Candidatos lotam curso preparatório na Escola do Legislativo

A menos de 20 dias para a prova do concurso da Prefeitura de Boa Vista, concurseiros intensificam estudos com base no conteúdo do edital

 

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

 

A procura pelo curso preparatório para o concurso da Prefeitura de Boa Vista superou as expectativas da Escola do Legislativo – Unidade Sílvio Botelho. As aulas iniciaram na manhã desta terça-feira (2) com a participação de mais de 200 candidatos. Outra turma tem aulas durante a noite, totalizando 400 vagas.

As aulas são realizadas todas as terças e quintas-feiras com aulas de legislação específica e língua portuguesa. No sábado, são realizadas as aulas de matemática e raciocínio lógico, de manhã e à tarde.

Para atender toda a demanda no turno matutino, a coordenadora da Escola do Legislativo, Cristina Mello, reorganizou a sala de forma que todos tivessem acesso às aulas. “A demanda neste curso está muito grande e nós estamos atendendo a todos, porque esse é o nosso objetivo. As aulas serão ministradas até o dia 20 de outubro, um dia antes da prova”, disse.

A primeira aula deu uma injeção de ânimo nos alunos, que veem uma possibilidade real de passar no certame. A dona de casa Crisciele de Araújo Rosa, de 36 anos, está desempregada e resolveu se inscrever para dois cargos diferentes. “Essa oportunidade do preparatório veio abrir as portas para eu conseguir a minha tão sonhada estabilidade profissional”.

Há dez anos desempregada e com 51 anos de idade, a candidata Antonia Pereira, moradora do bairro Cauamé, resolveu apostar todas as fichas neste concurso. “O curso é muito bom, principalmente por ser gratuito. Se tivesse que pagar um cursinho, não iria estudar, porque não tenho renda”, ressaltou.

A aula iniciou com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e as leis do Município, legislações específicas do edital do certame da prefeitura. Segundo o professor Lausson Magalhães, que se dedicar sairá preparado para acertar as questões.

“Nas próximas aulas vamos trabalhar a LDB [Lei de Diretrizes e Bases]. Quem está estudando automaticamente tem mais chance de passar porque além de vermos as legislações, discutimos as últimas questões que a FGV [Fundação Getúlio Vargas] aplicou nos concursos anteriores”, observou.

 

MARILENA FREITAS

SupCom ALE-RR

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – Capacitação é fundamental para quem busca vaga no mercado de trabalho

Escola do Legislativo oferta curso de capacitação na área; os interessados têm até esta terça-feira (2) para se inscrever

Foto: H.Emiliano/SupCom ALE-RR

 

Para quem está de olho em uma vaga no mercado de trabalho como auxiliar administrativo, uma das dicas para conquistar emprego mais rápido é buscar aperfeiçoamento, principalmente nas áreas de informática, oratória em público e liderança. Esta foi uma das orientações repassadas pela Escola do Legislativo – Unidade Silvio Botelho durante a abertura do curso de capacitação na área.

Essa é a sexta edição do curso, iniciado nesta segunda-feira (1º) com mais de 100 alunos matriculados. Ainda há vagas disponíveis e os interessados têm até esta terça-feira (2) para se inscrever.

O professor Rômulo Costa explicou que o auxiliar administrativo é um dos responsáveis pelo bom funcionamento de toda a engrenagem de uma empresa ou órgão público. “É a pessoa que todo dia está na empresa, auxiliando os nossos administradores, contadores e chefes de departamento. Portanto, é importante dominar o assunto”, disse.

Durante as aulas o professor pretende usar recursos audiovisuais e dinâmicas para ensinar o conteúdo. “Vamos usar muitas dinâmicas para tirar os vícios comuns praticados no dia a dia pelas pessoas que desempenham essa função. A eliminação desses vícios vai engradecer muito o candidato na hora da entrevista para conquistar uma vaga no mercado”, explicou.

A coordenadora da Escola do Legislativo, Cristina Mello, explicou que o curso tem carga horária de 20 horas. “Esse é um curso excelente e que faz a diferença na hora de buscar um emprego, sendo uma ótima oportunidade para quem quer ingressar no mercado de trabalho”, detalhou.

O aluno Lucas Soares, de 20 anos, trabalha atualmente como operador profissional de piscina, está fazendo o curso porque pretende seguir carreira na área de administração. “Começo com o de assistente administrativo e depois posso fazer um curso para técnico, seguido da faculdade, que é excelente para o mercado de trabalho”, observou.

