Mesmo a distância, o deputado Renan Filho (Republicanos) participou da tribuna virtual na sessão desta quarta-feira (7) e falou sobre a situação das unidades hospitalares nas cidades de Iracema (93 quilômetros) e Mucajaí (55 quilômetros) visitadas por ele no último fim de semana.
Em Iracema, segundo detalhou, o hospital necessita de reforma completa, apoio médico, climatização. “É um hospital que vai atender Iracema e desafogar o HGRR [Hospital Geral de Roraima]”, e em Mucajaí a situação requer atenção quanto ao corpo clínico, pois atualmente há dois médicos para atender a região.
“Pedimos para que a Secretaria [Estadual de Saúde] olhe com mais carinho”, Renan Filho ressaltou que todas as demandas serão encaminhadas a Sesau para possível envio de técnicos aos locais mencionados.
Vacinação
O deputado pediu apoio da bancada federal por Roraima em Brasília quanto à destinação de vacinas no combate ao novo coronavírus. “Chega a ser surreal ter as condições e o dinheiro para comprar a vacina, mas o Governo Federal te proíbe de comprar e isso está matando milhares de brasileiros”. Ele pede ainda a prioridade para os profissionais da segurança pública com a justificativa de que estes estão na linha de frente e nunca pararam as atividades na pandemia.
A mudança no calendário vacinal foi outro ponto discutido entre os parlamentares. Em aparte, a deputada Yonny Pedroso (SD) informou que protocolou requerimento para que o Governo transpareça a lista de prioridade da vacinação. “Ontem o Governo noticiou que os policiais militares iniciaram a vacinação [da classe da segurança pública], mas pela desorganização foi suspenso porque não classificaram as prioridades”, lastimou.
Essa transparência e organização foi apontada pelo deputado Jorge Everton (MDB) que pediu organização nos levantamentos de prioridades, principalmente quem está diretamente nas ruas, dos servidores da Segurança Pública. O deputado Coronel Chagas (PRTB) falou que em outros Estados a categoria começou a ser imunizada, mas para isso houve a formação de uma lista de prioridades. “A nossa Capital está lenta e o Estado tem repassado as vacinas”, acrescentou.
A deputada Aurelina Medeiros (Pode) frisou que o calendário de vacinação foi definido pelo Ministério da Saúde, mas para acelerar a imunização, contou que o Estado e a Assembleia Legislativa solicitaram as doses em estoque, encaminhada às comunidades indígenas pelo Ministério. “Pedimos a liberação dessas vacinas, cobramos dos parlamentares federais, e a resposta: tem muita gente envolvida nessa questão e corremos o risco de perder”.
Texto: Yasmin Guedes
Foto: Jader Souza / Marley Lima / Tiago Orihuela
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