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MÃO NA MASSA
Alunos do curso bolo de pote querem empreender e melhorar os lucros

Empreender e melhorar os lucros são os principais motivos que levam alunos a fazer o curso de Bolo de Pote promovido pela Escola do Legislativo (Escolegis), um dos programas permanentes da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). No encerramento do curso na tarde desta terça-feira (8), com direito a certificação, alunas e alunos botaram a mão na massa para mostrar na prática tudo que aprenderam.

 

João Lucas Aguiar Maciel, 17 anos, disse que buscou o curso porque está pensando no futuro. “Sou uma mente empreendedora, futuramente posso empreender com o bolo de pote”, afirmou. Maciel disse que está estudando o mercado e se preparando para investir na profissão. “Primeiro estou me aperfeiçoando nas receitas. A professora é muito boa, ensina bem. Aprendi algumas massas e recheios diferentes que eu não sabia”, contou.

Yenny Vanessa Martinez Gonzalez era cabeleireira na Venezuela. Há quatro anos no Brasil, sem perspectiva de trabalhar na área de beleza, ela resolveu investir em confeitaria. “Comecei a fazer bolo na pandemia. No início fiquei um pouco com vergonha, mas comecei a vender. Hoje vivo da confeitaria, com um lucro de aproximadamente R$ 3 mil por mês. Fiz o curso de bolo de pote para aprender novos recheios. Todo conhecimento é bom para o meu currículo”, disse, ao ressaltar que está fazendo também o curso de português intermediário para estrangeiros.

A professora Valeria de Souza Solimões disse que durante as aulas os alunos aprendem não só a fazer o bolo de pote, mas outros assuntos que estão relacionados à profissão.

“A higiene do local é imprescindível. O espaço, mesmo que seja dentro da sua casa, tem que ser limpo e organizado. Outra coisa que é a precificação do produto. Não adianta aprender a fazer se não sabe precificar e vender, tem que saber oferecer o produto”, destacou.

 

 

De acordo com a professora, é possível ter uma renda considerável, trabalhando na área. “Sugiro que as pessoas usem produtos de qualidade porque os clientes querem produtos com qualidade. Cada potinho de 200 ml pode ser vendido em média R$ 11,00. Tem gente vendendo de R$ 5,00 porque não sabe precificar”, explicou, ao dizer que, para empreendedor é preciso pensar sempre em melhorar, por isso deve investir parte do dinheiro em insumos como liquidificador, batedeira, panela.

TÉCNICAS EM VENDA

Essa semana também iniciou o curso Técnicas em Vendas, que abre um leque de oportunidade profissional para quem quer entrar no mercado de trabalho. E é com esse intuito que a aluna Andreza Brenda Brandão Goes, 26 anos, está fazendo o curso.

“As aulas estão sendo bem interessantes e como já trabalhei nessa área, estou aqui para me aperfeiçoar, aprender mais para poder voltar para o mercado de trabalho, porque no momento estou desempregada”, contou.

 

 

As aulas, conforme Andreza, têm trazido mais conhecimento. “A professora passou uma coisa bem interessante que eu não sabia. Mostrou quem era o maior vendedor do mundo. A história me chamou muito atenção porque essa pessoa hoje tem mais de 600 lojas, mais de 21 mil funcionários”, disse. Andreza ficou tão impressionada e curiosa com a história que decidiu ler o livro indicado pela professora.

A professora Jussara Bednarczuk disse que o mercado está cada vez mais exigente e por é importante estar antenado com as novidades da profissão. Lembrou que as tecnologias na palma da mão também trouxeram um novo perfil de consumidor.

“Os consumidores estão mais bem informados e os vendedores têm que se atualizar, se capacitar para poder atender o cliente com mais eficácia. O vendedor hoje tem que superar as expectativas do cliente, ir além do que ele espera, e não pode esquecer, jamais, aquele sorriso na hora de cumprimentar o consumidor”, explicou Jussara.

 

 

O vendedor não pode confundir bom tratamento e simpatia e aborrecer o cliente. “Devemos tratar com carinho, da mesma forma como gostaria de ser tratado. Isso não significa dizer que vai ser a sombra do cliente, ficar atrás o tempo todo. O consumidor tem que se sentir à vontade para escolher o produto”, observou.

 

Marilena Freitas

Fotos: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

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