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Ex-diretor-presidente da Coopebrás falta a oitiva da CPI da Saúde

Os intimados para oitiva da CPI da Saúde (Comissão Parlamentar de Inquérito), da Assembleia Legislativa de Roraima, não participaram nesta terça-feira (20), entre eles Jorrimar da Silva Amorim, ex-diretor-presidente da Coopebrás (Cooperativa Brasileira de Serviços Médicos), que está em prisão domiciliar, mas seria ouvido por vídeo chamada. Contudo, no momento do contato estava com o aparelho celular desligado.
A segunda pessoa a participar seria Maria Oélia Paulino de Lima, ex-diretora Financeira da Coopebrás, porém apresentou atestado médico após realização de cirurgia. Os dois serão reconvocados para prestar esclarecimentos à CPI da Saúde na próxima semana, dia 27 de abril, a partir das 9h, com transmissão ao vivo pela TV Assembleia (57.3) e redes sociais do Poder Legislativo.
“O senhor Jorrimar foi presidente da Coopebrás e simplesmente não compareceu e desligou o telefone de contato por onde seria feita a videoconferência para fazer a oitiva dele”, lamentou o presidente da CPI da Saúde, Coronel Chagas (PRTB).
Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito aprovaram ainda dois requerimentos para convocação de mais dois ex-funcionários da Coopebrás, são eles: o vice-presidente da Coopebrás, Edvaldo Pereira Vieira, e o gerente ocupacional da Coopebrás Edilson Pereira Vieira.
Participaram da reunião os deputados Coronel Chagas; Nilton Sindpol (Patri) – vice-presidente; Jorge Everton (MDB) – relator; além de Renato Silva (Republicanos) e Evangelista Siqueira (PT), de modo virtual.
Coopebrás
Em 2019, a Cooperativa Brasileira de Serviços Médicos foi alvo da primeira operação da Polícia Civil que investigava médicos efetivos contratados pela Coopebrás, recebiam plantões, mas não cumpriam expediente nas Unidades Hospitalares do Estado entre os anos de 2015 a 2019. Ainda neste mesmo ano, a Polícia Civil deflagrou a segunda fase da operação, mas desta vez os investigados eram servidores atuantes na administração pública.
Em agosto de 2020 a Polícia apurou desvio em mais de R$30 milhões feito pelo núcleo administrativo da empresa, entre outros crimes como peculato, falsidade ideológica. Nesta terceira operação havia cinco mandados de prisão, mas apenas um foi preso e os outros fugiram, entre eles Edvaldo e Edilson Pereira Vidal.
Texto: Yasmin Guedes
Foto: Jader Souza
SupCom ALERR
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