Fotos: SupCom ALERR
O Procon Assembleia tem sido um grande aliado dos consumidores e também de fornecedores, quando o assunto são as relações de consumo. No município do Cantá, por exemplo, onde acontece o Assembleia ao Seu Alcance, mais de 10 moradores do município já passaram no estande do órgão de defesa do consumidor da Assembleia Legislativa de Roraima, para registrar os mais variados de reclamações. Entre eles, o servidor público Antônio Almeida denunciou uma empresa que se nega a cumprir suas obrigações comerciais, conforme preconiza o CDC (Código de Defesa do Consumidor). Técnicos do órgão de defesa do consumidor do Poder Legislativo informaram que esse o caso é grave e, caso o empresário não faça um acordo amigável com o reclamante, serão tomadas as devidas providências para resolver a questão.
Almeida relatou que em maio de 2017 comprou 32 sacos de cimento, porque estava reformando sua casa, mas, por conta de um problema familiar, parou o trabalho e não precisou buscar o produto. “Depois que resolvemos nosso problema familiar decidimos retomar a reforma e voltei a empresa. Eu havia comprado o cimento com o dono da loja, mas quando retornei a empresa foi o filho dele que me atendeu e disse que não ia assumir uma dívida que foi contraída na gestão do pai. Já fui várias vezes e a resposta é a mesma”, contou.
O servidor público disse ainda que quer o dinheiro de volta, e não precisa nem ser o valor do saco com o preço atual. “Eu desisti de conversar com o rapaz lá da loja e sabendo da presença do Procon Assembleia aqui no Cantá resolvi denunciar na esperança de ter essa questão resolvida”, ressaltou Almeida, frisando que a última conversa foi com o próprio dono da loja que, segundo ele, ficou de resolver, mas até agora nada.
A técnica do Procon Assembleia, Alcirene Oliveira, disse que já recebeu diversos tipos de denúncias, mas igual a essa, da empresa se negar a devolver o dinheiro do cliente que não usufruiu do produto é a primeira vez. “Iremos passar essa reclamação para o setor de notificação e o empresário será convocado para que em uma audiência de conciliação resolva o problema do consumidor. Caso contrário, essa demanda será encaminhada para o Judiciário”, afirmou.
Edilson Rodrigues
SupCom ALERR