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ATIVISMO
Live promovida pela Assembleia Legislativa encerra campanha pelo fim da violência contra a mulher

Você saberia identificar no cotidiano os tipos de violência mais sutis, ocasionadas pelo simples fato da vítima ser mulher? A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima (ALE-RR) realiza nesta sexta-feira (10), a partir das 16h, uma live para ajudar a identificar os tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha e conscientizar a população pelo fim deste tipo de crime.

A live “Luta por Elas” será transmitida pela TV Assembleia, canal 75.3, e simultaneamente pelas redes sociais do Parlamento (@assembleia), com participação de Alice Bianchini, doutora em Direito Penal. A Procuradora Especial da Mulher, deputada Betânia Almeida (PV), explicou que a ação é uma continuidade da live “De mulher para Mulher”, realizada em maio deste ano.

“Nesta sexta-feira encerra a campanha dos 16 dias de luta pelo fim da violência contra a mulher, data em que se comemora também o Dia Internacional dos Direitos Humanos. É preciso que todos vistam essa camisa, homens e mulheres. Nós, mulheres, nascemos para o glamour e não para a raiva, esses sentimentos ruins”, disse a deputada.

A campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” é uma mobilização global da sociedade civil que, no Brasil, dura 21 dias, pois inicia no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra.

A advogada do CHAME (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), Naníbia Cabral, explicou que a live tem como finalidade, além de orientar e mostrar os diversos tipos de violência que acontecem no cotidiano, mobilizar a sociedade em geral para que cada um seja um ativista contra violência.

“Vamos mostrar a violência não somente no contexto doméstico, mas também aquelas sofridas em outras situações, e que muitas vezes essas mulheres se sentem desencorajadas a denunciar. Esse é o nosso objetivo com a live, trazer essa mobilização e conscientização social”, explicou Naníbia.

A advogada ressaltou que o CHAME dá todo o suporte necessário a essas mulheres vitimizadas. “Temos uma equipe multidisciplinar com advogadas, psicólogas e assistentes sociais que fazem um atendimento humanizado na orientação e no encorajamento dessa mulher. Até realizamos o boletim de ocorrência online, para evitar que a mulher seja revitimizada”, disse.

Há também o trabalho de prevenção feito pela instituição nas escolas, repartições públicas e empresas privadas. “Nesses 16 dias de ativismo intensificamos essa jornada”, contou.

16 dias de ativismo

A mobilização é apoiada pela campanha do Secretário-Geral da ONU “Una-se pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”, com o objetivo de sensibilizar, galvanizar o ativismo e compartilhar conhecimento e inovação para prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas em todo o mundo.

Violência contra a mulher

É qualquer conduta – ação ou omissão – de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.

 

Marilena Freitas

Foto: Jader Souza/ Marley Lima

SupCom ALE-RR

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