VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – Chame mantém atendimentos no período de férias

Mulheres podem contar com atendimento presencial pela equipe multidisciplinar e com o Zap Chame – 98402-0502

 

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

Apesar do recesso na maior parte dos setores públicos, o Chame (Centro Humanitário de Atendimento à Mulher) continuará com os atendimentos para mulheres em situação de violência. As vítimas podem procurar o centro tanto presencialmente como pelo ZapChame, serviço de orientação urgente por mensagens de WhatsApp.

O Chame é desenvolvido pela Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), por meio da Procuradoria Especial da Mulher, para defender os direitos da mulher, fazendo cumprir leis como a Maria da Penha (que pune a violência doméstica e familiar) e do Feminicídio (alteração no código penal que torna hediondo o homicídio de mulher devido ao seu gênero).

A premissa do centro é garantir atendimento humanizado gratuito às vítimas de violência e familiares, prestando assistência jurídica, psicológica e social. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30, na rua Coronel Pinto, 524, Centro.

Por telefone, as vítimas podem solicitar atendimento por meio do ZapChame 98402-0502, que funciona 24 horas, todos os dias, e atende pessoas tanto da capital quanto do interior. Quem precisar de mais informações pode ligar ainda para o telefone 0800-095-0047.

“O atendimento continua normalmente. Estaremos à disposição para atender as mulheres que estejam passando por alguma situação de violência”, explicou a advogada do Chame, Aline Monteiro.

ATENDIMENTOS – Nos últimos quatro anos, o centro realizou 2.693 atendimentos, que vão desde pedidos de socorro, orientação, informação sobre violência doméstica e familiar. A maior parte dos casos que chegam ao serviço são de violência psicológica, responsável por 1.343 atendimentos no período. A orientação jurídica é o serviço mais procurado pelas mulheres, com 3.372 atendimentos.

O atendimento começa com as informações básicas às vítimas. Dependendo da situação, é prestado um serviço com psicólogos e assistentes sociais, que fazem todo o acompanhamento à mulher e o agressor, e por último, o jurídico, que compreende os acordos, como pensão alimentícia, partilha de bens e guarda de filhos.

VANESSA BRITO

SupCom ALE-RR

Veja dicas para economizar na compra do material escolar

O Procon Assembleia realizou um levantamento de preços e dá dicas para a hora das compras; a lista completa pode ser conferida no site da Assembleia Legislativa

 

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

 

Com a aproximação de mais um ano letivo, papelarias e lojas acabam sendo destino certo de pais que precisam adquirir o material escolar que os filhos usarão em 2019. Para ajudar os consumidores a economizar e fazer a escolha certa, o Procon Assembleia fez um levantamento de preço de itens escolares em papelarias da capital.

 

Foram encontradas variações consideráveis nos preços de vários itens. Um mesmo apontador de lápis, por exemplo, pode ser comprado R$ 0,25 a R$ 040. Já o preço de uma borracha branca pequena é de R$ 0,75 a R$ 1,00. Já a caixa de lápis de cor com 12 unidades variou de R$ 3,00 a R$ 4,50. O caderno simples, de capa dura com 96 folhas, foi encontrado de R$ 7,50 a R$ 8,90.

 

Segundo a diretora do Procon Assembleia, Eumária Aguiar, o levantamento de preço foi feito em papelarias do centro e da zona Oeste da cidade. “É indispensável e essencial que o consumidor pesquise em diversos locais, item por item, para verificar qual o estabelecimento atende suas expectativas com economia e qualidade. Outra forma de economizar é reaproveitar materiais não usados como hidrocor e lápis de cor”, orientou.

 

Confira o levantamento de preços clicando aqui

 

Confira dicas para economizar na compra do material escolar:           

 

1 – Faça contas e planeje seu orçamento

 

Independentemente da forma de pagamento usada na compra do material escolar, à vista ou parcelado, é fundamental entender o valor da quantia que será gasta. Pagar à vista é preferencial até para angariar mais desconto, mas como nem sempre é possível, o importante é planejar o valor da prestação que pode ser assumida para não “corromper” o orçamento.

 

2 – Pesquise os preços em pelo menos três lojas

 

A internet é uma grande fonte de consulta de preços e o tempo, um aliado. A sugestão é usar a internet como base de pesquisa, mas sem deixar de consultar as lojas físicas. É nelas, aliás, que é possível negociar mais descontos, diferente das compras on-line. O ideal é ter pelo menos três orçamentos.

 

3 – Antecipe as compras

 

Quem puder antecipar as compras de material escolar para dezembro e aproveitar esta “entressafra” pode ser dar bem. Nesta época o foco são os presentes de Natal e ainda é possível encontrar itens escolares em promoção. No início do ano, eles costumam ser mais caros. Além disso é possível utilizar parte do décimo terceiro para adquirir estes produtos.

 

4 – Analise a lista fornecida pela escola

 

A escola pode fornecer a lista de materiais que será usada ao longo do ano, mas não pode exigir que ela seja comprada na própria unidade. O consumidor tem o direito de comprar onde desejar. Também fica proibida a exigência de qualquer produto de uma determinada marca, materiais de limpeza e itens de uso coletivo.

 

5 – Fuja dos produtos licenciados e itens “fofinhos” de papelaria

 

Esta é uma das armadilhas que encarecem a lista, por isso, levar as crianças na hora da compra é completamente desaconselhado. Para se ter ideia, um caderno com tema de personagens pode custar até cinco vezes mais que um básico.

 

*Com informações do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor

 

SUEDA MARINHO

SupCom ALE-RR