Na manhã desta segunda-feira (18), a CPI (Comissão de Inquérito Parlamentar) da Saúde ouviu três testemunhas, entre fiscais e coordenadores do contrato com a empresa Carboxi, responsável pelo fornecimento de gases medicinais às unidades de saúde do Estado. Na ocasião, os deputados entenderam que há necessidade de convocar novos nomes para complementar os depoimentos.
Os parlamentares questionaram das testemunhas pontos que eles entendem como indicadores de possíveis irregularidades, como a ausência de páginas e rasuras no processo, excedente de produtos, e falta de cotações de preços no processo de licitação. Em resposta, os servidores informaram que alguns destes questionamentos não eram de sua alçada, além de afirmar que o melhor preço na época era da empresa contratada, uma vez, segundo eles, que não houve interesse das demais empresas em participar da disputa.
Diante das respostas das testemunhas, o relator da CPI da Saúde, deputado Jorge Everton (MDB), esclareceu que há necessidade de ouvir novas pessoas, que serão intimadas para complementar essas informações. “A priori as informações que foram dadas aqui nos auxiliam com o que já existe para corroborar com nosso entendimento”.
Participaram da reunião o presidente Coronel Chagas (PRTB), vice-presidente, Nilton Sindpol (Patri), relator Jorge Everton (MDB), e os membros Lenir Rodrigues (Cidadania) e Renato Silva (Republicanos), além do deputado Chico Mozart (Cidadania).
Texto: Bárbara Araújo
Foto: H. Emiliano
SupCom ALE-RR