Deputados avaliam projetos durante reunião da Comissão de Administração

Na manhã desta quarta-feira (28), a Comissão de Administração, Serviços Públicos e Previdência, da Assembleia Legislativa de Roraima, realizou uma reunião para deliberar sobre diversos projetos de leis constantes na Ordem do Dia, sendo cinco aprovados e um com pedido de vistas.

Entre os projetos analisados pela Comissão, o de nº 017/2017, de autoria governamental, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 053/01, sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado de Roraima. O segundo provado versa sobre a ‘contratação de mão de obra no Estado por empresas contratadas pelo Poder Público ou concessionárias de serviços no Território estadual’, de autoria do deputado Naldo da Loteria (PSB).

A terceira proposição aprovada entre os membros do grupo, trata do projeto de lei nº 063/17, de autoria da deputada Lenir Rodrigues (PPS), que torna obrigatória a apresentação da Carteira de Vacinação no ato da matrícula escolar. A Comissão avaliou ainda o nº 163/2016, que nomeia a vicinal São Silvestre em Raimundo Pinheiro, de autoria do deputado Marcelo Cabral (MDB).

Da deputada Aurelina Medeiros (PODE), o projeto de lei que torna dispensável a exigência de autenticação de cópia em cartórios, pelo Poder Público, de documentos pessoais, também foi aprovado em reunião.  Somente o projeto de lei de autoria do deputado Naldo da Loteria ‘que institui a Política Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável da Agricultura Familiar’ recebeu pedido de vistas.

“Projetos de grande relevância como o que altera a Lei 053/11, que trata dos servidores públicos de uma forma geral e específica, o que foi discutido sobre essa proposição é as formas de remanejamento de servidores estaduais dentro do Território, sendo que houve um aprimoramento dessa redação, facilitando a vida do servidor público”, destacou o presidente da comissão, deputado Soldado Sampaio (PCdoB).

Por Yasmin Guedes

SupCom/ALE-RR

Joaquim Ruiz diz que INSS trava as aposentadorias

A falta de agilidade do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) na concessão do benefício da aposentadoria, para quem já tem direito levou, o deputado Joaquim Ruiz (PODE) a denunciar a instituição, que responde pela previdência no Estado. Como vítima da morosidade do sistema, o parlamentar disse que já apresentou todos os documentos e que desde 2015 pleiteia o benefício. Ele acredita que o INSS está protelando a concessão do benefício porque está aguardando chegar a hora de pedir o derradeiro documento.

“O que estou observando, é que do jeito que somos tratados aqui em Roraima, o último documento a ser apresentado para receber a aposentadoria, no meu caso específico acho que não serei eu a apresentar. Estou entrando na justiça porque quero receber a minha aposentadoria e não deixar que esse benefício se transforme em pensão, porque o último documento que vão pedir é o atestado de óbito”, disse.

A saga do parlamentar já está com dois anos e seis meses. Ao analisar a situação, Ruiz disse que fica imaginando as dificuldades que enfrentam pessoas com baixo poder aquisitivo e sem informações sobre os direitos constituídos. “Estou trazendo essa denúncia grave porque isso não aconteceu somente comigo. São centenas de pessoas que estão sendo prejudicadas pelo INSS em Roraima e que não conseguem se aposentar. Só existe uma pessoa que trata disso aqui no Estado. Isso é uma vergonha!”, criticou, ao lembrar que o INSS no Estado é um dos poucos do Brasil superavitário.

“É superavitário não é porque não exista gente para aposentar, gente tem, mais porque se cria dificuldades para aposentar o cidadão. Se eu, que tenho condições de contratar advogados, estou passando por isso, imaginem aqueles que estão em curso a receber um salário mínimo”, refletiu. Algumas atitudes presenciadas dentro da instituição, causam estranheza para o parlamentar.

“Lançaram um portal que se faz tudo via internet, mas a própria instituição me disse que teria que fazer uma consulta à Receita Federal. Ora, a Receita é toda informatizada, e qualquer cidadão pode consultar via celular. Conheço várias pessoas que foram para outros Estados e em três meses se aposentaram. Para não aposentar, também alegam a criação de instruções normativas. Como é que o cidadão vai saber se determinada empresa quebrou, faliu, já que tem a carteira de trabalho que prova que trabalhou? É mais fácil ganhar no jogo do bicho que é ilegal, do que conseguir uma aposentadoria legal”, criticou, ao classificar de enganosa a propaganda do INSS no Estado.

O deputado Gabriel Picanço (PRB) relacionou a não concessão da aposentadoria, às novas regras da previdência, que embora não estejam em vigor, foi bastante divulgada. “Talvez o senhor não tenha escutado o discurso do presidente da República, Michel Temer (MDB), de que o homem vai viver 120 anos. Talvez falte ainda alguns anos para o senhor se aposentar e o INSS em Roraima tenha sido orientado assim”, ironizou.

Na mesma linha de críticas, o deputado Soldado Sampaio (PCdoB) ressaltou que essa política de ‘achatar’ o trabalhador faz parte da ideologia do MDB (Movimento Democrático Brasileiro). “Tudo isso foi o MDB que implantou. Nunca foi fácil para o trabalhador rural e o assalariado se aposentar, ao contrário de uma minoria assalariada, dentro os quais a classe política desse país. Insatisfeitos com o governo da Dilma, muito foram às ruas, mas o governo que foi apresentado posterior está bem pior. O protesto no governo Dilma começou com o aumento de dois centavos na tarifa de ônibus em São Paulo, e de lá para cá já tivemos nove aumentos no preço combustíveis, assim como no gás de cozinha, tarifa de ônibus. Estamos em uma encruzilhada, mas que sirva de reflexão para a sociedade, que terá em outubro a oportunidade de escolher se quer continuar a política de achatamento dos pequenos”, observou.

Por Marilena Freitas

SupCom/ALE-RR

AUDIÊNCIA PÚBLICA – Assembleia promoverá evento para discutir segurança pública no Estado

A insegurança urbana motivada pelo alto e crescente índice de roubos, furtos e arrombamentos na Capital motivou o deputado Brito Bezerra (PP) a pedir uma audiência pública. O evento será no dia 6 de março, quando será discutir a segurança pública para os comércios de Boa Vista. A audiência é uma demanda da Femicro (Federação das Microempresas) que procurou o auxílio da Comissão de Indústria Comércio Serviços e Turismo da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima (ALERR).

“Vamos discutir a segurança pública nesses comércios. Sabemos que está havendo muitos furtos, roubos e assaltos e que nós precisamos encontrar uma forma de resolução e encaminhar para que o Executivo tome as devidas providências”, explicou Brito Bezerra.

A ideia, conforme detalhou o parlamentar, é discutir com todos os agentes envolvidos na segurança, o que poderá ser feito para dar uma reposta positiva à classe empresarial que gera emprego e renda em Roraima. “Vamos discutir aqui nessa Casa com os empresários da Federação do Comércio, da Federação das Indústrias, a Polícia Militar (PM), Polícia Civil e os representantes do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), enfim todos os Poderes constituídos”, ressaltou.

Brito explicou que o intuito da audiência é que as sugestões apresentadas durante o encontro sejam analisadas e transformadas em encaminhamentos para o Governo do Estado. “Vamos enviar as demandas para o Poder Executivo tomar as providências. É o Poder Executivo que tem a obrigação constitucional de fazer a segurança pública no Estado”, enfatizou.

 

Por Marilena Freitas

SupCom/ALE-RR