A deputada Catarina Guerra (União) usou a tribuna do Plenário Noêmia Bastos Amazonas para fazer um alerta sobre as cheias nos municípios do Estado e pediu apoio dos demais deputados e órgãos responsáveis para que olhem com cuidado para os locais mais afetados pelo grande volume de chuvas deste mês. O pedido foi feito na sessão ordinária desta terça-feira (24), na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).
“Hoje, a capital enfrenta um pouquinho de sol, de calor, mas a realidade vivida no interior não é a mesma. A gente pode afirmar, com toda a certeza, que todos os municípios sofrem algum impacto em consequência das chuvas. Isso é indiscutível e indescritível. Andamos o fim de semana inteiro em diversos municípios, e a realidade é essa”, destacou a deputada.
Catarina Guerra informou que encaminhou ofícios ao Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Estadual expondo a situação “para que juntos possamos estar em alerta”. Ainda conforme ela, não há como ter um domínio sobre o volume das águas das chuvas, porém, podem ser evitadas catástrofes por meio de ações preventivas.
“Entendemos que, quando se trata de chuvas, de estado de calamidade, que pode ser ocasionado por esse motivo, nós não temos controle. Entretanto, podemos prevenir. E é para isso que venho hoje aqui chamar a atenção. Pedir que as prefeituras, órgãos envolvidos e corresponsáveis assumam as suas devidas responsabilidades para que a gente possa evitar grandes impactos em decorrência das chuvas”, frisou a parlamentar.
As cidades mais prejudicadas até o momento, segundo a deputada, são Alto Alegre, na região da Vila Samaúma, Caracaraí, Caroebe, São João da Baliza e São Luiz.
“Eu tenho recebido diversos pedidos de socorro do município de Caracaraí, e quero me colocar aqui à disposição da prefeitura. Que possamos juntar esforços e fazer com que os impactos sejam minimizados lá”, contou.
Ao fim do discurso, ela ainda relembrou episódios de enchentes em Roraima. “A gente tem uma realidade na qual não quer viver de novo. Em 2011, nós sofremos a pior enchente. Antes, tínhamos vivido o mesmo em 1976. Espero que isso não aconteça em 2022 novamente”, disse.
Texto: Suzanne Oliveira
Fotos: Eduardo Andrade
SupCom ALERR