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Parcerias com instituições internacionais qualificam trabalho do CHAME, diz Lenir Rodrigues

Duas instituições internacionais estiveram no CHAME (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima, este mês para conhecerem de perto os trabalhos e ações desenvolvidos para o combate a violência contra a mulher no Estado.

Entre as instituições está a Fundação Pan-Americana para Desenvolvimento, entidade ligada a Organização dos Estados Americanos (OEA), que esteve na Procuradoria com a finalidade de apoiar os atendimentos, principalmente na questão da imigração, de maioria venezuelana, crescente no Estado.

Outro órgão internacional a sinalizar parceria foi a ONU (Organização das Nações Unidas), por meio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), com vistas na capacitação de pessoal, divulgação das atividades, levantamento de dados, pesquisas, além de avaliar os trabalhos da Rede de Enfrentamento a Violência Doméstica.

Os trabalhos da Procuradoria Especial da Mulher são divididos para atender não só a mulheres, mas homens, crianças e adolescentes por meio das ações educativas. Dentro da instituição há, além do CHAME, o Núcleo de Promoção, Prevenção e Atendimento às Vítimas de Tráfico de Pessoas, o Grupo Reflexivo Reconstruir, o Zap Chame e o Observatório da Violência Doméstica.

“São trabalhos de referência e nós temos, não só atuação de atividades, mas também uma atuação de recolhimento de dados estatísticos que precisam ser qualificados academicamente para subsidiar as políticas públicas do nosso Estado”, avaliou a procuradora Especial da Mulher, deputada Lenir Rodrigues (PPS) e justifica que isso motivou a visita das instituições ao CHAME.

Com estas parcerias, disse a parlamentar, o atendimento a população será qualificado. “Nós recolhemos dados desde 2015 e, com esses dados buscaremos mais parcerias para que eles não sejam apenas quantitativos, mas sim qualitativos e que estes dados virem ferramentas para pesquisas nesta área”, ressaltou Lenir, ao lamentar que Roraima esteja no topo do ranking como um dos estados mais perigosos para mulheres no País.

Por Yasmin Guedes

SupCom/ALE-RR

 

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