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FRONTEIRA FECHADA – Comissão de Direitos Humanos acompanha denúncias de brasileiros impedidos de voltar ao Brasil

Deputados acompanharão o caso para garantir que os direitos dos brasileiros de retornarem ao país seja respeitado

 

Foto: Alex Paiva / SupCom ALE-RR

A presença de deputados estaduais, representantes do Ministério das Relações Exteriores do Governo Federal, embaixada dos Estados Unidos e da Venezuela, chamou a atenção de brasileiros na fronteira. Muitos relataram a insegurança de compatriotas em solo venezuelano, impedidos de retornarem ao país. A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa acompanhará o desdobramento da situação, para que seja garantido o retorno dos brasileiros ao país em segurança.

A esposa de um caminhoneiro procurou a comitiva para informar que desde a quinta-feira (21), 17 motoristas estão impedidos de cruzar a fronteira de volta para o Brasil. Muitos deles estão sem comida e sem dinheiro para pagar a diária de estacionamento na cidade de Santa Elena de Uairén, na divisa com Pacaraima, Norte de Roraima.

“São R$100 reais por dia. Ele está lá, não tem dinheiro, não tem água. Tem caminhoneiro que depende de medicamento e não tem como passar”, lamentou a mulher ao pedir, aos prantos, que o governo brasileiro intermedeie o retorno destas pessoas.

A presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa, deputada Catarina Guerra (SD), escutou os relatos dela e de outros familiares que pediram apoio das autoridades para amenizar o sofrimento daqueles com quem estão há dias sem contato.

“Temos verificado aqui que tem pessoas lá dentro presas. Temos dados de muitos brasileiros, não só em Santa Elena, mas de outros estados lá dentro da Venezuela, familiares com parentes lá dentro. A gente precisa dar esse suporte”, disse a deputada.

Segundo a parlamentar, há turistas, trabalhadores do setor de transporte, garimpeiros e moradores em regiões do país vizinho. Ela informou que a intenção é aguardar os desdobramentos para que a Comissão não aja de maneira precipitada.

Em relação à ajuda humanitária, Catarina afirma que são importantes, desde que o povo brasileiro também seja lembrado. “Não deve haver distinção entre os que estão lá [na Venezuela] e os que estão aqui. Não podemos penalizar os brasileiros”, disse.

REUNIÃO COM O GOVERNO – A comitiva de deputados estaduais em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, se reuniu com representantes do país vizinho, do governo brasileiro e dos Estados Unidos, quando apresentaram as demandas do Estado. Após o retorno de município, os parlamentares se reuniram com o governador Antônio Denarium (PSL) no Palácio Senador Hélio Campos para tratar sobre a crise na fronteira.

YASMIN GUEDES

SupCom ALE-RR

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