A informação sobre os direitos do consumidor ajuda a evitar prejuízos na hora das compras, principalmente em supermercados. Observar lacres e validade dos produtos, além de se atentar ao preço para que não haja divergência entre o valor nas prateleiras e o passado no caixa são as principais dicas do Procon Assembleia.
A diretora da instituição, Eumária Aguiar, explicou que uma reclamação comum tem a ver com o pagamento. Independentemente da quantia, a empresa tem a obrigação de repassar o troco para o cliente. “Se o consumidor não quiser aceitar balinha em troca do valor, é preciso que o estabelecimento dê um jeito de repassar este valor. Os preços com valores quebrados atrapalham nessa hora, e geralmente os supermercados colocam valores como R$4,29”, exemplificou.
Na hora de pagar é importante também tomar cuidado quando for passar o cartão. “Às vezes quando ocorre um erro na máquina e o cliente passa duas vezes o cartão, o valor pode ser descontado duplamente.”
Outra questão é o caso dos estabelecimentos que limitam a quantidade por cliente em promoções. Se não houver sinalização sobre essa ressalva, o estabelecimento não pode impedir a compra de mais itens. No entanto, se houver uma placa que indique o número máximo de quantidade por pessoa, o consumidor deve seguir a regra.
“A recomendação é que se tente resolver primeiramente na loja, caso haja resistência por parte da empresa, o consumidor pode procurar o Procon”, finalizou. A sede fica localizada na rua Agnelo Bittencourt, nº 232, no Centro de Boa Vista. Mais informações pelo 4009-4826.
Supermercados
Para esclarecer as dúvidas da população e orientar os consumidores sobre os direitos, o Procon Assembleia realizou nesta sexta-feira (7) um atendimento personalizado no supermercado Goiana, no bairro Caranã. Na ocasião, também foram distribuídos materiais informativos sobre o trabalho da instituição.
Para o servidor público, Nelson Feitosa, é importante que os órgãos fiscalizadores trabalhem com essa orientação. “A gente às vezes não tem a quem recorrer, e a demora acaba sendo tão grande que o problema é sanado antes mesmo de haver uma punição. Ai fica impune e volta a se fazer de novo”.
O consumidor Aldo dos Santos ressalta que é essencial saber como reivindicar. “Muitas vezes por não saber sobre os nossos direitos, acabamos indo embora sem resolver o problema e chateados com a empresa. É importante ter esse momento para entendermos obre o assunto e tirar nossas dúvidas sobre os problemas que já tivemos em outros locais.”
Texto: Bárbara Araújo
Foto: Eduardo Andrade
SupCom ALE-RR