As famílias, em especial as mulheres, têm uma rede de apoio em Rorainópolis, Sul do Estado, no enfrentamento à violência doméstica. A Procuradoria Especial da Mulher funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com serviços gratuitos de acolhimento psicológico, jurídico e assistencial, na BR 174, em frente à rodoviária.
Diferente de Boa Vista, capital roraimense, onde a psicológica sobressai aos demais tipos de violência preconizados na Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/2006), em Rorainópolis a violência física cometida contra as mulheres está à frente no ranking.
“Uma violência doméstica que vem acompanhada da psicológica e patrimonial”, acrescentou a assistente social da Procuradoria, Djanira Oliveira.
“Aqui a mulher vai encontrar, diariamente, todos os serviços de acolhimento e orientação com equipe de multiprofissionais qualificados”, reforçou a diretora da Procuradoria Especial da Mulher em Rorainópolis, Thaize Florêncio.
A Procuradoria Especial da Mulher desenvolve programas como o CHAME (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), o Grupo Reflexivo Reconstruir, direcionado a homens agressores, e o ZapCHAME, atendimento virtual.
A violência, lamentou a procuradora Especial da Mulher, deputada Joilma Teodora (Podemos), está presente em todos os lugares.
“A luta é nossa e eu quero dizer a você mulher, que o CHAME está aqui para quando você precisar de acolhimento, de um advogado, de proteção, estaremos aqui de portas abertas para você”, afirmando que em breve o Grupo Reflexivo Reconstruir também será oferecido disponibilizado no município, como forma de diminuir os índices de violência nas famílias.
Virtual
Criado em 2016, o ZapCHAME funciona 24h por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados pelo aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp (95) 98402-0502. Nele, os interessados podem tirar dúvidas sobre a rede de apoio, canais de denúncias e informações sobre a Lei Maria da Penha.
“ZapChame é um mecanismo para tirar dúvidas, um pedido de socorro. A qualquer horário pode mandar mensagem pra gente”, disse a diretora da Procuradoria Especial da Mulher, Glauci Gembro.
Texto: Yasmin Guedes
Foto: Nonato Sousa
SupCom ALERR