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SERVIÇOS PÚBLICOS
Programa da Assembleia Legislativa recebe demandas de comerciantes do bairro Senador Hélio Campos

O Programa Fiscaliza, da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), atendendo às demandas da população em diversas áreas, como infraestrutura, saneamento básico, equipamentos e espaços públicos, visitou uma área comercial no bairro Senador Hélio Campos nesta quinta-feira (13) em resposta a denúncias de comerciantes locais sobre transtornos e prejuízos causados por um esgoto estourado.

Há dois anos, os dentistas Mychelle Lins e Fábio Albuquerque inauguraram uma clínica odontológica na região, mas desde então têm enfrentado o odor desagradável proveniente do vazamento de esgoto.

 

 

“Dia sim, dia não, estamos lidando com vazamentos, mesmo quando não há chuva. Isso afeta diretamente os estabelecimentos comerciais da rua, incluindo os restaurantes. É complicado para nós, dentistas, e também para a população. Quem vai querer comer com esse cheiro desagradável? Ontem, precisei fechar minha clínica mais cedo devido ao odor. Além de causar náuseas, tive uma dor de cabeça intensa. Agora, imagine uma pessoa se alimentando nessas condições. É impossível”, afirmou Lins.

Edna da Cruz Lima, proprietária de um restaurante com três meses de funcionamento, relatou como o mau cheiro tem afastado a clientela. “Tem nos prejudicado bastante, e prejudica mais os clientes, né? Eles vêm comer aqui, mas não conseguem devido ao cheiro forte. O pessoal do governo que tem que arrumar esse esgoto para que não fique essa sujeira aqui no meio da rua e não incomode mais ninguém”, disse a comerciante.

De acordo com Albuquerque, a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (CAER), responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto no Estado, foi notificada diversas vezes para resolver a situação, mas sem sucesso.

“O vazamento causa constrangimento tanto para nós, dentistas, quanto para os clientes e o pessoal do restaurante. Ligamos inúmeras vezes para a CAER, mas infelizmente o problema persiste. Segundo eles, é um problema na bomba que não foi consertada, o que acaba causando o retorno do esgoto e nos prejudicando”, desabafou o dentista, que acionou o Fiscaliza com a esperança de ter uma solução.

Considerando o impacto na saúde e no bem-estar da região, Marília Mesquita, servidora do ‘Programa Fiscaliza’, adiantou que o órgão cobrará uma resposta célere da CAER.

 

 

“Viemos para verificar a veracidade da denúncia e, a partir da nossa visita, vamos entrar em contato com a CAER para que eles venham aqui solucionar esse problema. Geralmente, damos um prazo de até duas semanas, mas como é o caso de esgoto estourado, que é uma questão de saúde pública e pode ser resolvido em um curto prazo, estabelecemos até uma semana para que a CAER venha aqui e resolva essa situação”, garantiu Mesquita.

 

Canais de denúncia

Desde 2015, o Programa Fiscaliza faz a ponte entre os cidadãos e as instâncias públicas ao receber sugestões e denúncias relacionadas aos serviços prestados nas áreas de infraestrutura, saneamento básico, equipamentos e espaços públicos, meio ambiente, educação, saúde, entre outros. Nesse período, ajudou a solucionar 1.345 demandas da comunidade.

Para o cidadão que deseja ter sua reclamação, denúncia ou sugestão atendida, basta registrar o caso de forma presencial na Superintendência de Programas Especiais, localizada na Avenida Ataíde Teive, 3510, bairro Buritis, ou remotamente através do site fiscalizarr.com.br, WhatsApp ou Telegram no número (95) 98402-1735.

Após receber a denúncia, uma equipe técnica é enviada ao local para verificar a veracidade dos fatos. Em seguida, é gerado um relatório técnico que descreve a situação que será encaminhado ao setor jurídico do Fiscaliza, que analisa a legislação pertinente a cada denúncia, seja no âmbito municipal, estadual ou federal, e então a demanda é remetida ao órgão responsável pela solução.

O andamento da queixa pode ser acompanhado pelo número de protocolo gerado no momento da solicitação. O denunciante tem a opção de relatar o problema por meio de texto, fotos ou vídeos, fornecendo o endereço do ocorrido e aguardando a visita de uma equipe técnica.

Texto: Suellen Gurgel

Fotos: Jader Souza

SupCom ALE-RR

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