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SAÚDE ESTADUAL
Deputado Armando Neto solicita série de esclarecimentos sobre a maternidade

Na sessão desta quarta-feira (1º), foi aprovado o Pedido de Informação nº 2/2023, do deputado Armando Neto (PL), que questiona a secretária de Saúde de Roraima, Cecília Lorenzon, sobre a previsão de conclusão das obras de reforma do Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth, além de dados sobre atendimentos, estrutura e quadro de servidores.

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Para o requerente, é questão de obrigação, respeito e compromisso com a sociedade, enquanto deputado, solicitar tais informações.

“A sociedade precisa de uma resposta. Esse pedido se justifica baseado no número alarmante e absurdo de óbitos. Só em janeiro, foi superior ao ano passado em registro de mortes. Isso é inadmissível. O governo tem obrigação de prestar um bom serviço e, nós, como fiscais do erário e legisladores, temos também o dever de ajudar o Estado nessas melhorias”, avaliou.

O deputado Jorge Everton (União) parabenizou o colega pela iniciativa.

“Todos nós estamos acompanhando o noticiário e vendo toda a questão da saúde pública de Roraima. Existem melhorias a serem feitas e eu tenho a certeza de que muito foi feito pelo governo, mas, infelizmente, o número de óbitos registrados e anunciados pela imprensa assusta e é algo que precisa ser esclarecido”, disse.

O deputado Dr. Cláudio Cirurgião (União) também parabenizou o autor do pedido e reforçou o pronunciamento de Jorge Everton.

“O sistema público de saúde local vem enfrentando diversas dificuldades, com denúncias diárias, inclusive, feitas por colegas médicos, relacionadas à falta de medicamentos, antibióticos essenciais, não só na maternidade como em outros hospitais. Denúncias, também, quanto à falta de plantonistas. Acho que esses esclarecimentos são válidos”, declarou.

A deputada Aurelina Medeiros (PP) ressaltou a necessidade do requerimento à Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) e lembrou ainda que o orçamento da pasta foi objeto de discussão na reunião de aprovação da LOA.

“É muito bom o pedido para que, realmente, a gente tenha conhecimento de como a gestão vai se desdobrar para os atendimentos. Questionamos aqui que a sobra do dinheiro da saúde não compra medicamentos nem para um mês. Temos que saber o que está acontecendo, qual a receita, despesas. Nos assustou imensamente que, desse dinheiro, praticamente não sobra nada para o apoio, hospitais do interior e para o dia a dia”, afirmou Aurelina, destacando que boa parte do montante é destinado à folha de pagamento.

Texto: Suzanne Oliveira

Fotos: Marley Lima

SupCom ALE-RR

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