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NO CANTÁ
Colégio Militarizado José Aureliano da Costa abre ciclo de palestras orientativas do Chame nas instituições de ensino

Alunos do 9⁰ ano do ensino fundamental e 3⁰ do ensino médio foram contemplados nesta quinta-feira (13) – Nonato Sousa/SupCom ALE-RR

A Secretaria Especial da Mulher (SEM) da ALE-RR, por meio do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), iniciou o ciclo de palestras do ano nas instituições de ensino nesta quinta-feira (13). Alunos do 9⁰ ano do ensino fundamental e 3⁰ do ensino médio do Colégio Estadual Militarizado José Aureliano da Costa, no município do Cantá, foram os contemplados.

O órgão atua no combate à violência de gênero e difunde palestras educativas e informativas com base na Lei Maria da Penha, que estabelece os principais tipos de agressão, além de medidas de proteção e punições. Durante os encontros, também são reforçadas a evolução das etapas da violência e as formas de detecção de comportamentos agressivos, e como romper esse círculo vicioso.

Conforme a advogada do Chame, Magdalena Schafer, os danos causados às vítimas são diversos, deixando, principalmente, problemas psicológicos. Ela destaca que uma das chaves para a prevenção e contenção da violência é a conscientização ainda na juventude.

onscientização dos jovens é uma das chaves para prevenção, destacou advogada do Chame, Magdalena Schafer – Nonato Sousa /SupCom ALE-RR

“O quanto antes eles tenham acesso às informações, saibam como a mulher deve ser tratada e conheçam as formas de violência, a gente consegue prevenir futuros casos”, frisou.

Ainda segundo ela, o Chame contribui na formação do jovem sobre o tema, de modo a não repetir comportamentos presenciados em ambientes familiares.

“As palestras nas escolas são de suma importância, pois, às vezes, eles têm exemplos em casa. Tendo essa orientação, eles compreenderão o certo e o errado e a não seguir os padrões de violência nos quais alguns estão inseridos dentro de casa”, avaliou.

A aluna Paula Santos tem 17 anos e cursa o 3⁰ ano do ensino médio. Para ela, a violência patrimonial foi o tópico que lhe chamou a atenção.

Para a aluna Paula Santos, violência patrimonial foi tópico que lhe chamou atenção – Nonato Sousa /SupCom ALE-RR

“Não sabia que a violência patrimonial existia e que um simples objeto poderia ser motivo de brigas dentro de uma relação. Acredito que a escola pode ajudar e apoiar emocionalmente ambos, mas principalmente as mulheres, que são as maiores vítimas. Muitos jovens têm dificuldades em pedir ajuda a algum adulto. Então essas informações ajudam os jovens a compartilharem suas emoções entre si”, acredita a jovem.

De acordo com a orientadora do colégio, Neuma Simplício, os alunos do ensino médio são os principais alvos da palestra, devido estarem na faixa etária na qual se iniciam as relações.

‘É de suma importância o papel do Chame nas escolas, principalmente nessa idade em que eles estão’, ressaltou a orientadora Neuma Simplício – Nonato Sousa /SupCom ALE-RR

“Dentro de uma relação, eles devem saber identificar os tipos de violência. Ao conhecerem, poderão procurar ajuda. Uma pessoa só saberá que está passando por violência doméstica se souber identificar e estiver esclarecida sobre o tema. É de suma importância o papel do Chame nas escolas, principalmente nessa idade em que eles estão”, concluiu.

 

 

 

 

Onde procurar

Para solicitar a palestra do órgão, bastar ir presencialmente na sede da SEM, na Avenida Santos Dumont, 1470, bairro Aparecida, ou pela ferramenta ZapChame no (95) 98402-0502, 24 horas, inclusive aos finais de semana e feriados. Há também um núcleo em Rorainópolis, na Rua Dra. Yandara, 3058, Centro. Os atendimentos presenciais em ambos são de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

 

Texto: Suzanne Oliveira

Fotos: Nonato Sousa

SupCom ALE-RR

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