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PREVENÇÃO
Chame orienta alunos da Escola Euclides da Cunha sobre violência doméstica e familiar

Palestra destaca a Lei Maria da Penha e os tipos de violência existentes. – Nonato Sousa/SupCom ALE-RR

A equipe do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), vinculado à Secretaria Especial da Mulher (SEM) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), esteve na Escola Estadual Euclides da Cunha (GEC) nesta quarta-feira (19) para palestrar sobre a Lei Maria da Penha, os tipos de violência doméstica e a rede de proteção existente. O encontro foi direcionado aos estudantes do 9º ano do ensino fundamental.

A iniciativa busca ajudar os jovens a reconhecer comportamentos agressivos dentro do ambiente familiar e nos relacionamentos amorosos, prevenindo futuras situações de violência. Além disso, a ação visa conscientizar os meninos sobre o risco de se tornarem agressores e incentivar as meninas a identificarem e denunciarem abusos.

A assistente social do Chame, Eliane Rodrigues, destacou a importância da rede de proteção proporcionada pela Lei Maria da Penha e alertou sobre o papel da sociedade na prevenção da violência.

‘A violência não é só o ato de praticar algum desses tipos, mas, a omissão também’, destacou Eliane Rodrigues, assistente social do Chame. – Nonato Sousa/SupCom ALE-RR

“A violência não se resume apenas à agressão física. A omissão também contribui para que o crime continue. Se alguém presencia um caso e não denuncia ou não orienta a vítima, acaba permitindo que a situação persista. O maior objetivo da Lei Maria da Penha é a proteção e a prevenção. Por isso, levamos esse debate às escolas, para conscientizar os jovens desde cedo”, frisou.

Apoio escolar

Entre os estudantes que acompanharam atentamente a palestra, Sofia Maia, de 15 anos, destacou a importância de reconhecer sinais de ameaça dentro de um relacionamento.

 

 

A estudante Sofia Maia comentou sobre a importância de estar bem-informada – Nonato Sousa/SupCom ALE-RR

“Precisamos estar atentos para evitar que algo pior aconteça no futuro. Achei fundamental conhecer os locais que fazem parte da rede de proteção, porque muitas vítimas não têm alguém por perto para apoiá-las. Além disso, muitas vezes, alunos vivem essa realidade em casa sem que os colegas percebam. Com essa palestra, eles podem entender melhor a situação e buscar ajuda na escola”, afirmou.

A orientadora escolar Fabrícia Teixeira reforçou que a instituição trabalha regularmente com os alunos temas como bullying e suas consequências, oferecendo suporte emocional e encaminhamento para assistência especializada quando necessário.

A orientadora escolar Fabrícia Teixeira disse que a escola oferece suporte emocional aos estudantes – Nonato Sousa/SupCom ALE-RR

“Essas palestras são fundamentais, pois nossos alunos estão começando a se envolver em relacionamentos e precisam estar bem-informados. Muitos buscam apoio na orientação escolar, pois nem sempre encontram suporte fora do ambiente educacional. Contamos também com uma rede de apoio importante, como a Divisão de Desenvolvimento Psicossocial Escolar (Dipse), para onde encaminhamos os estudantes após um relatório e comunicação à família”, explicou.

 

 

 

Atendimento e contato

A Secretaria Especial da Mulher (SEM) funciona na Avenida Santos Dumont, 1470, bairro Aparecida, e possui um núcleo em Rorainópolis, na rua Dra. Yandara, 3058, Centro. O atendimento presencial ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

O programa também oferece suporte on-line pelo ZapChame – (95) 98402-0502 –, disponível 24 horas, incluindo finais de semana e feriados. Solicitações para palestras podem ser enviadas para o mesmo número.

Texto: Suzanne Oliveira

Fotos: Nonato Sousa

SupCom ALE-RR

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