O deputado Renan (SD) usou a tribuna nesta terça-feira (12) para destacar a posse da nova mesa diretora do Parlamento Amazônico para o biênio 2022-2023. O colegiado, que reúne os nove estados da Amazônia Legal, conta com a participação de parlamentares da Assembleia Legislativa de Roraima.
Para ele, que é secretário de Segurança Pública da entidade, o Parlamento pode ser o espaço adequado para se discutir e fazer reverberar os impactos da crise migratória venezuelana em Roraima.
“Temos vários deputados estaduais que assumiram secretarias até na mesa diretora, a exemplo da deputada Lenir [Rodrigues]. Então, espero que na próxima reunião do Parlamento em Rondônia, os parlamentares possam levar os problemas de Roraima, como imigração e mineração. É a última cartada, pois faz quatro anos que a gente vem lutando para que a imigração deixe de sangrar nosso Estado”, disse Renan.
O deputado afirmou ainda que a Operação Acolhida – braço do Governo Federal que oferece auxílio humanitário aos venezuelanos em situação de vulnerabilidade social – tem sido insuficiente para atender à migração em larga escala.
“Não adianta fazer selfie quando o presidente vem aqui, esconder os imigrantes, pois a conta chega para a população, e só quem paga são o governo estadual e os municípios. A operação é boa para algumas pessoas, mas o Estado vem sendo devastado em razão da imigração”, acrescentou.
Membros
Além do deputado Renan (SD), os parlamentares Lenir Rodrigues (Cidadania), secretária-geral; Tayla Peres (Republicanos), primeira-secretária; Evangelista Siqueira (PT), secretário de Direitos Humanos; Eder Lourinho (PSD) e Gabriel Picanço (Republicanos), do Conselho Fiscal, são membros do Parlamento Amazônico para o biênio 2022-2023.
Texto: Suellen Gurgel
Foto: Jader Souza
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