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Jorge Everton denuncia que Hospital das Clínicas fechou as portas para corrigir parte elétrica

Fotos: SupCom ALERR

O deputado Jorge Everton (MDB) denunciou na sessão plenária desta terça-feira, 29, que, após dois meses da inauguração do Hospital das Clínicas Doutor Wilson Franco, parte da instalação elétrica deu pane e os pacientes tiveram que ser removidos para outras unidades de saúde. Para o parlamentar, o mais inusitado desta situação é que o Governo do Estado contratou uma nova empresa para fazer o reparo, ao invés de chamar a que fez o serviço antes da entrega do prédio. O relatório com os vídeos e as imagens será entregue ao Ministério Público Estadual (MPRR), mas a promotora de Saúde, Jeane Sampaio, já foi comunicada sobre os fatos.

“No último domingo visitei o Hospital das Clínicas, após receber uma denúncia de que a unidade de saúde estava sem funcionar, e que os pacientes haviam sido removidos para o Lotty Iris e HGR (Hospital Geral de Roraima). E quando cheguei lá constatei todos os leitos sem pacientes, estava vazio”, contou.

Outro fato que chamou a atenção de Everton foi a ociosidade dos funcionários. “Verifiquei todos os leitos e só tinha uma equipe de saúde no hospital, tomando conta do prédio, a fim de justificar a presença de servidores na unidade de saúde. Isso é um absurdo para com a população e para com os servidores, que não deveriam estar tomando conta de prédio, mas de pacientes”, afirmou.

Segundo o deputado, o administrador da unidade de saúde, que fica localizada na avenida Nazaré Filgueiras, 2096, Pintolândia, e que foi construída naquela região para atender a demanda dos moradores da zona Oeste da cidade, que reúne a maioria dos bairros, justificou a retirada dos pacientes a uma pane elétrica.

“A desculpa do administrador é que foi feita errada a parte elétrica do prédio e que precisava ser corrigida. Portanto, a empresa que entregou, a menos de dois meses, uma obra vultosa como essa, não fará o reparo. O serviço está sendo refeito por outra empresa, o que no meu entender é outra ilegalidade. Vou encaminhar ainda nesta semana o relatório para o Ministério Público Estadual, mas já comuniquei a promotora Jeane Sampaio, que já está tomando providências porque, enquanto isso, pacientes estão jogados nos corredores, sendo maltratados e mal cuidados no HGR”, disse.

 

Marilena Freitas

SupCom ALERR

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