O encontro é a culminância do projeto “Educar é Prevenir”, realizado em escola pública para levar informações sobre tráfico humano
Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR
O crime tráfico de pessoas ainda é desconhecido por muitas crianças e adolescentes em Roraima. Para desmistificar o tema, o Núcleo de Promoção, Prevenção e Atendimento às Vítimas de Tráfico, da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima, realizou uma roda de conversa com membros da rede proteção e estudantes do Ensino Médio. A ação foi realizada na tarde desta sexta-feira (21), na escola estadual Lobo D’Almada.
O encontro é a culminância do projeto “Educar é Prevenir”, que durante toda a semana esteve na instituição de ensino para levar à comunidade escolar e pedagógica as informações sobre tráfico de pessoas, legislações específicas e outros tipos de crimes ligados à violação de direitos do cidadão.
A roda de conversa foi realizada no pátio da instituição e contou com a participação do Conselho Tutelar, da equipe pedagógica da escola e do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), da Procuradoria Especial da Mulher. Cada um apresentou aos estudantes os trabalhos desenvolvidos em prol do combate a violência.
Aos 16 anos, Vinícius Ville disse que já ouviu falar sobre o assunto e exemplificou. “É tipo um convite duvidoso, uma proposta para trabalhar em outro lugar, em outra cidade”. Questionado sobre como agiria se recebesse um convite como esse, o jovem respondeu: “depende da pessoa que está me convidando, se for algum desconhecido, eu não vou”.
O coordenador do projeto, Felipe Ramos, compartilhou informações sobre as tipificações do tráfico de pessoas e como o Núcleo da Assembleia Legislativa tem colaborado na disseminação de informações. “O que podemos tirar dessa semana são as maneiras de prevenir e os tipos de tráfico de pessoas, pois tem aqueles para fins de exploração sexual, servidão, remoção de órgãos e adoção ilegal”, explicou.
Conforme a gestora da escola Elane Trajano, ações como essa são necessárias para proteção das crianças e adolescentes contra possíveis casos de tráfico humano. “Não somente sobre o tráfico de pessoas. Essa parceria é importante para a escola em todas as situações que coloque a criança e adolescente em risco”, concluiu.
YASMIN GUEDES
SupCom ALE-RR