Durante a sessão desta terça-feira, 26, foi aprovado na Assembleia Legislativa de Roraima, (ALE-RR), o projeto de lei de autoria do deputado Mecias de Jesus (PRB), que define o quarto sábado do mês de setembro de cada ano, como o Dia da Marcha para Jesus.
O deputado ressaltou que é importante resgatar a memória de um povo por meio da instituição de datas, servindo como instrumento de afirmação de cidadania e de valorização da identidade. A Marcha para Jesus é reconhecida como manifestação cultural desde o ano de 2016, por meio de projeto governamental.
“Anualmente pessoas de todas as idades e lugares do Brasil e até de outros países participam do evento, e no Estado de Roraima não é diferente. Certamente, a aprovação do projeto vai fomentar o espírito de união daqueles que almejam a inclusão social, especialmente unindo todos por meio de fé e orações”, afirmou Mecias de Jesus.
O deputado explicou ainda que o evento poderá ser apoiado pelo poder público estadual por meio das secretarias do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes) e de Cultura de Roraima (Secult). “Estes órgãos ficam autorizados sem prejuízos das obrigações legais, a prover os meios necessários para a realização do evento”, reforçou.
Quanto a organização da Marcha para Jesus, o projeto prevê que seja realizada pela Ordem de Ministros Evangélicos de Roraima – (OMERR).
Mais – A primeira edição da manifestação religiosa no Brasil ocorreu no ano de 1993 e reuniu cerca de 350 mil pessoas nas ruas de São Paulo e arrecadou mais de 15 toneladas de agasalhos. Atualmente, o evento reúne dois milhões de pessoas espalhadas por diversos estados do país.
A proposta sobre o Dia Estadual da Marcha para Jesus, aprovada na Assembleia, seguirá agora para sanção do Executivo Estadual.
Dia do pastor – Também de autoria do deputado Mecias de Jesus, foi aprovado na sessão desta terça-feira, o projeto que estabelece o Dia do Pastor, que deverá ser comemorado no Estado todo segundo sábado do mês de julho de cada ano. “O projeto de lei tem por finalidade prestar homenagem ao pastor evangélico pelos trabalhos de evangelização e solidariedade, desenvolvidos rotineiramente por meio de homens e mulheres, na figura de pastores que atuam na defesa dos direitos sociais, da família e da vida, cooperando na formação de uma sociedade cristã e cidadã”, diz um trecho da justificativa do projeto que também seguirá para sanção governamental.
Tarsira Rodrigues
SupCom ALERR