Na tribuna durante a sessão plenária na Assembleia Legislativa de Roraima, na manhã desta terça-feira, 10, o deputado George Melo, (PSDC) denunciou que a ponte localizada na RR-325, que liga os municípios de Mucajaí e Alto Alegre, no interior do Estado, foi queimada. O motivo para tal ação, explicou o parlamentar, foi em razão dos moradores considerarem a estrutura um risco à vida dos condutores que utilizam a passagem.
George Melo afirmou ainda durante o discurso que a localidade está sofrendo pela falta de atenção por parte do Executivo, que já deveria ter tomado providências quanto à reforma da ponte. “Mais uma vez eu quero falar do sofrimento dos moradores das vilas Nova e da Penha, além de Samaúma, situadas entre os municípios de Alto Alegre e Mucajaí. Estive lá neste final de semana e verifiquei de perto o motivo pelo qual as pessoas tocaram fogo na ponte. A qualquer momento poderia acontecer um acidente grave, pois não tinha mais condições para os veículos passarem por ela, estava intrafegável”, explicou o deputado.
Segundo Melo, os moradores daquela região dependem da ponte para escoar a produção e também para que as crianças possam ir para escola utilizando o transporte escolar. Ele acredita que se não for tomada nenhuma providência, a população vai ficar no prejuízo.
“O custo da produção desse povo é alto. Esses moradores possuem uma programação econômica e não podem correr o risco de perderem os produtos. No momento só os carros tracionados passam pelo entorno da ponte, uma vez que a água está baixa, mas quando chegar o inverno, ninguém vai passar e essas localidades ficarão isoladas”, alertou Melo.
O deputado Marcelo Cabral (MDB) contribuiu com o discurso de George Melo, afirmando que a situação já está crítica no verão e no período chuvoso vai piorar. “É um descaso, as comunidades ficarão à mercê do tempo e sem poder vender suas produções. É preciso uma providência urgente para este problema”, pontou.
A rodovia é conhecida como “Arco da Produção” e dá suporte principalmente aos produtores das vilas do Apiaú, Samaúma e Nova.
Por Tarsira Rodrigues
SupCom/ALE-RR