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EDUCAR É PREVENIR – Projeto contra o tráfico humano finaliza o ano com 27 escolas atendidas

Mário David Andreazza foi a última unidade de ensino do ano a receber o projeto que previne o tráfico de pessoas por meio da sensibilização da comunidade escolar

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

Com a proposta de alertar crianças e adolescentes sobre o risco do tráfico humano, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) encerrou na tarde desta sexta-feira (9), o ciclo de palestras em escolas públicas do projeto “Educar é Prevenir”.

Ao todo, já foram atendidas 27 unidades de ensino, por meio do Núcleo de Promoção, Prevenção e Atendimento às Vítimas de Tráfico de Pessoas, vinculado à Procuradoria Especial da Mulher da ALE-RR.

Após uma semana em que professores, técnicos e alunos discutiram o assunto dentro e fora de sala de aula, cerca de 300 estudantes do Ensino Médio regular participaram de uma roda de conversa com membros da Rede de Proteção, como Fórum Estadual da Criança e Adolescente, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Núcleo Reflexivo Reconstruir e Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher).  A roda de conversa foi realizada no pátio da escola, localizada no bairro Caimbé, zona Oeste de Boa Vista.

Aos 17 anos, o estudante do terceiro ano Erisson Barreto admitiu que não tinha noção da gravidade deste tipo de crime em Roraima. “Eu não sabia da realidade do nosso Estado, não só eu, mas acredito que muitos aqui não conheciam o que se passa debaixo do nosso nariz”.

Entre as etapas do projeto, está a de capacitar a equipe pedagógica e de apoio da escola para identificar possíveis situações de tráfico ou abuso dentro e fora da escola. Na quarta e quinta-feira, os professores aplicam estes conhecimentos em sala de aula, com materiais disponibilizados pela equipe do projeto.

Foi nesta capacitação que a estudante do segundo ano Eduarda Lima assistiu a um vídeo sobre uma vítima de tráfico humano. “Nossa, aquela história foi forte!”, comentou a adolescente ao revelar que não sabia da possibilidade de aliciadores estarem até mesmo dentro da escola.

Depois de participar do projeto, Eduarda absorveu dicas que irá repassar: “É importante não confiarmos em qualquer um. Não cair em qualquer conversa, as pessoas se aproximam nos momentos mais frágeis e não devemos acreditar em qualquer pessoa”, destacou.

ABUSO – Um caso de abuso contra uma adolescente foi identificado pela equipe pedagógica da escola Mário David Andreazza, recentemente. “Tomamos as possíveis providências e foi resolvido da melhor maneira”, relatou o gestor da instituição, Antônio Magalhães.

Para ele, esse tipo de projeto reforça os trabalhos de prevenção desenvolvidos nas instituições de ensino. “É de uma relevância muito grande, uma vez que os servidores se encontram capacitados para identificar se houver situações desta natureza”.

 

YASMIN GUEDES

SupCom ALE-RR

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