mello, o curso é inédito e foi um pedido da população. “As aulas iniciam no dia 25 de setembro, voltadas tanto para os profissionais da educação quanto para a população que tiver interesse”.

O curso será ministrado pela professora Alessandra Cruz e terá a carga horária de 20 horas. O curso e o material são gratuitos. As aulas iniciam na terça-feira, 25. Para a matrícula, o aluno deve apresentar o comprovante de residência, cópias da carteira de identidade e do CPF (Cadastro de Pessoa Física). A Unidade Silvio Botelho, fica localizada na avenida Sólon Rodrigues Pessoa, 1.313, das 7h30 às 22h.

INCLUSÃO – Criada para promover a inclusão social de surdos, a Libras é uma forma de linguagem com estrutura gramatical própria, que em vez do som, utiliza os gestos como meio de comunicação. Nela, os sinais são marcados por movimentos específicos realizados com as mãos e combinados com expressões faciais e corporais.

 

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom ALE-RR

GESTÃO DE PESSOAS – Escola do Legislativo oferta curso para estimular ingresso no mercado de trabalho

Unidade também ofertará o curso de auxiliar administrativo para complementar a formação profissional dos alunos

 

Foto: SupCom ALE-RR

 

Aos 28 anos e sem nunca ter trabalhado de carteira assinada, Juliana Oliveira viu no curso de Gestão de Pessoas, ofertado na Escola do legislativo – Cursos Preparatórios, unidade Silvio Botelho, a oportunidade de melhorar o currículo para tentar uma vaga no mercado de trabalho.

“Eu acredito que o curso vai ajudar muito no meu currículo. As aulas são muito boas, os professores são dinâmicos, fazem um trabalho diferenciado e valorizam as pessoas, porque muitos aqui não têm condições de pagar um curso desses”, destacou Juliana complementando que esse é o quarto curso dela na unidade.

Desempregado há três meses, Wesley Silva, procurou a escola por indicação de uma amiga e apesar de ser a primeira vez na unidade, ele ressalta a importância de estar qualificado. “Minha intenção é ter mais oportunidades no mercado de trabalho, porque quanto maior o currículo, melhor para arrumar um emprego”, afirmou.

A professora Taciana Rodrigues está ministrando o curso e fala da importância da disciplina para o desenvolvimento das organizações. “O curso de gestão de pessoas oferece noções de como se relacionar e perceber a importância das pessoas dentro das organizações e como elas podem gerar os melhores resultados”.

Conforme a coordenadora da Unidade, Cristina Mello, essa já é a terceira turma de Gestão de Pessoas com um retorno positivo por parte da população. “O curso realmente faz a diferença. Nós temos alunos da Escola do Legislativo que já conseguiram ser encaixados no mercado de trabalho por meio desse curso que realmente complementa o seu currículo e faz a diferença”, acrescentou.

OPORTUNIDADE – Para complementar o curso de Gestão de Pessoas, na primeira semana do mês de novembro, a Escola do Legislativo irá ofertar o curso de auxiliar administrativo. Conforme Cristina, a disciplina tem uma demanda grande na Unidade. “Já formamos várias turmas e no início de novembro estaremos com uma nova turma para esse curso que complementa o de Gestão de Pessoas”.

Todos os cursos da Escola do Legislativo – Cursos Preparatórios são gratuitos. A unidade está localizada na Rua Sólon Rodrigues Pessoa, número 1.313, bairro Silvio Botelho. Mais informações pelo telefone 0800 095 0047.

 

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom ALE-RR

Lei garante ecocardiograma para recém-nascidos com síndrome de Down

Pessoas com esta condição estão mais propensas a desenvolver problemas de coração

Foto: SupCom ALE-RR

 

Exame deverá ser prescrito no momento da alta hospitalar

Todas as crianças recém-nascidas com síndrome de Down devem ser submetidas ao exame de ecocardiograma pediátrico. Essa garantia surgiu com a sanção da Lei nº 1283 que dispõe sobre a obrigatoriedade da realização do exame, publicada no Diário do Oficial do Estado (DOE) do dia 4 de setembro disponibilizado nesta terça-feira (11).

