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CIDADANIA – Alunos denunciam estrutura de escola em ação da Assembleia Legislativa

Projetos permanecem até a tarde desta sexta-feira no bairro, para ouvir as demanda da população e levar informações sobre o direito do consumidor e violência doméstica

 

Foto: Alex Paiva/SupCom ALE-RR

O Poder Legislativo reiniciou as ações do projeto Assembleia ao Seu Alcance e o primeiro bairro atendido foi o Sílvio Botelho, na zona Oeste da cidade. Desde segunda-feira (5) os moradores estão tendo acesso aos serviços do Procon Assembleia, Fiscaliza Roraima e o Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher). A ação encerra nesta sexta-feira (9) às 17h.

Para atender a comunidade, uma estrutura foi montada na avenida Nazaré Filgueiras, em frente à de ensino. Estudantes aproveitaram a presença do projeto Fiscaliza Roraima para denunciar as condições da escola.

Mais de 250 pessoas passaram por cada estande em busca dos serviços. O Chame já fez mais de cinco encaminhamentos, o Procon contabiliza mais de 20 atendimentos e o Fiscaliza Roraima recebeu mais 25 denúncias, todas relacionadas à Escola Estadual Severino Cavalcante.

Segundo a coordenadora da ação, Eumária Aguiar, a Assembleia Legislativa vem fazendo o seu papel de ficar mais próxima da comunidade. “Voltamos de forma diferenciada e ampliada, atendendo também as escolas. Os alunos aproveitam para questionar assuntos que estão em pauta da sociedade e aproveitam para denunciar aquilo que acreditam ter direito”, explicou.

Além das equipes que atendem na estrutura, há outras fazendo o trabalho corpo a corpo nas ruas do bairro junto aos moradores e aos comerciantes. “O Procon Assembleia também está adesivando, entregando o Código de Defesa do Consumidor [CDC] nos comércios e falando sobre as palestras, ofertando os serviços da Assembleia”, detalhou.

DENÚNCIA – As denúncias feitas ao projeto Fiscaliza Roraima foram principalmente relativas à estrutura da Escola Estadual Severino Cavalcante.  Na pauta dos alunos está o não-funcionamento das centrais de ar, a baixa qualidade da merenda ofertada, além da limpeza do ambiente escolar. Segundo eles, alunos e professores são obrigados a conviver com as fezes dos pombos.

“Como faz muito calor, a gente fica agoniado. Daí abrimos a porta e as janelas, mas não conseguimos prestar muita atenção no assunto por conta do barulho”, relatou a aluna Maria Iane Souza, de 15 anos, aluna do 9º ano.

A aluna Ana Letícia dos Santos, 16 anos, após assistir a palestra sobre a Lei Maria da Penha, aprendeu que as decisões de mulher devem ser respeitadas.  “Quando uma mulher diz ‘não’, é não e acabou. O corpo é nosso e ninguém tem o direito de tocar, bater ou querer se aproveitar”, observou.

MARILENA FREITAS

SupCom ALE-RR

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