O CHAME (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) da Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, é uma das entidades candidatas ao 1º Prêmio ODS Brasil (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), lançado nesta quarta-feira, 09, pela Secretaria Nacional de Articulação Social, durante um seminário no auditório do Sesi (Serviço Social da Indústria), um dos parceiros da Secretaria. Neste evento o Chame apresentou o trabalho que é desenvolvido pela instituição.
“Esse é um dia festivo para o Chame e para todas nós que trabalhamos desde 2009 atendendo as mulheres em situação de violência, trabalhando a prevenção e garantido os direitos e o atendimento psicossocial. Recentemente ganhamos o Prêmio Dr. Pinotti, que vamos receber dia 23 em Brasília. Já fizemos documentários internacionais e estamos com várias parcerias, inclusive com Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA)”, disse a procuradora adjunta, Sara Patrícia Farias.
Para Sara, prêmios não somente engradecem a instituição, mas também servem de alerta para toda a população. “Que sirvam de estímulo para toda a sociedade e todas as demais organizações governamentais e não-governamentais e também para a família, que possa voltar os olhos para a mulher roraimense, pois o Estado de Roraima ainda está num ranking muito triste em relação a isso. Que o prêmio incentive a todos a levantar a bandeira da igualdade de gênero, que também é uma bandeira da ONU”, complementou.
O secretário Nacional de Articulação Social da Presidência da República, Henrique Vila Costa Ferreira, explicou que esse prêmio é bienal e vai ser entregue até 2030. “O prêmio pretende inicialmente reconhecer esse conjunto de iniciativas transformadoras que estão acontecendo no território. Queremos reconhecer e jogar luz e sistematizar essas práticas. Não basta premiar as práticas e reconhecê-las, mas apresentá-las para outros atores no território que têm desafio similares”, explicou.
Essas boas iniciativas vão fazer parte de um banco de dados e estará disponível para que outras instituições, sejam públicas ou privadas, copiem a ideia. “O que tiver acontecendo no território com objetivos comuns poderá ser utilizado, compartilhado com quem ainda tem dificuldade de lidar com o mesmo problema”, complementou. Em todas as unidades da Federação está sendo lançado o prêmio.
As inscrições que iniciaram na segunda-feira, 7, são gratuitas e encerram no dia 29 de junho. Cada entidade pode inscrever até três práticas da sua categoria. O processo de avaliação, segundo o secretário, vai considerar como critérios o resultado gerado, participação dos beneficiários, replicabilidade e existência de parcerias. “O prêmio será entregue no final do ano no Palácio do Planalto e será um conjunto de notáveis da sociedade que vai escolher as entidades”, afirmou.
Por Marilena Freitas
SupCom/ALE-RR