O Centro de Valorização da Vida (CVV) vai selecionar neste sábado, 7, voluntários que queiram atuar na entidade. O processo de seleção será das 8h às 12h e das 14h às 18h, no Instituto Federal de Roraima (IFRR), Campus Boa Vista, localizado Av. Glaycon de Paiva, 2496 – Pricumã. Existem 46 vagas disponíveis para serem preenchidas. Quanto mais voluntários disponíveis, melhor para a realização desse trabalho de dar atenção para quem precisa conversar sobre todos os assuntos e não tem conseguido fazer isso com as pessoas próximas.
O pré-requisito para o processo, conforme explicou a coordenadora do CVV em Boa Vista, psicóloga Adriana dos Prazeres, é ter interesse para atuar na defesa da vida, fazendo um trabalho de prevenção ao suicídio. “A pessoa interessada vendo que consegue fazer o acompanhamento de escuta, começa a dar um plantão de quatro horas, uma vez por semana. Além disso, tem que participar das reuniões, em que o voluntário tem a oportunidade de avaliar como está o seu atendimento”, explicou.
O voluntário também tem que atuar na divulgação do CVV no Estado. Segundo Adriana, como o Centro de Valorização à Vida ainda é novo em Roraima, a entidade está buscando parcerias interessadas em aprimorar esse serviço de utilidade pública que tem salvado muitas vidas. “Precisamos muito de parceiros para avançar no Estado, haja vista que o CVV é uma Ong (Organização não governamental) sem fins lucrativos, mas que precisa ser mantida pelos voluntários”, disse.
O número 188 do CVV nacional tem alguns custos para funcionar. “O uso do número é importante até para os voluntários se motivarem a continuar atuando. O nosso único parceiro hoje é Assembleia Legislativa, que nos doou uma sala. Mas precisamos aumentar esse leque de parceiros para ampliar o número de atendimentos no Estado”, ressaltou Adriana, ao salientar que o número 188 é gratuito e funciona 24 horas, todos os dias. O CVV funciona no prédio da Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa, na avenida Capitão Júlio Bezerra, 193 (ao lado do Hospital Coronel Mota).
Por Marilena Freitas
SupCom/ALE-RR