Com quase uma semana de viagem, a turma já demonstra mais segurança para falar em inglês
Durante dois dias, as aulas práticas de inglês tiveram uma mistura de aventura e deslumbre para os cinco alunos da Escola do Legislativo, que estão em Malta para um intercâmbio cultural. Eles foram praticar o inglês em lugares conhecidos justamente pelas belezas naturais.
O primeiro destino foi na ilha de Gozo. Para chegar lá, é preciso entrar numa embarcação e a viagem dura cerca de duas horas. A chegada provoca uma sensação de volta no tempo. A arquitetura local é cheia de influências inglesas, árabes, espanholas e italianas, as ruas estreitas, poucas cores nas fachadas, e muitas imagens sacras nas esquinas e praças, lembram a força do catolicismo na região.
“Tivemos alguns minutos para caminhar pela cidade e eu aproveitei. Vi lugares bem diferentes e conversei com moradores”, disse o intercambista Lucas da Silva, de 25 anos.
O passeio continuou, mas dessa vez em ritmo mais acelerado. Em uma lancha, os alunos partiram em direção às grutas e à famosa Blue Lagoon (Lagoa Azul), lugar conhecido pelas águas transparentes, que com a luz do sol refletem um brilho encantador. A garotada adorou! “Foi mais do que eu esperava. A velocidade, a animação da música, o local, tudo me deixou maravilhada!”, resumiu Bruna Emiliano, de 19 anos.
“A água é muito linda. Dependendo do lugar que você está a tonalidade muda, de um azul bem escuro de repente fica claro. Foi a primeira vez que andei de lancha”, descreveu Gideone Canavieira, de 27 anos.
“É um lugar bonito, parece uma piscina. Um lago azul que parece de água doce, mas é salgado. Foram muitos passeios legais, mas esse com certeza está entre os melhores”, disse Patrick da Silva, de 27 anos.
No outro dia, nada de descanso. O destino agora é Saint Peter’s Pool (Piscina de São Pedro), uma piscina natural que impõe um belo, mas cansativo caminho. Antes é preciso chegar à Marsaxlokk, uma vila de pescadores com menos de 3,6 mil habitantes. O nome, vem de uma junção de duas palavras em Maltês: junta “marsa”, que significa porto, e “xlokk”, que significa sudeste.
Cheia de charme, a vila tem uma extensa calçada à beira mar com vários restaurantes, onde se come principalmente os peixes espada e robalo pescados logo pela manhã.
Os barcos coloridos levam os turistas por pelo menos 20 minutos até o ponto de desembarque. Nada de porto, apenas rochas que devido a ação da natureza deixam o caminho com buracos. É preciso ter cuidado. Mas em pouco tempo, a vista mais uma vez impressiona.
O mar de um belo verde, vai mudando de cor ao se aproximar da piscina. O azul turquesa convida ao banho. Turistas do mundo inteiro buscam nas pedras o melhor espaço, e os mais corajosos se arriscam nos saltos. De certo, a melhor forma de entrar na água gelada.
Evolução no inglês
Com aventura e diversão, os alunos estão mais soltos e mais seguros quanto à fala do idioma. Já sentem liberdade para algumas conversas sem a proximidade do professor.
“Eu estou me desenvolvendo mais. Aqui, eu descobri que tem vários sotaques, que eu não conhecia. Eu tô aprendendo também novas palavras que eu não sabia e descobri agora”, contou a estudante Marinalva da Costa, de 19 anos.
A viagem já está em seus últimos momentos, mas a experiência de conhecer lugares tão especiais, tanto pela beleza quanto pela história milenar, tem mexido com as emoções dos alunos, que fazem planos para um futuro próximo: voltar.
Texto: Camila Dall”Agnol
Fotos: H. Emiliano
SupCom ALE-RR