“Servidor não é prejuízo para o Estado, ele é investimento”, destacou o deputado Renato Silva (Podemos) durante discurso na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), na manhã desta quinta-feira (16), no Plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas. Ele se referiu aos aprovados em todas as etapas do concurso público da Polícia Civil que aguardam a convocação, bem como à promoção de profissionais do primeiro certame, realizado há mais de 20 anos.
Silva é relator da comissão especial criada por intermédio do Ato da Presidência nº 12/2024, em 30 de abril, para tratar da convocação dos candidatos do último concurso. Ele se reuniu segunda-feira (13) com um grupo de aprovados e o chefe da Casa Civil do Estado, Flamarion Portella, a delegada-geral Darlinda Moura, o secretário de Planejamento, Rafael Fraia, a defensora pública Paula Regina Castro e o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Leandro Barbosa.
Renato Silva destacou como produtivo o encontro e afirmou que na segunda-feira (20), a partir das 18h, vai se reunir com o governador Antonio Denarium (Progressistas) para deliberar sobre os dois principais temas pertinentes à Polícia Civil.
“A Polícia Civil precisa de maior efetivo. Este mesmo trabalho fizemos com a Polícia Militar, e hoje estamos com um número de militares dentro das normas gerais”. Silva lembrou ainda que, em 2019, o concurso para PM quase foi cancelado, mas a união entre Legislativo e Executivo resultou em emendas que proporcionaram a convocação de cerca de 1.100 aprovados, com orçamento inferior ao atual.
“Ele [servidor] é investimento no nosso Estado. São mães e pais de família que vão comprar mais comida, vão abastecer os carros, investir em Roraima e movimentar a economia. A maior fonte de renda ainda será, por muitos anos, o servidor público”, contou o deputado.
Ele salientou que o governo estadual tem valorizado as categorias, com apoio da Assembleia Legislativa, e pediu esforços para que a Polícia Civil receba a mesma atenção dada à PM. “Precisamos aproveitar esse concurso que, mesmo chamando do cadastro de reserva, ainda assim, a nossa Civil ficará com déficit, defasada”, explicou.
Texto: Yasmin Guedes Esbell
Foto: Alfredo Maia/ Eduardo Andrade/ Jader Souza
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