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AUTISMO Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência se reúne com mães para discutir criação de centro de apoio

A presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso, deputada Angela Águida Portella (PP), se reuniu nesta segunda-feira (13) com mães de crianças com transtorno do espectro autista (TEA), na Assembleia Legislativa de Roraima, para dar continuidade ao planejamento da criação do centro de apoio àqueles que têm esse tipo de distúrbio do neurodesenvolvimento.

A parlamentar reforçou que elas podem contar com todo o apoio do presidente da Assembleia, deputado Soldado Sampaio (PCdoB). “Nós queremos mostrar que essas famílias não estão sós. Juntos, vamos buscar melhorias na oferta de atendimento tanto para as crianças diagnosticadas com o autismo, quanto para os pais. Nosso próximo passo é instalar o centro de acolhimento por meio do poder público”, afirmou.

Alguns dos pedidos feitos pelas mães de crianças com TEA são apoio jurídico, acesso a plano de saúde, professores auxiliares em escolas, inclusão social, concurso para trazer mais especialistas para o Estado, qualificação dos pais e mais informações sobre o transtorno para a sociedade.

Algumas mulheres passaram a usar as redes sociais para falar sobre o autismo. É o caso da Zuleide Martins, mãe de Vinícius Leal, diagnosticado com o distúrbio aos três anos de idade.

“Após descobrir o autismo e a necessidade de estimular meu filho, comecei a falar sobre a rotina dele nas redes sociais. Também nasceu a Twicetoys, uma loja de brinquedos educativos para crianças autistas. Esta iniciativa da Assembleia é como uma luz no fim do túnel e esse centro será um marco importante na nossa luta’’, disse.

A jornalista Priscila Gonçalves é mãe de Pedro, de três anos. Ao contar como recebeu o diagnóstico do filho, ela se emocionou e pediu apoio para que outras mães tenham acesso a informações e acompanhamento de qualidade.

“Devido a um atendimento com profissionais qualificados, pude evoluir no tratamento do meu filho. Ao procurar respostas, ele falava apenas umas palavras e, hoje, com um ano de acompanhamento, se comunica muito bem”, relatou.

 

Como diagnosticar?

O diagnóstico do autismo é feito por uma série de especialistas, por meio da observação da criança e da realização de testes, geralmente entre os dois e três anos de idade.

O TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo a criança apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

O tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.

Texto: Amanda Teixeira

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

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