A aluna Verônica Cristina Ferreira, 50 anos, já trabalhou como auxiliar administrativo. O retorno à sala de aula tem com finalidade se requalificar para o exigente mercado de trabalho. “Quero acumular certificados e renovar os conhecimentos. Nesta primeira aula já vi coisas que não sabia e o curso é ótimo, com todo o material gratuito, só aqui em Roraima temos essas facilidades”, afirmou.

Para a matrícula, o interessado deve ter acima de 16 anos, apresentar o comprovante de residência, cópias da carteira de identidade e do CPF (Cadastro de Pessoa Física). A Unidade Silvio Botelho, fica localizada na avenida Sólon Rodrigues Pessoa, 1.313, das 7h30 às 22h.

OUTROS CURSOS – Iniciam nesta semana na Escola do Legislativo o curso preparatório para o concurso da Prefeitura de Boa Vista. As aulas começam nesta terça-feira (02) – das 8h30 às 11h30 – e à noite – das 18h30 às 21h30 –  além de sábado nos turnos matutino e vespertino, com as disciplinas de Português, Matemática, Legislação e Conhecimentos Específicos”. A unidade também está com turmas em andamento em cursos de informática.

MARILENA FREITAS

SupCom ALE-RR

COMUNIDADES INDÍGENAS – Profissionais de saúde são treinados para combate à violência doméstica

Participantes levarão para as áreas indígenas informações sobre as leis Maria da Penha e do Feminicídio e serviços disponibilizados pelo Chame

 

Foto: Lucas Almeida /SupCom ALE-RR

 

Para atuar no combate à violência contra mulheres em comunidades indígenas, a equipe do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame) ministrou uma palestra para 50 funcionários do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y) e da Casa de Saúde Indígena (Casai) nesta terça-feira (1).

A palestra foi ministrada por uma equipe composta por psicóloga, advogada e assistente social. As mulheres tiveram a oportunidade de aprender e tirar dúvidas sobre a Lei Maria da Penha, Lei do Feminicídio e serviços disponibilizados pelo centro.

Segundo a advogada do Chame, Fabiana Baraúna, a intenção é que os profissionais que participaram do encontro levem as informações para as comunidade, para ajudar mulheres em situação de violência. “Há muitos casos de violência doméstica nas comunidades indígenas, pois muitas mulheres não têm acesso a informação e desconhecem os seus direitos”, explicou.

A enfermeira Juliane Alves trabalha há um ano na comunidade Araçá, situada no Amazonas, onde dos 360 habitantes, 60% são mulheres. “As informações que aprendi nesta palestra, serão repassadas aos funcionários indígenas, que fazem a tradução para a língua materna, desta forma a população vai aprender mais ainda sobre o direito da mulher”.

A responsável técnica do programa Saúde da Mulher, Gerliane Souza, relatou que a palestra foi solicitada como parte da programação Outubro Rosa. “A palestra é uma forma de orientar e empoderar as mulheres sobre seus direitos, para ajudar quem esteja passando por essa situação”.

CHAME – O Chame é vinculado à Assembleia Legislativa de Roraima por meio da Procuradoria Especial da Mulher. A unidade funciona na rua Coronel Pinto, 524, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo 0800-095-0047. Por telefone, as vítimas podem solicitar atendimento ainda por meio do ZapChame (98402-0502) que funciona 24 horas, todos os dias e atende pessoas tanto da Capital quanto do Interior.

VANESSA BRITO

SupCom ALE-RR

INCLUSÃO – Língua Brasileira de Sinais pode ser aprendida gratuitamente

Escola do Legislativo iniciou primeira turma a pedido da população, que busca um relacionamento facilitado com pessoas surdas

Foto: H.Emiliano/SupCom ALE-RR

Vários motivos fazem com que pessoas lotem a sala de aula na Escola do Legislativo – Unidade Silvio Botelho, na primeira turma do curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais), formada por quase 100 inscritos. A ideia é dar a oportunidade de acessibilidade e de inclusão, utilizando a comunicação para atuação com pessoas surdas.

Ocupar a mente, adquirir conhecimento e poder conversar por sinais são as razões que levaram Daiane Silva a participar do curso. Ela disse que conhece várias pessoas surdas e a comunicação com esse público é complicada. “Me sinto mal porque percebo que eles querem conversar comigo e eu não consigo me expressar de uma maneira clara”.

