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Nilton Sindpol acusa cooperativa de perseguição devido aos trabalhos da CPI da Saúde

O deputado Nilton Sindpol (Patri) demonstrou, na sessão plenária desta terça-feira (15), na Assembleia Legislativa de Roraima, indignação pelo fato de a Coopebras, cooperativa que terceiriza mão de obra médica nas unidades hospitalares do Estado, ter pedido na Justiça afastamento dele da CPI da Saúde.

O parlamentar afirmou que o Governo não pode continuar financiando a cooperativa. “Não podemos admitir que um Estado pobre como Roraima, que é dependente do Governo Federal, banque uma cooperativa dessa, que leva os recursos públicos do Estado e que a saúde continue jogada às moscas”.

Ele apontou ainda que a Secretaria Estadual de Saúde apresenta números ao Executivo que, de acordo com ele, não são verdadeiros. “O governador disse que nos meses de junho e julho foram realizadas cerca de 1.700 cirurgias. Desafio trazerem essa relação de pessoas, porque o HGR ainda continua sem materiais e equipamentos, como realizaram essas cirurgias?”, questionou.

O parlamentar enfatizou que a participação dele na CPI busca melhorias ao Estado. Em exemplo, ele citou que não há planejamento com relação aos contratos emergenciais. Em aparte, o deputado Jânio Xingu (PSB) lamentou a atitude da cooperativa, considerando isso uma falta de respeito com a Casa Legislativa. “Vai fazer nove anos que estou aqui e eu nunca tinha visto que uma cooperativa pudesse arguir na Justiça para tirar um deputado eleito”, criticou Xingu.

Os deputados Jorge Everton (MDB) e Soldado Sampaio (PC do B) também prestaram apoio ao deputado Nilton Sindpol. Ao finalizar seu discurso, Nilton Sindpol aproveitou a oportunidade para parabenizar os professores pelo Dia do Professor, comemorado nesta terça-feira.

Texto: Jéssica Sampaio

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

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