Proposta é orientar a comunidade acadêmica para combater o tráfico humano e a exploração sexual
O projeto Educar é Prevenir, da Assembleia Legislativa, retomou nesta semana o trabalho voltado para a prevenção do tráfico humano e exploração sexual por meio de ações nas escolas. A primeira instituição de ensino deste ano a receber o trabalho será a Escola Estadual Tancredo Neves, na zona Oeste da Capital. Durante toda a semana, a comunidade escolar receberá orientações para reforçar o combate a este crime no Estado.
Nesta segunda-feira (13) a escola recebeu o material para as atividades a serem realizadas durante a semana. O trabalho segue com a capacitação de professores e funcionários da instituição nesta terça-feira (14).
Após receberem as informações, os professores trabalharão o conteúdo na sala de aula, na quarta e quinta-feira. Para finalizar, na sexta-feira (17), haverá uma roda de conversa com apresentação de trabalhos e a participação representantes das instituições que compões a Rede de Proteção.
As próximas escolas a serem visitadas serão Hildebrando Ferro Bittencourt (Bairro Dos Estados) em junho e Vitória Mota Cruz (Paraviana) em agosto.
Alunos como multiplicadores
Conforme o coordenador do projeto, Glauber Rolim, em quase dois anos de projeto, mais de 4 mil alunos de 22 escolas na Capital e cinco do interior, puderam conhecer mais sobre o crime de tráfico humano e da violência doméstica. Estes estudantes acabam ajudando a disseminar este conhecimento. “Nós temos duas fronteiras, um índice alto de tráfico de pessoas, de violência doméstica, exploração sexual”.
O projeto Educar é Prevenir é desenvolvido pelo Núcleo de Promoção, Prevenção e Atendimento às Mulheres Vítimas de Tráfico de Pessoas, da Procuradoria Especial da Mulher, ligada ao Poder Legislativo. A sede funciona na avenida Ville Roy, nº 5717, sala 208, no Centro de Boa Vista. Mais informações pelo 3624-8073.
Texto: Yasmin Guedes
Foto: SupCom ALE-RR
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