Daiane comentou que a dificuldade de comunicação não é por parte deles, mas dela por não ter deficiência auditiva e conhecimento da língua deles. “Eles não têm como aprender a falar, mas nós temos como aprender a falar a língua deles”. frisou.

Henrique de Melo apresentou dois motivos decisivos para se inscrever no curso. Uma é o fato de querer montar uma hamburgueria e a outra é por ter um sobrinho com paralisia infantil, que se comunica usando a língua de sinais. “Nesse negócio que pretendo montar, quero fazer diferente, atendendo os surdos, com cardápio e placas com frases na linguagem deles. Sobre meu sobrinho, quero me comunicar melhor com ele”, afirmou.

MERCADO DE TRABALHO – A demanda por profissionais que se comunicam na linguagem de sinais é maior do que a oferta, o que demonstra a importância de cursos como este ofertado pela Assembleia Legislativa, por meio da Escola do Legislativo. “Percebemos aqui um grande número de pessoas interessadas em atuar no universo da pessoa com deficiência auditiva”, ressaltou a professora colaboradora Alessandra Cruz.

Segundo ela, o curso é uma oportunidade para quem deseja se inserir no mercado de trabalho ou quem almeja conquistar uma promoção no emprego. “Inúmeras vagas estão surgindo no mercado de trabalho, devido à necessidade que as empresas têm de se adequarem às leis que tratam da inclusão das pessoas com necessidades especiais”, comentou Alessandra.

Ela explicou que, embora o curso seja somente de 30h, é um incentivo para as pessoas buscarem conhecimento e aprenderem a língua de sinais. “As pessoas têm que entender que o que nos diferencia da pessoa surda é apenas uma questão linguística e não uma deficiência”, afirmou Alessandra.

No curso, os participantes têm aula teórica, para que entenda a língua, questões legais, sintaxe e morfologia, e a parte prática. “Vamos trabalhar a questão da conversação com o sujeito surdo. Mas isso é só um início, pois para terem conhecimento mais aprofundado é preciso um estudo contínuo”, comentou a professora.

 

 

SupCom ALE-RR

Voluntários participam de seleção para acolhimento emocional

Centro de Valorização da Vida selecionou novos voluntários para ajudar nos atendimentos em Roraima

 

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

 

A manhã deste domingo (30) foi de aprendizado para 28 pessoas que participaram do Programa de Seleção de Voluntários [PSV], do Centro de Valorização da Vida (CVV) em Roraima. A seleção foi realizada de 8h às 12h no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Roraima para encontrar e treinar pessoas dispostas a prestar apoio emocional a quem pede ajuda pelo telefone 188.

Palestras e dinâmicas foram realizadas ao público presente. Entre os palestrantes estava o voluntário especialista do CVV, Danilo Braga, que abordou conteúdos relacionados à compreensão, um ponto chave para os candidatos ao voluntariado. “Aqui é muito importante a questão de confiança, porque são bases básicas que a gente precisa nesse trabalho de ajudar o outro”, ressaltou.

Quem tirou um tempo para se capacitar e ajudar o próximo foi a teóloga Maria Selma de Oliveira, que ficou sabendo da seleção por meio das redes sociais. Ela destacou a importância de ajudar outras pessoas, sem esperar nada em troca. “Mesmo que não pareça muito, mas se cada um de nós tirar um tempo para ajudar o próximo, vamos fazer a diferença para várias pessoas que estão precisando”, afirmou

Para o representante do CVV em Roraima, Guilherme Ramos, o resultado da seleção foi satisfatório e ao longo de mês de outubro, outras atividades serão desenvolvidas para a formação dos voluntários. “Essa seleção de hoje é uma auto-seleção, para que nos próximos dias os voluntários tenham vivências na prática, para que essas pessoas se vejam participando de situações simuladas e ao mesmo tempo recebam a capacitação”, informou.

Essa seleção fez parte do encerramento das atividades do Setembro Amarelo. “Aqui nós estamos fechando as atividades do Setembro Amarelo, quando foram realizados vários eventos, mas as nossas atividades continuam”, concluiu.

CVV – O Centro de Valorização da Vida atua em todo o país, prestando um serviço de apoio emocional voluntário, 24 horas por dia, por meio do número 188, de forma gratuita à qualquer pessoa que estiver precisando conversar. A Assembleia Legislativa de Roraima é parceira da ONG (Organização Não Governamental), que funciona do prédio da Procuradoria Especial da Mulher, localizado na Avenida Capitão Júlio Bezerra, nº 193, próximo ao Hospital Coronel Mota.

 

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom ALE-RR