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Aluna do programa Abrindo Caminhos ganha bolsa de estudos em escola de dança

O uso do corpo como forma de expressão artística, por meio de movimentos leves e sutis, chamou a atenção da aluna Emilly Maria Sena, 17 anos, que após dois anos participando das aulas de teatro do programa Abrindo Caminhos resolveu se aventurar no jazz. A dedicação fez com que ela conseguisse uma bolsa integral de estudos na escola de dança Espaço & Cia Well Souza.

Emilly começou no programa Abrindo Caminhos, da Assembleia Legislativa de Roraima, em 2016, e desde então, dedicou as suas tardes a ensaios e ensinamentos culturais nas aulas de balé e teatro. Mas foi em 2018, após assistir uma apresentação de jazz que ela se apaixonou pelo estilo e agora tem a oportunidade de estudá-lo em uma escola de dança de renome.

“Eu gostava de dançar quando era menor, assistia séries e filmes que tinham essa pegada mais artística, mostrando as pessoas dançando, se movimentando”, lembrou Emilly enquanto comentava sobre o início de suas aulas.

A liberdade de movimentos feitos é uma das características principais do jazz. Para Emilly, as aulas a ajudaram a evoluir tanto de maneira pessoal quanto emocional, se tornando mais segura e determinada. “Nesse tempo em que participei do programa eu tive muitas oportunidades, e hoje até penso em, quem sabe no futuro, me tornar uma professora de dança também”, completou.

O talento e a evolução da postura da Emily chamaram a atenção do professor Well Souza. Para incentivar a jovem a continuar nessa atividade, ele a convidou para fazer parte da escola de dança.

“O jazz, querendo ou não, trabalha muito o lado social e comunicativo do aluno e depois de algum tempo nas aulas, eu senti o desenvolvimento da Emily. Para que após a saída do programa ela ainda pudesse continuar praticando, eu ofereci a bolsa para ela”, explicou o professor.

Atualmente, mais de 6 mil alunos já passaram ou estão matriculados no programa Abrindo Caminhos. A iniciativa da Assembleia Legislativa atende famílias que enfrentam dificuldade sociais e econômicas para matricular os filhos em atividades complementares. E é por meio deste projeto que crianças de 5 a 17 anos têm acesso a aulas de balé, ginástica rítmica, jiu-jítsu, futebol, jazz, informática, coral, teatro, violão, karatê e teatro.

Texto: Mairon Compagnon

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALERR

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