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FISCALIZAÇÃO
Procon Assembleia e Ipem alertam consumidores para compra de produtos natalinos

Pesquisar preços, pedir a nota, observar o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e se o produto não oferece risco à vida são algumas das indicações do Procon Assembleia que vão ao encontro das recomendações do Ipem-RR (Instituto de Pesos e Medidas de Roraima) na hora das compras natalinas.

 

Dezembro é o quinto mês mais movimentado do comércio por causa das festas de fim de ano, e o consumidor deve ficar atento às orientações dos órgãos de defesa para evitar futuros problemas.

 

O Ipem faz uma operação especial no comércio varejista, enquanto o Procon dá dicas à população para que não tenha o direito violado e o Código de Defesa do Consumidor (CDC) seja respeitado.

 

“Além das recomendações já citadas, é preciso olhar a classificação indicativa de faixa etária e fazer o teste do produto na loja para, em caso de problema, trocar na hora. Na nota fiscal, têm de estar descritas as características do item, o que facilitará a troca. São regras de segurança que vão proporcionar ao consumidor a garantia de que seus direitos serão respeitados”, disse a diretora do Procon Assembleia, Mileide Sobral.

 

 

Para os itens da época, como pisca-pisca e árvore de Natal com fibra ótica, o cuidado tem de ser redobrado.

 

“Mais atenção com os produtos que vão diretamente ligados na tomada, verificar se a embalagem está íntegra, os fios estão encapados corretamente e a voltagem corresponde à desejada pelo cliente”, ressaltou.

 

Outro detalhe que deve ser observado é que os produtos na promoção não deixam de ter garantia. Se for um não durável e apresentar defeito, o consumidor tem 30 dias para reclamar. Mas se forem duráveis, o prazo para contestação é de 90 dias. “Todo dano que o fornecedor causar ao consumidor, este deve ressarcido”, enfatizou.

 

O diretor técnico de qualidade do Ipem, Jackson Medeiros, explicou que a operação especial de Natal foca nos produtos que são mais comercializados no período, como os enfeites natalinos e brinquedos para a criançada.

 

“Fazemos a fiscalização no selo do Inmetro, o que deve ser observado tanto pelo consumidor quanto pelo empresário, para saber se passou pelos padrões técnicos. Se estiver fora do padrão, apreendemos o lote do produto e a empresa é notificada, tendo um prazo de dez dias para apresentar a documentação necessária. A sanção pode ir para o empresário ou fabricante”, explicou, destacando que a punição varia de advertência à multa.

 

 

Pesquisa de preços

 

Para fugir da alta de preços em decorrência das festas de fim de ano, os consumidores resolveram colocar em prática uma das principais dicas do Procon Assembleia: investir na pesquisa.

 

“A preparação para o Natal está bem ‘salgada’ este ano. A gente tem que procurar muito e rodar um bocado para pesquisar os preços e poder organizar bem a nossa casa”, contou Crisélia Cândido.

 

 

 

Mesmo gastando chinelo e tempo na pesquisa, ela afirma que comprou “para manter o espírito natalino”, já que os preços não acompanham o sentido de confraternização e comunhão anunciado nesta época.

 

“Compramos mais pela alegria de enfeitar a nossa casa, esperar essa data tão especial, mas alguns produtos estão bem caros. Com muita pesquisa, a gente consegue fazer uma decoração”, disse Crisélia.

 

Quem também tenta driblar a crise é Adassa Silva. Mesmo sem ter experiência no ramo artesanal, ela resolveu comprar o material em diferentes lojas para confeccionar as guirlandas natalinas.

 

“A gente está comprando porque Natal tem de ter luzes e decoração. Mas este ano está mais difícil. Não sei se é o dinheiro que está pouco ou se as coisas estão muito caras. Estou naquela de comprar aqui e ali e montar, porque está muito caro comprar pronto. Mas o importante é participar, arrumar, lembrando sempre que, por ser o nascimento de Jesus Cristo, a gente tem que estar em família celebrando esta data”, ressaltou Adassa.

 

 

O empresário Francisco Wellington Vieira Negreiros disse que as vendas estão dentro do esperado e que a operação do instituto é sempre bem-vinda.

 

“Estão saindo muitos pisca-piscas, festão e arranjos natalinos. Brinquedos, vendemos sempre, mas é claro que nesta época aumenta a procura. O Ipem sempre faz essas operações e orienta a gente quando encontra alguma irregularidade. São parceiros!”, exclamou.

 

 

 

Texto: Marilena Freitas

Fotos: Eduardo Andrade, Jader Souza e Secom-RR

SupCom ALE-RR

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