Pular para o conteúdo

EDUCAR É PREVENIR – Projeto de prevenção ao tráfico humano atende última escola neste ano

Escola Mario Davi Andreazza recebe a ação até o fim da semana; corpo docente foi treinado para trabalhar a prevenção com os alunos

           

Foto: SupCom ALE-RR

Para coibir o tráfico de pessoas, o projeto Educar é Prevenir, promovido pela Assembleia Legislativa, tem investido no treinamento de docentes e discentes nas escolas estaduais. A Escola Estadual Mario Davi Andreazza é a 27ª unidade de ensino a ser contemplada com a ação, que segue até a sexta-feira (9), quando uma roda de conversa com os parceiros que integram a rede de proteção encerrará a ação.

A equipe do Núcleo de Promoção, Prevenção e Atendimento às Vítimas de Tráfico de Pessoas promoveu um treinamento na unidade nesta terça-feira (6). Durante a capacitação, professores, coordenadores pedagógicos e equipe de apoio tiveram acesso aos dados sobre tráfico de pessoas, aprenderam como identificar casos, conheceram o perfil das vítimas e os órgãos que fazem parte da rede de proteção.

O gestor da escola, Antonio Magalhães, considera um grande desafio para os professores identificar quando os alunos estão diante de um perigo. “Mas com a equipe capacitada é mais fácil. Aqui já identificamos casos e, de imediato, comunicamos aos órgãos competentes”, afirmou, ao salientar que o reforço do Educar é Prevenir é fundamental para os servidores da escola.

O professor de Língua Portuguesa, Deives de Oliveira Barbosa Gavazza, já sabe o que vai fazer após a capacitação para que o assunto seja mais debatido na sala de aula. “O tema é relevante, e muito me chamou atenção os dados alarmantes e o fato de fazermos parte desta realidade. A partir agora irei olhar de forma mais atenta para a indiferença do aluno em sala de aula, para saber se pode estar relacionado ao tráfico humano”.

Mostrar que o problema existe e que é preciso se prevenir é o objetivo principal da capacitação, pois a prevenção ainda é melhor remédio para coibir essa prática. “Mostramos que é preciso tomar cuidado com as propostas recebidas, aquelas propostas de realização de sonhos, pois é justamente aí que está a vulnerabilidade da vítima”, disse o coordenador do projeto, Felipe Ramos.

Segundo o coordenador, os criminosos estudam o perfil da vítima. As propostas serão sempre aquelas que vão ao encontro dos sonhos das vítimas como, por exemplo, ser jogador de futebol, modelo e trabalhar no exterior.

MARILENA FREITAS

SupCom ALE-RR

Compartilhar
banner assembleia 300x300
banner assembleia 120x600

Arquivos

banner assembleia 120x240
banner assembleia 125x125
banner assembleia 160x600

Notícias Relacionadas