“A Procuradoria Especial da Mulher trouxe uma equipe com advogada, psicóloga e está aqui a disposição da população de Rorainópolis”, disse a deputada Lenir Rodrigues.
A Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), realiza durante nesta quinta-feira (31), durante o ‘Assembleia ao seu Alcance’ no município de Rorainópolis, ao sul de Roraima, atendimentos e orientações as pessoas interessadas em conhecer sobre o trabalho desenvolvido pela rede de proteção às vítimas de violência e pela Procuradoria.
Em uma estrutura com salas refrigeradas e atendimento individualizado, os cidadãos de Rorainópolis ainda receberam material informativo sobre os tipos de violência doméstica familiar, as formas de atendimento da Procuradoria, por meio do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), Núcleo de Promoção, Prevenção e Atendimento às Vítimas Mulheres de Tráfico de Pessoas e o do Grupo Reflexivo Reconstruir.
A Procuradoria levou ao município, em parceria com a igreja Adventista do Sétimo Dia, a exposição itinerante ‘Nunca me Calarei’, do fotógrafo carioca Márcio Freire, inserido no projeto ‘Quebrando o Silêncio’ e ‘Olhos de Maria’. Além disso, ficou a disposição da população a ‘Arca das Letras’, um projeto da Procuradoria que leva leitura e conhecimento aos quatro cantos do Estado.
“A Procuradoria Especial da Mulher trouxe uma equipe com advogada, psicóloga e está aqui a disposição da população de Rorainópolis para fazer os encaminhamentos necessários”, explicou a procuradora Especial da Mulher, deputada Lenir Rodrigues (PPS). Ainda este ano, os serviços da Assembleia, segundo a parlamentar, estarão de maneira permanente com a inauguração de mais um Núcleo do Poder Legislativo em Rorainópolis.
A psicóloga Jane Meire explicou que o processo de atendimento em Rorainópolis foi o mesmo adotado em Boa Vista. “Conforme a demanda, a gente faz os encaminhamentos para a Rede”, contou. Para ela, ações como essa tem um peso importante, principalmente em relação a disseminação de informações, e fazer com que mais mulheres sejam encorajadas a denunciar os tipos de crime sofridos.
Entre os atendimentos mais comuns no Chame, a violência psicológica está em primeiro lugar, conforme dados estatísticos da instituição. A psicóloga reforça para que as vítimas não escondam ou se calem diante das agressões, pois acarretam consequências para o resto da vida. “Quando a mulher se encontra no ciclo de violência psicológica, fica muito debilitada, fica destruída e quando ela procura atendimento, está com autoestima muito baixa”, reforçou.
Por Yasmin Guedes
SupCom/ALE-RR