Comissão busca valorização de jovens por meio de projetos sociais

Grupo é presidido pelo deputado Renan Filho, que pretende articular projetos para estimular talentos artísticos, esportivos e educacionais

Desenvolver políticas e proteger o patrimônio artístico, além de ter atuação parlamentar ligada ao disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente é o objetivo da Comissão de Cultura e Juventude da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), presidida pelo deputado Renan Filho (PRB).

Em parceria com o deputado Jalser Renier (Solidariedade), Renan Filho ressalta que será montado um planejamento, juntamente com os outros deputados membros da comissão, para que sejam formuladas políticas públicas que enalteçam o talento dos jovens, sejam eles no campo esportivo, artístico ou educacional.

“Vamos montar uma política para que possamos trabalhar com firmeza essa questão da oportunidade, porque hoje tem muito talento no Estado que falta ser explorado”, disse.

O parlamentar destaca que trabalhar com a juventude roraimense sempre foi assunto de seu interesse pessoal. “A juventude do Estado precisa de oportunidades e nós iremos proporcionar isso a todos os jovens.”

Fazem parte da Comissão de Cultura e Juventude:

Renan Filho (PRB) – presidente

Neto Loureiro (PMB) – vice-presidente

Chico Mozart (PRP)

Dhiego Coelho (PTC)

Evangelista Siqueira (PT)

Texto: Jéssica Sampaio

Foto: Alex Paiva

SupCom ALE-RR

Palestras ajudam vítimas a identificar violência doméstica

Violência psicológica é tipo de agressão mais recorrente e desconhecida pelas mulheres

Muitas pessoas são vítimas de violências e não conseguem perceber que estão sofrendo agressão, ameaça ou ofensa. Por este motivo, a Procuradoria Especial da Mulher (PEM), ligada à Assembleia Legislativa de Roraima, tem realizado uma série de palestras por todo o Estado, com foco de informar sobre as leis de proteção, os tipos de violência doméstica e sobre a saúde da mulher.

Neste mês já foram realizadas palestras em Boa Vista, Caracaraí, Alto Alegre, Pacaraima e Cantá. A cada ação realizada, uma ou várias mulheres sentem como se as palavras estivessem sendo ditas diretamente para elas. “Disseram muita coisa que eu não estava ciente. Uma palavra dói mais do que um tapa e eu não sabia que isso era um crime”, disse uma das espectadoras da palestra ministrada pela equipe do Chame (Centro Humanitário de Apoio a Mulher) na última sexta-feira (22), no Cantá.

Violência psicológica

Diferente do que se imagina, não é preciso ser agredida fisicamente para estar em uma relação violenta. Algumas palavras e atitudes podem ferir a autoestima de uma mulher tanto quanto. E isso tem nome: violência psicológica. Esta é a forma mais subjetiva e, por isso, difícil de identificar.

A advogada do Chame, Fabiana Baraúna, explica que a violência psicológica é o tipo de agressão menos conhecida pelas mulheres. “A palestra é uma forma de quebrar esse ciclo de violência. Muitas mulheres quando passam por essa situação, não sabem o que fazer e desconhecem os seus direitos”, informou.

Segundo definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) a violência psicológica é entendida como: “Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.”

Quem se identificar em uma situação de violência ou ainda a instituição que quiser solicitar uma palestra do Chame, pode procurar a instituição pelo na rua Coronel Pinto, 524 ou pelo telefone (95) 98801-0522. As vítimas podem ter atendimento ainda por meio do ZapChame 98402-0502, que funciona 24 horas, todos os dias, e atende pessoas tanto da Capital quanto do Interior.

Texto: Vanessa Brito

Foto:  Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

ABRINDO CAMINHOS – Acompanhamento psicológico ajuda a melhorar desempenho de alunos

Além dos atendimentos individuais, equipe promove encontros para ajudar familiares nos desafios que envolvem o desenvolvimento de crianças e adolescentes

Casos de agressividade, isolamento social e desconcentração foram identificados entre os alunos do Abrindo Caminhos, programa da Assembleia Legislativa de Roraima. A instituição reuniu pais e responsáveis em uma roda de conversa para falar sobre a importância da saúde mental na criação dos filhos. O encontro foi realizado no fim da tarde desta sexta-feira, na sede localizada na avenida São Sebastião, 883, no bairro Cambará.

Os pais dos alunos afirmam que estas ações têm dado resultado. O aposentado Aurimar Almeida participou da terceira roda de conversa promovida pelo programa. Desde então, após colocar em prática as orientações repassadas pelas psicólogas, percebeu a mudança no comportamento da filha. “Ela mudou muito, maravilhosamente. Ela era uma pessoa que chegava da escola e ficava no quarto. Hoje ela mudou muito, conversa com todo mundo”.

Apesar de reconhecer a importância da abordagem deste tipo de tema pelos profissionais do programa, o eletricista Willian da Silva ressalta que os principais responsáveis pelo comportamento e educação dos filhos são os próprios pais. Ele frisou, que atualmente, muitos responsáveis “abandonaram” os filhos. “Os filhos vão para o quarto, os pais não percebem o quanto tempo ele está no celular, o que ‘tá’ fazendo, o que está pesquisando, se fez a tarefa da escola, se tem alguma tarefa para fazer”.

Para este pai, momentos como este são norteadores para aqueles que buscam um caminho para a condução saudável da vida do filho. “’Tá’ muito difícil mesmo com o mundo em que nós vivemos. Então eu acho que temos que nos preocupar mais com o que queremos para os nossos filhos”, reforçou.

A roda de conversa foi conduzida pelas psicólogas Camila Sales e Lauany Leal, que atuam no programa dando assistência psicológica aos alunos e familiares. Os encontros e os temas são escolhidos com base no que as profissionais identificam na instituição ou a pedido de pais que procuram o setor de acompanhamento psicológico.

“Conversamos com eles no atendimento psicológico, ou durante as aulas os professores notam algum comportamento diferente, agressivo ou pouco mais de isolamento, eles contam essa necessidade de acolher mais essa criança. Eles encaminham essa necessidade, e a gente atende individualmente, ou faz esse espaço coletivo”, explicou Camila.

A proposta é concentrar pais e responsáveis por estudantes em um ambiente tranquilo e descontraído para troca de experiência.

Abrindo Caminhos

O Abrindo Caminhos é um programa da Assembleia Legislativa de Roraima que oferece a crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, no horário oposto ao escolar, atividades que contribuem com o desenvolvimento social, econômico, cultural e educacional.

O programa social oferece à população aulas de balé, jiu-jítsu, futebol, informática, coral, jazz, teatro e ginástica rítmica. As modalidades também são disponibilizadas nos núcleos da Assembleia Legislativa no interior do Estado.

Texto: Yasmin Guedes

Foto: Alex Paiva

SupCom ALE-RR