“Várias pessoas me procuraram apresentando a necessidade de se discutir a sustentabilidade do nosso bioma”, disse o deputado Evangelista Siqueira.
Pesquisadores, representantes de Organizações não Governamentais (ONGs) e de entidades religiosas participarão na próxima sexta-feira, 7, a partir das 9h, no plenarinho Valério Magalhães, na Assembleia Legislativa de Roraima, da audiência pública que debaterá sobre o meio ambiente em Roraima, com enfoque para a situação dos lavrados. O evento, que tem como tema: os Biomas Brasileiros e a Defesa da Vida, mesma temática da Campanha da Fraternidade, é resultado de um requerimento do deputado Evangelista Siqueira (PT).
“Várias pessoas me procuraram apresentando a necessidade de se discutir a sustentabilidade do nosso bioma, ou seja, as formas políticas de proteção do nosso lavrado”, disse o deputado. De acordo com ele, a audiência será aberta para toda população e irá fomentar a discussão sobre o lavrado em Roraima. A ideia, conforme explicou, é fazer um levantamento de políticas públicas que já existem em relação à proteção do lavrado e verificar se a legislação está atualizada ou precisa ser modificada.
“Às vezes, pode-se questionar qual importância de se discutir sobre o lavrado, mas é bom lembrar que nossa vegetação particular [o lavrado] só existe dessa forma no nosso Estado e se não tivermos políticas de proteção, daqui a pouco perderemos”, alertou o parlamentar.
Sobre realizar essa discussão na Assembleia Legislativa por meio de audiência pública, o deputado Evangelista Siqueira destacou que “pela Casa passa a decisão da vida de todos os cidadãos roraimenses”. “Por aqui passam grandes projetos governamentais e do próprio Legislativo. As decisões da Assembleia Legislativa têm um impacto direto na vida do cidadão e uma discussão como essa, que considero de fundamental importância, considerando que o mundo hoje se preocupa com a sustentabilidade, por que não discutirmos aqui?”, indagou.
Conforme destacou, serão convidados pesquisadores da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e da Universidade Estadual de Roraima (UERR), além de ONGs que tenham números sobre o tema para apresentar.
Por Shirleide Vasconcelos
SupCom/ALE-RR