Alunas do Abrindo Caminhos participarão de torneio regional de Ginástica Rítmica

Meninas competirão pela primeira vez em evento deste porte, e se preparam física e psicologicamente para garantir um bom resultado

Nove alunas do programa Abrindo Caminhos, da Assembleia Legislativa, participarão do Torneio Regional de Ginástica Rítmica – Norte, de 3 a 7 de julho, em Manaus-AM. Esta é a primeira vez que elas participam de uma competição deste porte, e como parte da preparação, as alunas passam por aulas de jazz, expressão corporal e atendimento psicológico.

A delegação roraimense é composta por cinco alunas de Boa Vista e quatro de Alto Alegre. A coordenadora do programa Abrindo Caminhos, Viviane Lima, explica que além da preparação física, o acompanhamento emocional das atletas também é importante. “Decidimos que a partir de agora todas as crianças que participarem de um torneio vão passar com um psicólogo para que o resultado não as afete de maneira negativa.”

Na última sexta-feira (31) foi realizada uma tarde de atendimentos na sede do programa. A intenção é que sejam trabalhados pelo menos mais quatro encontros como este antes do torneio, para que elas estejam bem preparadas. Se classificadas, elas seguem para a etapa nacional.

Trabalhar a timidez e nervosismo é essencial para garantir que as meninas desenvolvam as técnicas de maneira correta. A professora de ginástica rítmica, Ludimila Moura, diz que está esperançosa em relação ao desenvolvimento das meninas na competição. “A expectativa é grande para que elas tragam medalhas de lá. Acredito que elas vão se sair bem.”

Para Ana Laura Ferreira, de 12 anos, a tarde foi importante para ela se sentir mais confiante na hora da competição. “Estamos treinando bastante para conseguir esse regional, e essa aula de expressão corporal me ajudou muito, porque eu estou muito nervosa e pude melhorar as minhas expressões na hora da dança.”

Texto: Bárbara Araújo

Foto: Alex Paiva

SupCom ALE-RR

Curso na Escola do Legislativo ensina métodos para educação de pessoas com deficiência

Demanda partiu de alunos de outros cursos, que demonstraram a necessidade de um conteúdo específico sobre educação especial

 

A escola é um dos primeiros contatos sociais do ser humano, por isso, é fundamental a prática da educação inclusiva para integrar pessoas com deficiência na sociedade. Com este foco, o curso Educação Especial, ofertado pela Escola do Legislativo Cursos Preparatórios – Unidade Silvio Botelho, trabalha as questões legais que asseguram esse tipo de educação, além de estratégias que possam ser colocadas em prática para garantir que a inclusão aconteça no ambiente estudantil.

A especialista em neuropedagogia Adriana Aguiar explicou que são poucos os profissionais que buscam se especializar para prestar um serviço inclusivo. A professora do curso explica que primeiro mostrará aos alunos um pouco sobre a história da educação inclusiva no mundo e no Brasil, para que eles entendam a exclusão sofrida por pessoas com deficiência ao longo dos anos. Após isso serão repassadas técnicas voltadas para a educação ao público que possui necessidades diferenciadas na aprendizagem.

A diretora da Escola do Legislativo, Cristina Mello, contou que a oferta do curso surgiu de uma demanda da própria comunidade. “Alguns alunos que já fazem curso aqui nos procuraram para saber sobre o assunto, pois têm pessoas na família com alguma deficiência. Depois de participar de um projeto de educação inclusiva escolar, decidimos ofertar o curso.”

 

Curso

 

No último sábado (01) a unidade iniciou uma nova turma com 187 pessoas. Durante o curso, serão abordados a integração e inclusão; conceitos básicos da lei de educação especial, produção de materiais inclusivos, e o AEE (Atendimento Especial Especializado), que as escolas tem por obrigação oferecer aos alunos com qualquer tipo de deficiência.

Outra turma em andamento já está em andamento, com orientações mais aprofundadas sobre o assunto. Ambas têm vagas abertas, sendo que para o segundo módulo é necessário já ter cursado o primeiro.

A professora ressalta que as instruções não são apenas para as pessoas que trabalham na área de educação, mas também para quem tem alguém na família com algum tipo de deficiência e precisa ser sensibilizado sobre a melhor maneira de lidar com isso.

Aluno do curso, Elias Freitas entende que é preciso que todos os setores da sociedade tenham esse pensamento inclusivo, por isso decidiu iniciar o curso. “Achei inovador ofertar um curso como esse de forma gratuita, porque abrange muito mais pessoas. Eu entendo que é preciso as pessoas terem esse pensamento inclusivo, não só na área da educação, mas também saúde e outras áreas que lidam com o público.”

Mais informações pelo telefone 98402-3402 ou diretamente na Escola do Legislativo, localizada na avenida Sólon Rodrigues Pessoa, 1313, Silvio Botelho.

Texto: Bárbara Araújo

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR