A autônoma Dhayanny Franco Miranda é mãe de três filhos, de 11, 8 e 6 anos de idade. Todos os anos ela busca a melhor oferta em ovos de chocolate para agradar aos pedidos da criançada. E para que esta época continue especial, ela toma alguns cuidados na hora da compra.
Segundo contou, a primeira observação é quanto ao preço do produto. Em seguida, se está dentro do período de validade, se está consistente e se atende ao paladar dos filhos. “A gente tem que ter essa preocupação, como é para os nossos filhos, temos que ter muito cuidado”, disse a autônoma. Outro ponto destacado por Dhayanny é quanto aos brindes surpresas dentro dos chocolates.
Infelizmente, recordou, houve ano em que na busca pelo produto, só encontrou ovo de chocolate mole, devido ao calor. “De comprar o ovo de Páscoa um pouco mole já aconteceu. Perde o encanto, perde a graça para a criança”, complementou.
Para o advogado do Procon Assembleia, Samuel Weber, todos os anos, o órgão de defesa do consumidor ligado ao Poder Legislativo realiza uma pesquisa para saber como está a preparação e o movimento do comércio para receber a população. E para ter um resultado positivo e satisfatório, orienta a população a seguir alguns cuidados na hora da compra do ovo de Páscoa.
“Olhar de como o ovo está acomodado, se está em local refrigerado, pois não pode ficar em local muito quente para não derreter. Ovos com brinquedo, observar se tem o selo do Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia], o brinquedo tem que ter especificação de idade e isso tem que ser observado pelo consumidor”, e destacou que qualquer irregularidade deve ser questionada junto ao fornecedor.
Com a aproximação da época, o movimento nas lojas especializadas ou supermercados tendem a crescer e, com isso, aumenta o contato das pessoas junto às embalagens, o que ocasiona, por exemplo, a quebra do chocolate. Até mesmo no transporte ou reposição, esse dano pode acontecer.
Samuel Weber orienta para que os consumidores procurem um ovo de chocolate inteiro, mas caso haja uma quantidade expressiva de produtos quebrados, o ideal é procurar a gerência do local para reclamações. “Caso não tenha êxito, deve procurar o Procon imediatamente com essas demandas para que a gente fiscalize”, falou.
Há ainda quem opte em comprar um ovo de chocolate caseiro, aqueles fabricados por pessoas autônomas. De acordo com o advogado, o cliente tem o direito em saber a origem da produção. “O consumidor tem que saber como esse ovo é produzido, existe até uma quantidade de cacau a ser utilizada porque a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina uma certa quantidade”, frisou.
Dúvidas, reclamações ou questionamentos quanto aos direitos e deveres do consumidor, os cidadãos podem procurar a sede do Procon Assembleia, localizado na rua Agnelo Bittencourt, nº 232, no Centro, das 7h30 as 13h30. Mais informações pelos telefones 4009-4826 ou 98401-9465.
Por Yasmin Guedes
SupCom/ALE-RR