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VALORIZAÇÃO
Assembleia Legislativa de Roraima aprova projeto que cria selo da agricultura familiar

Proposta foi votada nesta terça-feira, em sessão na Casa Legislativa – Nonato Sousa/ SupCom ALE-RR

A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) aprovou, durante sessão desta terça-feira (27), a proposição de nº 238/2023, que cria o “Selo da Produção da Agricultura Familiar”. A matéria recebeu 16 votos favoráveis.

De autoria da deputada Joilma Teodora (Podemos), o reconhecimento deve ser entregue aos produtos fabricados pelos agricultores familiares e suas organizações.

Projeto foi apresentado pela deputada Joilma Teodora – Eduardo Andrade/ SupCom ALE-RR

“Foi pensando nos agricultores, nos pequenos, e por entender que é uma referência de emprego e renda, não apenas para Roraima, mas para o Brasil, que apresentamos o projeto. Peço ao governo e aos Poderes que tenhamos políticas públicas voltadas para a agricultura familiar, por entender que é esse setor que melhora a economia do nosso país”, defendeu a parlamentar.

Joilma explicou que propôs o projeto com base em uma iniciativa do Maranhão, onde existe o selo “Gosto do Maranhão”, que busca fortalecer as identidades sociais e produtivas da agricultura familiar do referido estado. Por isso, ela avalia que aplicar o selo em Roraima é importante para valorizar os produtores locais.

“É por meio dele que os produtos da agricultura familiar serão identificados nos supermercados, feiras e pontos de vendas, como sinônimo de origem do campo. Entendemos que esta propositura é de elevado alcance social, uma vez que reconhece o valor desse segmento dada a sua importância para o desenvolvimento do Estado de Roraima”, justificou.

O presidente da Casa Legislativa, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), parabenizou a deputada pela iniciativa, já que a proposta beneficia diretamente 25 mil famílias roraimenses.

Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Soldado Sampaio, parabenizou iniciativa – Eduardo Andrade/ SupCom ALE-RR

“Quando vamos almoçar, estão em nossa mesa o tomate, a cenoura, o feijão, a laranja, tudo da agricultura familiar. Homens e mulheres comprometidos, com o rosto machucado pelo sol, mãos calejadas, e na grande maioria do tempo não são valorizados, têm dificuldades em conseguir uma consulta médica, uma aposentadoria, quando produz não tem apoio para comercializar, quando o faz em excesso o governo não quer comprar, e ficam tentando vender a preço de banana, como se diz. Precisamos de fato criar políticas públicas permanentes”, afirmou.

 

 

Texto: Josué Ferreira

Fotos: Eduardo Andrade/ Nonato Sousa

SupCom ALE-RR

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