O exame deverá ser ofertado nos estabelecimentos de saúde públicos ou privados credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS), mediante prescrição médica previamente autorizada por um médico especializado.

Conforme a lei, no momento em que o recém-nascido receber alta hospitalar, os responsáveis já devem receber do médico o pedido para fazer o exame. O autor do projeto transformado em lei, deputado Valdenir Ferreira (PV), justificou que 50% das pessoas com síndrome de Down apresentam riscos de cardiopatias e problemas de vista.

“Essas doenças congênitas representam as principais causadas de mortalidade nos primeiros anos de vida, enquanto na população em geral o índice de doenças cardíacas congênitas não chega a 1%”, justificou o parlamentar em seu projeto de lei.

Ele ressaltou ainda que o ecocardiograma pediátrico permite avaliar as condições cardiovasculares do recém-nascido e, se necessário, encaminhar o paciente para serviços como fisioterapia, fonoterapia e terapia ocupacional.

MARILENA FREITAS

SupCom ALE-RR

Projetos que favorecem a amamentação e beneficiam estudantes são vetados pelo Executivo

Deputados propuseram criação de espaços públicos para amamentação, assentos especiais a estudantes obesos e auxiliares para alunos deficientes

Foto: SupCom ALE-RR

 

Projetos vetados serão votados em turno único, onde os parlamentares decidirão por manter ou não a decisão governamental

O Governo do Estado vetou totalmente projetos de leis que permitem a criação de espaços específicos para amamentação em órgãos públicos, assentos especiais a estudantes obesos e a disponibilização de auxiliares a alunos deficientes em escolas públicas e privadas no Estado. Os vetos serão apreciados pelos deputados da Assembleia Legislativa.

A alegação do Governo é que as proposituras possuem vício de inconstitucionalidade e geram despesas ao Estado. O primeiro projeto de lei com veto total foi o nº 150/17, de autoria da deputada Aurelina Medeiros (Pode), que autoriza a instalação de salas de apoio à amamentação em órgãos públicos.

A proposta da matéria é disponibilizar para servidoras públicas e terceirizadas um espaço específico para amamentação como um benefício à mãe e à criança. A autora justificou no projeto que este ambiente diminuiria o afastamento das mulheres do local de trabalho, seguindo tendência do Ministério da Saúde no incentivo a implantação destas salas de apoio à amamentação.

Outro projeto a receber o veto total do Poder Executivo foi o de nº 094/17, do deputado Marcelo Cabral (MDB), em que as instituições de ensino da rede pública e privada deverão oferecer aos estudantes obesos, assentos adaptados à condição física. Esta oferta deverá ser de 5% do total de cadeiras dispostas na unidade e os pais ou responsáveis pelos discentes deverão sinalizar, no ato da matrícula, esta necessidade.

O projeto de lei nº 100/17, de autoria do deputado Masamy Eda (PSD), garantiria aos alunos deficientes físicos, matriculados em escolas públicas e particulares, “auxiliares da vida escolar”, como forma de promover acesso regular à educação. Ao vetar o projeto, o Executivo afirmou que o projeto precisaria de ajustes.

VETOS – O Regimento Interno da Assembleia Legislativa de Roraima prevê a ida dos projetos vetados a Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ) que terá 15 dias para aprovar o parecer do relator. O presidente da Casa poderá incluir na Ordem do Dia a matéria para deliberação em plenário para que, no prazo de 30 dias, o projeto ou a parte vetada (caso ocorra veto parcial) seja votada em turno único onde os parlamentares decidirão por manter ou não a decisão governamental. Caso haja rejeição do veto por parte dos deputados, a matéria é reenviada ao Governo para promulgação.

Ainda de acordo com Regimento, o Governo terá o prazo de 48 horas para promulgar a Lei, caso isso não aconteça, o presidente do Poder Legislativo pode fazer esse processo, o que transforma o projeto em Lei Estadual.

 

YASMIN GUEDES

SupCom ALE-RR